Editorial do site do Instituto Telecom:
O que poderia haver em comum numa parceria entre o Facebook, a Fundação Bill Gates, o fundador da Wikipedia, Jimmy Wales, e personalidades como o líder da banda U2, Bono Vox, e a cantora colombiana Shakira? A resposta foi dada por Mark Zuckerberg, fundador e presidente do Facebook.
Em discurso realizado na ONU (Organização das Nações Unidas), Zuckerberg explicou a campanha One e seu projeto, o internet.org: “Se realmente queremos unir as nações no mundo, vamos começar a conectar o mundo. (…) Se conectarmos os mais de quatro bilhões que ainda não estão online, temos uma oportunidade histórica de levantar um mundo inteiro nas próximas décadas”.
O projeto, criado há cerca de um ano e que tem recebido fortes críticas, se espalha pelo mundo. Na Índia, a propaganda tem como mote a singela pergunta: “Você quer ter serviços online gratuitos na Índia?”. Na TV aberta brasileira, a campanha relaciona o Facebook ao Internet.org.
Mas, por que várias entidades da sociedade civil, inclusive o Instituto Telecom, estão tão preocupadas com algo que parece só trazer benefícios para a sociedade brasileira e mundial? Um projeto que fala em levar a internet para os mais pobres?
Em carta encaminhada à presidenta Dilma Roussef, em abril, as inúmeras entidades que a subscrevem destacam: “pelo que foi apurado sobre o projeto até o momento, acreditamos que ao prometer acesso gratuito e exclusivo a determinados serviços e aplicativos o Facebook está, na verdade, limitando o acesso à internet aos demais serviços existentes na rede e oferecendo aos que têm menos recursos econômicos o acesso a apenas uma parte do que constitui a internet, o que viola os fundamentos e princípios basilares do Marco Civil da Internet (Lei nº 12.965).”
Nós, do Instituto Telecom, concordamos. E recordamos o alerta do livro Impérios da Comunicação – “a história mostra uma progressão característica das tecnologias da informação: de um simples passatempo à formação de uma indústria; de engenhocas improvisadas a produtos maravilhosos; de canal de acesso livre a meio controlado por um só cartel ou corporação – do sistema aberto para o fechado”.
Não será esse o objetivo real do Facebook?
O que poderia haver em comum numa parceria entre o Facebook, a Fundação Bill Gates, o fundador da Wikipedia, Jimmy Wales, e personalidades como o líder da banda U2, Bono Vox, e a cantora colombiana Shakira? A resposta foi dada por Mark Zuckerberg, fundador e presidente do Facebook.
Em discurso realizado na ONU (Organização das Nações Unidas), Zuckerberg explicou a campanha One e seu projeto, o internet.org: “Se realmente queremos unir as nações no mundo, vamos começar a conectar o mundo. (…) Se conectarmos os mais de quatro bilhões que ainda não estão online, temos uma oportunidade histórica de levantar um mundo inteiro nas próximas décadas”.
O projeto, criado há cerca de um ano e que tem recebido fortes críticas, se espalha pelo mundo. Na Índia, a propaganda tem como mote a singela pergunta: “Você quer ter serviços online gratuitos na Índia?”. Na TV aberta brasileira, a campanha relaciona o Facebook ao Internet.org.
Mas, por que várias entidades da sociedade civil, inclusive o Instituto Telecom, estão tão preocupadas com algo que parece só trazer benefícios para a sociedade brasileira e mundial? Um projeto que fala em levar a internet para os mais pobres?
Em carta encaminhada à presidenta Dilma Roussef, em abril, as inúmeras entidades que a subscrevem destacam: “pelo que foi apurado sobre o projeto até o momento, acreditamos que ao prometer acesso gratuito e exclusivo a determinados serviços e aplicativos o Facebook está, na verdade, limitando o acesso à internet aos demais serviços existentes na rede e oferecendo aos que têm menos recursos econômicos o acesso a apenas uma parte do que constitui a internet, o que viola os fundamentos e princípios basilares do Marco Civil da Internet (Lei nº 12.965).”
Nós, do Instituto Telecom, concordamos. E recordamos o alerta do livro Impérios da Comunicação – “a história mostra uma progressão característica das tecnologias da informação: de um simples passatempo à formação de uma indústria; de engenhocas improvisadas a produtos maravilhosos; de canal de acesso livre a meio controlado por um só cartel ou corporação – do sistema aberto para o fechado”.
Não será esse o objetivo real do Facebook?
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