segunda-feira, 4 de maio de 2015

BNDES rechaça mentiras da "Época"

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Por Altamiro Borges

Num texto consistente e incisivo, o Instituto Lula já apontou as “sete mentiras” da “Época” contra o líder petista. Mas o pasquim da famiglia Marinho – talvez concorrendo em baixarias com a “Veja” – não recuou nas suas insinuações sobre o “tráfico de influência” do ex-presidente. Em nota lacônica postada em seu site, a revista reafirmou que “mantém integralmente o que publicou na reportagem de capa desta semana, ‘Lula, o operador’”. Já o jornalista-jagunço Diogo Escosteguy, que chefia a divisão de escândalos e calúnias da “Época”, tentou se passar por vítima. Em seu Twitter, ele pediu a “solidariedade” das entidades de classe que “nos representam”. Baita ironia de um arquirrival do sindicalismo e das lutas dos trabalhadores, serviçal dos filhos ricaços de Roberto Marinho.

A “reporcagem” da revista até agora não teve maior repercussão no restante da mídia. A sua total inconsistência talvez tenha afugentado os mais cautelosos. Mesmo assim, os efeitos são danosos. No terreno político, a oposição demotucana – hoje totalmente pautada e guiada pela mídia partidarizada – já rosna com a hipótese da abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os empréstimos efetuados pelo BNDES nas transações de empreiteiras brasileiras no exterior. Já no campo econômico, o escândalo forjado pela “Época” cria um clima de instabilidade para os negócios e prejudicam as relações comerciais do país. Neste sentido, vale conferir a resposta do BNDES às mentiras da revista que prejudicam o Brasil:

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O BNDES repudia as ilações feitas pela reportagem da Revista Época ("Lula, o operador"). Os procedimentos adotados pelo Banco nos financiamentos mencionados pela revista são absolutamente regulares, pautados pelas melhores práticas bancárias e rigorosamente dentro do que determina a lei.

O ex-presidente Lula não interferiu, nem poderia, em nenhum processo do BNDES. Foram seguidos todos os critérios impessoais de análise, com a participação de dezenas de técnicos concursados e órgãos colegiados, além da exigência de garantias sólidas. Como resultado destes procedimentos, a inadimplência nos financiamentos para exportação do BNDES é praticamente inexistente.

Diferentemente do que insinua a revista, nos financiamentos a exportações de bens e serviços brasileiros feitos pelo BNDES não há nenhuma preferência ou privilegio a qualquer país. O objetivo é sempre abrir postos de trabalho no Brasil e trazer divisas para nossa balança comercial. Desde 1998, o BNDES financiou exportações brasileiras para 45 destinos diferentes, sendo que o país que mais recebeu recursos do Banco foram os EUA.

Nas referidas operações, o BNDES atua de maneira análoga a outras agências de crédito à exportação, oferecendo condições de isonomia competitiva para que as companhias brasileiras possam enfrentar concorrentes no mercado internacional. O BNDES se orgulha de sua atuação internacional, gerando divisas, empregos e renda no Brasil.


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1 comentários:

Anônimo disse...

A reporcagem até agora repercutiu só no New York Times, Washington Post, El Pais, Bloomberg, Reuters..."A sua total inconsistência talvez tenha afugentado os mais cauteloso