Por José Dirceu, em seu blog:
É interessante notar que jornais conservadores internacionais e nacionais que recentemente fizeram críticas – em sua maioria infundada – à economia brasileira saíram aplaudindo a decisão do governo de zerar o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para estrangeiros. Já tratei dessa decisão aqui ontem e disse que ela é uma consequência da alta da Selic.
Vejam o que disse o Financial Times: “Brasil parece retornar à ortodoxia econômica". Para o jornal, “o Brasil acabou com uma das pedras angulares de sua guerra cambial contra a entrada de capital externo ao cortar o imposto sobre investimentos estrangeiros em títulos de renda fixa”.
Em outro texto, o jornal afirma que o imposto era alvo de “ódio” de muitos “investidores” porque seria “arbitrário e imprevisível”.
O Wall Street Journal deu em título: "Brasil é um sinal das mudanças nos mercados". Para encontrar um sinal de como os mercados mudaram, olhe para o Brasil, diz o artigo do jornalão.
Vejam trechos da matéria: "Em 2010, o Brasil estava tão nervoso com a força do real que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, declarou que o mundo estava entrando em uma ‘guerra cambial’. Para conter os fluxos de entrada de capital especulativo, focado no curto prazo, e frear o avanço do real, o país impôs uma taxa sobre a entrada de capital estrangeiro no mercado de bônus. Posteriormente o real caiu cerca de 20%”.
E o jornal usa o velho argumento da inflação: “Agora, em junho de 2013, as moedas de mercados emergentes em todo o mundo vêm sendo prejudicadas pelo rali do dólar. Uma pequena fraqueza no câmbio é, no geral, considerada boa para as exportações, mas muita fraqueza é um risco para a entrada de investimentos e uma potencial fonte de inflação excessiva, pois aumenta os custos das importações”.
É interessante notar que jornais conservadores internacionais e nacionais que recentemente fizeram críticas – em sua maioria infundada – à economia brasileira saíram aplaudindo a decisão do governo de zerar o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para estrangeiros. Já tratei dessa decisão aqui ontem e disse que ela é uma consequência da alta da Selic.
Vejam o que disse o Financial Times: “Brasil parece retornar à ortodoxia econômica". Para o jornal, “o Brasil acabou com uma das pedras angulares de sua guerra cambial contra a entrada de capital externo ao cortar o imposto sobre investimentos estrangeiros em títulos de renda fixa”.
Em outro texto, o jornal afirma que o imposto era alvo de “ódio” de muitos “investidores” porque seria “arbitrário e imprevisível”.
O Wall Street Journal deu em título: "Brasil é um sinal das mudanças nos mercados". Para encontrar um sinal de como os mercados mudaram, olhe para o Brasil, diz o artigo do jornalão.
Vejam trechos da matéria: "Em 2010, o Brasil estava tão nervoso com a força do real que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, declarou que o mundo estava entrando em uma ‘guerra cambial’. Para conter os fluxos de entrada de capital especulativo, focado no curto prazo, e frear o avanço do real, o país impôs uma taxa sobre a entrada de capital estrangeiro no mercado de bônus. Posteriormente o real caiu cerca de 20%”.
E o jornal usa o velho argumento da inflação: “Agora, em junho de 2013, as moedas de mercados emergentes em todo o mundo vêm sendo prejudicadas pelo rali do dólar. Uma pequena fraqueza no câmbio é, no geral, considerada boa para as exportações, mas muita fraqueza é um risco para a entrada de investimentos e uma potencial fonte de inflação excessiva, pois aumenta os custos das importações”.
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