Por Altamiro Borges
O Senado aprovou ontem (5) a indicação de Luís Roberto Barroso para ministro do Supremo Tribunal Federal. A sabatina durou quase sete horas na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e o advogado teve 59 votos favoráveis e seis contrários. Diante das recentes conversões midiáticas dos juízes do STF, ainda não dá para prever como será a postura do 11º ministro da casa. De qualquer forma, a mídia parece que não gostou muito do resultado. Desconsolado, o Estadão estampou na manchete: “No Senado, Barroso diz que STF foi ‘duro’ no mensalão”. Já a Folha foi ainda mais corrosiva: “Não aceito pressão no mensalão, diz ministro do STF”.
Durante a sabatina, Luís Roberto Barroso afirmou que pretende participar da fase final do julgamento do chamado “mensalão do PT” e foi incisivo ao dizer que o seu voto não será pautado por ninguém. “Eu juro aos senhores que eu não estudei o mensalão, sobretudo as questões que estão em aberto, a questão de lavagem de dinheiro e a questão de crime de quadrilha... Eu vou fazer o que eu acho certo, o que o meu coração me disser que é certo. Ninguém me pauta: nem governo, nem imprensa, nem opinião pública, nem acusados”. Ele também fez uma crítica indireta ao processo em curso, afirmando que o julgamento do “mensalão” representou “um ponto fora da curva” no STF, que foi mais duro do que em outros casos.
O novo ministro também defendeu a independência e a harmonia entre os poderes e afirmou que o STF só deve agir quando houver omissão do Congresso, rejeitando a onda recente da judicialização da política. “Onde há uma decisão política, respeita-se; onde não há uma decisão política é preciso resolver o problema e, mais do que isso, onde haja um direito fundamental e de uma minoria, o Judiciário precisa ser mais diligente”. Ele ainda opinou que o poder de investigação do Ministério Público deve ocorrer apenas em “casos excepcionais”.
Sem se intimidar diante da gritaria dos setores conservadores do parlamento – o senador evangélico Magno Malta (PR-ES) foi um dos mais duros nas críticas –, Barroso voltou a defender o aborto de fetos anencéfalos e a união homoafetiva, pregando “mais tolerância” e um “pensamento plural”. Ao final da sabatina, o novo ministro recebeu elogios até de parlamentares da oposição demotucana. A indicação da presidenta Dilma Rousseff foi elogiada por vários senadores. A mídia, contudo, já reclama da votação "festiva" no Senado. Ela critica a "independência" do novo ministro, que garante que não se submeterá às pressões externas - inclusive da imprensa. A conferir como será a sua atuação!
O Senado aprovou ontem (5) a indicação de Luís Roberto Barroso para ministro do Supremo Tribunal Federal. A sabatina durou quase sete horas na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e o advogado teve 59 votos favoráveis e seis contrários. Diante das recentes conversões midiáticas dos juízes do STF, ainda não dá para prever como será a postura do 11º ministro da casa. De qualquer forma, a mídia parece que não gostou muito do resultado. Desconsolado, o Estadão estampou na manchete: “No Senado, Barroso diz que STF foi ‘duro’ no mensalão”. Já a Folha foi ainda mais corrosiva: “Não aceito pressão no mensalão, diz ministro do STF”.
Durante a sabatina, Luís Roberto Barroso afirmou que pretende participar da fase final do julgamento do chamado “mensalão do PT” e foi incisivo ao dizer que o seu voto não será pautado por ninguém. “Eu juro aos senhores que eu não estudei o mensalão, sobretudo as questões que estão em aberto, a questão de lavagem de dinheiro e a questão de crime de quadrilha... Eu vou fazer o que eu acho certo, o que o meu coração me disser que é certo. Ninguém me pauta: nem governo, nem imprensa, nem opinião pública, nem acusados”. Ele também fez uma crítica indireta ao processo em curso, afirmando que o julgamento do “mensalão” representou “um ponto fora da curva” no STF, que foi mais duro do que em outros casos.
O novo ministro também defendeu a independência e a harmonia entre os poderes e afirmou que o STF só deve agir quando houver omissão do Congresso, rejeitando a onda recente da judicialização da política. “Onde há uma decisão política, respeita-se; onde não há uma decisão política é preciso resolver o problema e, mais do que isso, onde haja um direito fundamental e de uma minoria, o Judiciário precisa ser mais diligente”. Ele ainda opinou que o poder de investigação do Ministério Público deve ocorrer apenas em “casos excepcionais”.
Sem se intimidar diante da gritaria dos setores conservadores do parlamento – o senador evangélico Magno Malta (PR-ES) foi um dos mais duros nas críticas –, Barroso voltou a defender o aborto de fetos anencéfalos e a união homoafetiva, pregando “mais tolerância” e um “pensamento plural”. Ao final da sabatina, o novo ministro recebeu elogios até de parlamentares da oposição demotucana. A indicação da presidenta Dilma Rousseff foi elogiada por vários senadores. A mídia, contudo, já reclama da votação "festiva" no Senado. Ela critica a "independência" do novo ministro, que garante que não se submeterá às pressões externas - inclusive da imprensa. A conferir como será a sua atuação!
3 comentários:
BARBOSA DESDENHA DO CONGRESSO: "WHO CARES?"
Explique-se: presidente do STF usa a língua inglesa para manifestar seu desapreço pela promulgação, no Congresso, da PEC que criar quatro novos tribunais regionais federais; Joaquim Barbosa defendia que competência é do Judiciário; vice-procuradora-geral da República Deborah Duprat concordou com Legislativo; derrotado, JB deu de ombros: "Who cares (quem se importa)?", disse; "Nada a dizer"; ok, Mr. Barbosa
6 DE JUNHO DE 2013 ÀS 19:40
LÁ VEM O MATUTO COM ‘O DIÁRIO DO MENTIRÃO & DE OUTRAS MENTIRAS’ NAS MÃOS ‘SUJAS’!...
... Além de "escondedor seletivo de provas processuais", portanto "notório" (sic) *'praticante militante' de ações de natureza estelionatária, o 'Joaquim Coitado do Ruy Barbosa' usa todo o pernosticismo beócio para desfocar os dele; equívocos "de causar invejas trepidantes" (idem sic) a qualquer rábula de esquina - ou de porta de cadeia!...
Esse Joaquim deveria, simplesmente(!), falar a língua da verdade: é essa que o honesto, impávido e sapiente povo trabalhador brasileiro compreende - propugna e concede o merecido [e devido] respeito e autêntico apreço!...
República de 'Nois' Bananas
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo
O ESCÂNDALO DO SÉCULO(!) ‘O MENTIRÃO’ &$ OS SEUS PROTAGONISTAS ESTÃO NUS – E EXALANDO UM MIASMA COMUM INSUPORTÁVEL – E INACEITÁVEL! PUNIÇÕES EXEMPLARES JÁ!…
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Barbosa e ex-procurador geral esconderam provas que poderiam mudar julgamento do mensalão
publicado em 3 de junho de 2013
[A matéria reveladora foi produzida pela jornalista Maria Inês Nassif (e já repercutida em todos os blogues ‘sujos’! Óbvio que o PIGolpista/terrorista – e réu no processo – iria ‘ocultar’ mais essas verdades!)
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=22136
VIVA O BOM JORNALISMO! E A INTERNET!]
LÁ VEM O MATUTO VAGANDO NAS TREVAS COM 'O DIÁRIO DO MENTIRÃO' NAS MÃOS!
… Esse indecoroso e delinquente ‘Joaquim Coitado do Ruy Barbosa’ deverá ser levado às barras da Justiça! Mais um delito gravíssimo perpetrado por esse aloprado! A falsidade ideológica, ocultação de documentos e provas etc provocaram prejuízos de todas as ordens aos réus! Portanto, o JB terá que ressarci-los! Esse fanfarrão tem que ser denunciado ao país como um autêntico pilantra e falsário! Não foi à toa que dos quatro diretores do Banco do Brasil somente o Henrique Pizzolato foi condenado! Os outros três, indicados por FHC (sic), foram sumariamente absolvidos! ! Cadeia é pouco – para ele, o Robert(o) Gurgel, o Antônio Fernando de Souza, o ‘Merdal’ Pereira, os Marinhos, os civitas &$ demais comparsas!…
… Canalhas!… Ficarão impunes?!… A história do Brasil tem que passar a limpo essa que é, indiscutivelmente, uma das maiores sacanagens já experienciadas pela sociedade humana – pelo menos, do que eu tenho notícia!…
UM DIA DE SILÊNCIO [PÓSTUMO]! A humanidade fracassou!…
“O menino pobre que traiu o Brasil!” Uma lástima! Lamentável! E Abomináveis: certos tipos de “gente”!…
“NUMDISSE”?! “supremoTF”: aspas monstruosas e letras submicroscópicas!
República Desses Infames Bananas Impunes
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo
O MAIOR FIASCO DA HISTÓRIA
Enviado por Miguel do Rosário on 05/06/2013 – 3:53
A história de uma farsa – Capítulo 8
A pedrinha de David
Desde o início, o processo do mensalão ofereceu um triste espetáculo de mentiras, traições, covardia. O julgamento no STF não foi diferente. Os ministros mais famosos por seu respeito ao garantismo e à letra da Constituição mancharam sua própria história ao capitularem à infame pressão de uma mídia notoriamente engajada politica e partidariamente.
Entretanto, a história registrará ao menos um exemplo de heroísmo. Um heroísmo prosaico, delicado, feminino, composto apenas de inteligência, amor, lealdade e desejo de justiça.
Falo da gentil e doce Andrea Haas, arquiteta e esposa de Henrique Pizzolato. Quando a história definitiva do julgamento for escrita, seu nome não poderá ser esquecido como aquela que lançou a pedrinha que ajudou a derrubar um dos homens mais poderosos do país, o atual presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa.
A ironia é que diversos réus contrataram os escritórios de direito mais competentes da America Latina, incluindo Marcio Thomaz Bastos, um dos maiores criminalistas brasileiros, mas ao cabo foi Pizzolato, o réu mais frágil financeiramente (seus advogados, embora bons, trabalham praticamente de graça), quem teve a defensora mais combativa e mais astuta. Sua própria esposa.
Quando o mundo inteiro parecia desabar sobre a cabeça do casal, Andrea Haas começou a estudar o caso por conta própria. Sozinha, elaborou para seu marido a mais contundente defesa que um réu jamais sonhou ter.
(...)
Agora, mais que nunca, cresce a convicção de que a população brasileira foi mais uma vez vítima. Promoveu-se, em canais de tv que são concessão pública e que recebem bilhões de reais de publicidade pública, uma mentira ao povo, de que o julgamento seria uma vitória “histórica” contra a corrupção. Foi o contrário. Testemunhamos o maior fiasco da história do STF, uma capitulação vergonhosa ao poder da mídia, ao conservadorismo e a todos os setores derrotados pelo sufrágio popular. O processo conhecido por mensalão foi a oportunidade para se obter uma revanche à vitória eleitoral de Lula em 2002, e para isso arrolaram-se todos os truques, todas as mentiras, todas as armas ainda à disposição do conservadorismo.
Derrotar essa mentira, ou este “mentirão”, conforme bem denominou a corajosa jornalista Hildegard Angel, é uma tarefa coletiva de todos os que lutam por justiça.
A corrupção tem de ser combatida duramente, e temos que aprimorar constantemente nossos hábitos políticos, mas jamais conseguiremos isso condenando inocentes e chancelando farsas.
Por jornalista Miguel do Rosário
A HISTÓRIA COMPLETA - EM CAPÍTULOS!
Prefácio: Mensalão, a história de uma farsa.
Capítulo 1: Acusações contra Pizzolato lembram Dreyfus e Kafka.
Capítulo 2: O caso Visanet.
Capítulo 3: As bombas lá fora.
Capítulo 4: Tirem as crianças da sala.
Capítulo 5: As bombas aqui dentro.
Capítulo 6: A história não anda de avião.
Capítulo 7: O julgamento do povo.
em
http://www.ocafezinho.com/2013/06/05/o-maior-fiasco-do-seculo/
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“NUMDIZIA”?!: “supremoTF”: aspas monstruosas e letras submicroscópicas!
República Desses Bananas Infames – e Impunes
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo
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