quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

'Economia será decepcionante'... no mundo!

Por Altamiro Borges

Os urubólogos da mídia nativa adoram difundir que a economia capitalista mundial está em plena recuperação, rumo ao paraíso, enquanto o Brasil caminha para o desastre. A culpa seria do governo Dilma, que não adota todas as medidas amargas exigidas pelo “deus-mercado”. Porém, quando este diagnóstico é desmentido, os tais analistas do mercado – nome fictício dos porta-vozes dos rentistas – se fingem de mortos. Nesta quarta-feira (30), em artigo publicado no jornal alemão “Handelsblatt”, a própria diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), a paparicada Christine Lagarde escreveu que o crescimento global em 2016 será “decepcionante”. Ou seja: o problema não é unicamente brasileiro, mas mundial. A mídia nativa não deu manchete para esta conclusão.

Segundo a chefona do FMI, a perspectiva de aumento da taxa de juros nos EUA e a desaceleração na China estão contribuindo para a incerteza e para elevar o risco de vulnerabilidade econômica ao redor do mundo. Ela ainda destaca como aspectos preocupantes a crescente desaceleração do comércio global e a queda dos preços das matérias-primas, que afeta principalmente as economias baseadas na exportação de commodities. A expressão maior dos abutres rentistas critica até o setor financeiro, que em muitos países apresenta fraquezas e gera maiores vulnerabilidades às economias domésticas. “Tudo isso significa que o crescimento global será decepcionante e desigual em 2016", conclui Christine Lagarde.

Será que Miriam Leitão, Carlos Alberto Sardenberg, Alexandre Schwartsman e outros urubólogos de plantão – que adoram amplificar o clima de pessimismo com relação ao Brasil por razões ideológicas, políticas e mercantis –, darão destaque às conclusões da chefona do FMI?

*****

Leia também:


1 comentários:

Unknown disse...

Claro que náo e vão tentar de tudo pra esconder. Viva a imprensa alternativa que no informam, graças a internet, só serão manipulado quem é preguiçoso e não gosta de ler por pura preguiça.