Do blog Diário do Centro do Mundo:
Uma pessoa que trabalhou na construção da Paraty House relatou a história abaixo ao DCM, sob a condição de anonimato:
Acabo de ler uma reportagem publicada pelo DCM sobre a Paraty House.
Trabalhei alguns meses na praia de Santa Rita (entre dezembro de 2010- março de 2011) acompanhando implantação de paisagismo no local.
Na época estava sendo construída uma casa de massagem próximo ao tobogã. O que poderia contar é que a casa é da Paula Marinho (filha de João Roberto), casada com Alexandre. [Nota: Paula e Alexandre se divorciaram.]
Na época estava sendo montado um viveiro de aves (uma cacatua e um papagaio cinza africano já viviam na gaiola na laje da casa). Estava sendo feito também o plantio de um pomar (com árvores adultas acima do nível da laje superior).
O paisagismo da Santa Rita foi projetado por Gil Fialho, e uma ex-funcionária acabou por gerenciar a execução do plantio.http://www.gilfialho.com.br/pt/#o-projeto/61/Residência PM [Nota: este link, agora, vai dar em nada.]
Acompanhei a compra das plantas usadas para “beirar” o caminho que seguia da praia até a casa de massagem. Alguns dos jardineiros já conheciam o lugar.
Para subir nas lajes ou chegar ao heliponto, os caminhos são muito íngremes, e mais íngreme foi o local escolhido para ser o viveiro de aves, onde tudo já tinha sida concretado.
No heliponto as frondosas árvores de fruta-pão são podadas periodicamente para manter a área livre — claro, sem autorização.
O responsável pela venda e plantio das árvores adultas, Carlos Behr da empresa Big Trees, apareceu num único dia, um domingo lindo e ensolarado. Ele se gabou por ter vendido uma oliveira de mais de 200 anos. Ela foi plantada na praia no lugar de um algodoeiro, hibiscus tiliaceus, arrancado sem autorização. Behr se gabou também por tê-la trazido de um “canal”- contrabando.
Exceto pela oliveira, plantada com escavadeira, as árvores adultas tiveram de ser empurradas morro acima por uns oito homens, um dos quais perdeu parte do dedo nessa brincadeira.
A maricultura dos Marinhos segue a mesma característica da maricultura de Luciano Hulk. [Nota: maricultura é a atividade humana de produzir nos mares seres aquáticos. Trata-se de produção artificial, uma vez que não se dá de forma espontânea na natureza, mas sim induzida e controlada pela ação do homem.]
No caso da Paraty House, o que se fez foi uma fazenda marinha de fachada para impedir acesso das pessoas e embarcações à praia. As lanternas (estruturas onde os moluscos ficam armazenados) possuíam 4-6 animais completamente abandonados. Em suma, era uma aquicultura mentirosa.
Atendi Paula Marinho na casa. Não há explicações diante da negativa dos Marinhos em relação à Paraty House e da falta de provas que os liguem ao imóvel.
Infelizmente é um testemunho (se não o único, um dentre poucos) contra todas as medidas de blindagem legal tomadas pelos Marinhos.
Uma pessoa que trabalhou na construção da Paraty House relatou a história abaixo ao DCM, sob a condição de anonimato:
Acabo de ler uma reportagem publicada pelo DCM sobre a Paraty House.
Trabalhei alguns meses na praia de Santa Rita (entre dezembro de 2010- março de 2011) acompanhando implantação de paisagismo no local.
Na época estava sendo construída uma casa de massagem próximo ao tobogã. O que poderia contar é que a casa é da Paula Marinho (filha de João Roberto), casada com Alexandre. [Nota: Paula e Alexandre se divorciaram.]
Na época estava sendo montado um viveiro de aves (uma cacatua e um papagaio cinza africano já viviam na gaiola na laje da casa). Estava sendo feito também o plantio de um pomar (com árvores adultas acima do nível da laje superior).
O paisagismo da Santa Rita foi projetado por Gil Fialho, e uma ex-funcionária acabou por gerenciar a execução do plantio.http://www.gilfialho.com.br/pt/#o-projeto/61/Residência PM [Nota: este link, agora, vai dar em nada.]
Acompanhei a compra das plantas usadas para “beirar” o caminho que seguia da praia até a casa de massagem. Alguns dos jardineiros já conheciam o lugar.
Para subir nas lajes ou chegar ao heliponto, os caminhos são muito íngremes, e mais íngreme foi o local escolhido para ser o viveiro de aves, onde tudo já tinha sida concretado.
No heliponto as frondosas árvores de fruta-pão são podadas periodicamente para manter a área livre — claro, sem autorização.
O responsável pela venda e plantio das árvores adultas, Carlos Behr da empresa Big Trees, apareceu num único dia, um domingo lindo e ensolarado. Ele se gabou por ter vendido uma oliveira de mais de 200 anos. Ela foi plantada na praia no lugar de um algodoeiro, hibiscus tiliaceus, arrancado sem autorização. Behr se gabou também por tê-la trazido de um “canal”- contrabando.
Exceto pela oliveira, plantada com escavadeira, as árvores adultas tiveram de ser empurradas morro acima por uns oito homens, um dos quais perdeu parte do dedo nessa brincadeira.
A maricultura dos Marinhos segue a mesma característica da maricultura de Luciano Hulk. [Nota: maricultura é a atividade humana de produzir nos mares seres aquáticos. Trata-se de produção artificial, uma vez que não se dá de forma espontânea na natureza, mas sim induzida e controlada pela ação do homem.]
No caso da Paraty House, o que se fez foi uma fazenda marinha de fachada para impedir acesso das pessoas e embarcações à praia. As lanternas (estruturas onde os moluscos ficam armazenados) possuíam 4-6 animais completamente abandonados. Em suma, era uma aquicultura mentirosa.
Atendi Paula Marinho na casa. Não há explicações diante da negativa dos Marinhos em relação à Paraty House e da falta de provas que os liguem ao imóvel.
Infelizmente é um testemunho (se não o único, um dentre poucos) contra todas as medidas de blindagem legal tomadas pelos Marinhos.
1 comentários:
O link ainda continua valendo, no horário que eu li esta mensagem (02.03.2016, 23:12 na hora de Brasília).
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