Do site Vermelho:
Trabalhadores no serviço público municipal e estadual de São Paulo tiveram um dia de mobilizações nesta sexta-feira (27). Na Praça da República, rechaçaram o projeto de lei de autoria do governo Geraldo Alckmin (PSDB), que congela investimentos em áreas estratégicas por dois anos. Já na Praça do Patriarca, reivindicaram o fim da tramitação da reforma da Previdência, capitaneada pelo presidente Michel Temer (PMDB). Todos se encontraram no final da tarde na Avenida Paulista.
A presidenta da Apeoesp – sindicato dos professores do estado, Bebel Noronha, lembrou que a unidade do ato desta sexta-feira foi também um aquecimento para o dia nacional de lutas e paralisações marcado para 10 de novembro, envolvendo as centrais sindicais e movimentos sociais. "Precisamos ocupar as ruas de todo o país para barrar essas reformas."
“Servidores estão protestando contra o projeto (PL 920) que o Alckmin levou para a Assembleia Legislativa para congelar o salário dos funcionários públicos, a carreira deles. Existe também a possibilidade da contribuição previdenciária aumentar de 11% para 14%. Então, é um arraso que esse governo quer promover contra os funcionários públicos”, disse o vereador Toninho Vespoli (Psol), que compareceu aos atos e observou a unidade de diferentes categorias e representantes de diversas centrais sindicais na organização. “É um ato unificado contra o desmonte que o Alckmin pretende realizar com os servidores públicos, em conjunto com o prefeito João Doria (PSDB).”
O presidente da CUT São Paulo, Douglas Izzo, acrescentou a importância de barrar os efeitos da reforma trabalhista, já sancionada por Temer. “Hoje é dia de luta contra o arrocho salarial, as privatizações, a terceirização, o PL 920 do Alckmin, que congela investimentos públicos, em defesa do pré-sal e das empresas públicas. Pela valorização dos servidores e do serviço público. Também é dia de coletar assinaturas pelo projeto de iniciativa popular pela anulação da reforma trabalhista”, disse.
Como disse Izzo, os presentes também criticaram o leilão de dois campos de petróleo do pré-sal, realizados hoje. “Vendemos a um centavo o litro de petróleo. Um real o barril que vale 55 dólares, ou seja, a R$ 1,50 o que vale R$ 160. O preço para extrair, se fosse a Petrobras, seria de R$ 9, olha o lucro. Foram 7 bilhões de barris vendidos, a estimativa, chutando baixo. Todo poço do pré-sal surpreende. É completamente absurdo”, disse a coordenadora do Sindicato dos Petroleiros de São Paulo (Sindipetro), Cibele Vieira.
“Todo poço do pré-sal surpreende. É completamente absurdo. Tanto que, antes do leilão, conseguimos uma liminar para derrubar. Ele fala que a PL 131 do Serra é inconstitucional porque lesa o patrimônio brasileiro. Quem saiu comemorando hoje foi a Shell. O Pedro Parente, que comanda a Petrobras, escolhido pelo Temer, trouxe para dentro da Petrobras gente da Shell. Agora, no leilão do pré-sal a Shell leva um poço enorme com o preço mínimo”, completou.
Para a Apeoesp, a pressão social já fez com que o regime de urgência do projeto de Alckmin fosse retirado, o que abre algum espaço para mais diálogo e também, mais mobilização. "Os professores estão há três anos sem reajuste", lembra o secretário de Comunicação da entidade, Roberto Guido, que alerta para a necessidade de reposição dessas perdas, e não de correr o risco de ficar mais dois anos, "ou seja, cinco anos", sem reajuste.
* Fonte: RBA.
A presidenta da Apeoesp – sindicato dos professores do estado, Bebel Noronha, lembrou que a unidade do ato desta sexta-feira foi também um aquecimento para o dia nacional de lutas e paralisações marcado para 10 de novembro, envolvendo as centrais sindicais e movimentos sociais. "Precisamos ocupar as ruas de todo o país para barrar essas reformas."
“Servidores estão protestando contra o projeto (PL 920) que o Alckmin levou para a Assembleia Legislativa para congelar o salário dos funcionários públicos, a carreira deles. Existe também a possibilidade da contribuição previdenciária aumentar de 11% para 14%. Então, é um arraso que esse governo quer promover contra os funcionários públicos”, disse o vereador Toninho Vespoli (Psol), que compareceu aos atos e observou a unidade de diferentes categorias e representantes de diversas centrais sindicais na organização. “É um ato unificado contra o desmonte que o Alckmin pretende realizar com os servidores públicos, em conjunto com o prefeito João Doria (PSDB).”
O presidente da CUT São Paulo, Douglas Izzo, acrescentou a importância de barrar os efeitos da reforma trabalhista, já sancionada por Temer. “Hoje é dia de luta contra o arrocho salarial, as privatizações, a terceirização, o PL 920 do Alckmin, que congela investimentos públicos, em defesa do pré-sal e das empresas públicas. Pela valorização dos servidores e do serviço público. Também é dia de coletar assinaturas pelo projeto de iniciativa popular pela anulação da reforma trabalhista”, disse.
Como disse Izzo, os presentes também criticaram o leilão de dois campos de petróleo do pré-sal, realizados hoje. “Vendemos a um centavo o litro de petróleo. Um real o barril que vale 55 dólares, ou seja, a R$ 1,50 o que vale R$ 160. O preço para extrair, se fosse a Petrobras, seria de R$ 9, olha o lucro. Foram 7 bilhões de barris vendidos, a estimativa, chutando baixo. Todo poço do pré-sal surpreende. É completamente absurdo”, disse a coordenadora do Sindicato dos Petroleiros de São Paulo (Sindipetro), Cibele Vieira.
“Todo poço do pré-sal surpreende. É completamente absurdo. Tanto que, antes do leilão, conseguimos uma liminar para derrubar. Ele fala que a PL 131 do Serra é inconstitucional porque lesa o patrimônio brasileiro. Quem saiu comemorando hoje foi a Shell. O Pedro Parente, que comanda a Petrobras, escolhido pelo Temer, trouxe para dentro da Petrobras gente da Shell. Agora, no leilão do pré-sal a Shell leva um poço enorme com o preço mínimo”, completou.
Para a Apeoesp, a pressão social já fez com que o regime de urgência do projeto de Alckmin fosse retirado, o que abre algum espaço para mais diálogo e também, mais mobilização. "Os professores estão há três anos sem reajuste", lembra o secretário de Comunicação da entidade, Roberto Guido, que alerta para a necessidade de reposição dessas perdas, e não de correr o risco de ficar mais dois anos, "ou seja, cinco anos", sem reajuste.
* Fonte: RBA.
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