Por Altamiro Borges
As ambições políticas de João Doria, com suas viagens pelo Brasil e pelo planeta em campanha eleitoral antecipada, estão lhe custando caro. Nesta semana, a Rádio CBN – que troca notícias e nunca escondeu sua simpatia pelo velhaco tucano – divulgou o resultado da pesquisa encomendada pela Rede Nossa São Paulo ao Ibope. A aprovação do “prefake turista” despencou para apenas 15%. O paulistano, até o mais “midiotizado”, já percebe que foi enganado pela falsa campanha do “João Trabalhador”. Para atrapalhar ainda mais os planos do ricaço mimado, ele vem sendo fritado no ninho tucano. Geraldo Alckmin, o “picolé de chuchu”, parece que não engoliu a traição do filhote e articula para deixá-lo fora também da disputa ao governo de São Paulo.
Segundo a CBN, “a administração de João Doria foi considerada boa ou ótima por somente 15% dos entrevistados da pesquisa Ibope/Rede Nossa São Paulo. Para 43%, a gestão é regular. 41% consideram o governo ruim ou péssimo. O levantamento traz um dado que coloca em xeque uma das principais bandeiras da gestão: o Corujão da Saúde. Os entrevistados disseram que a espera para a realização de exames foi de 161 dias, contra 98 dias em 2016. Já a espera para as consultas dobrou: de 82 para 160 dias... 39% dos entrevistados disseram ter esperado por vagas em creches nos últimos anos. O tempo médio apontado é de 283 dias... Procurada, a prefeitura informou que desconhece a metodologia da pesquisa e que não comenta os resultados”.
O “prefake” também tem evitado comentar as bicadas sangrentas no ninho. Após ter o seu sonho presidencial abortado – ele até reclamou do “fogo amigo” entre os tucanos –, João Doria corre o risco de ser escanteado na sua candidatura ao governo estadual. Nos últimos dias, o “picolé de chuchu” intensificou os contatos para ampliar seu palanque para a sucessão. Em um dos lances mais ousados, Geraldo Alckmin propôs que o PSDB – que manda e desmanda no Estado há mais de duas décadas – apoie o atual vice-governador, Márcio França, que é do PSB. O mesmo movimento tem sido feito por José Serra, que desistiu da ideia de ser novamente candidato após a delação da propina da Odebrecht.
A Folha deste sábado (27) confirma: “Depois que José Serra anunciou que não seria candidato neste ano, aliados do senador tucano fizeram um movimento inusitado: aproximaram-se do vice-governador, Márcio França (PSB). Os acenos ocorrem no momento em que o prefeito João Doria se consolida como opção do PSDB para disputar com França o governo do Estado. O gesto tem potencial para rachar não só o tucanato, como também para arrastar nomes do PSD para a órbita do pessebista. França foi assunto de uma conversa recente entre Serra e deputados federais. No encontro, o senador – que não é dado a elogios – disse ter ficado impressionado com os relatos sobre a capacidade de articulação do vice de Geraldo Alckmin”.
Por esta, o "prefake turista" não esperava. Como relembra a revista Época, em notinha postada na quinta-feira (25), “se João Doria concorrer ao governo do estado neste ano, poderá ter pela frente um político que o ajudou em 2016 a se tornar prefeito da maior cidade do país: o vice-governador paulista, Márcio França. Ele se esforçou para que o PSB apoiasse o tucano e costurou alianças com outros partidos. E não só isso. França teceu vários elogios a Doria durante a campanha. Eis um deles: ‘É uma pessoa muito esforçada. Conseguiu passar a mensagem para a população de ser trabalhador, de que precisa acordar cedo, de ser organizado’”. A vida é cruel!
*****
Leia também:
- O “prefake” turista e a fúria de Alckmin
- Doria, o “vagabundo”, está derretendo
- Morte na Marginal Tietê. Cadê o Doria?
- Doria, o falso gari, reduz varrição de ruas
- Doria, a greve geral e os “vagabundos”
- FHC ironiza o “prefake” João Doria
- Bia Doria vai depor na CPI da Lei Rouanet?
- Rocha Loures tem negócios com Doria?
- Os estranhos negócios do “prefake” Doria
As ambições políticas de João Doria, com suas viagens pelo Brasil e pelo planeta em campanha eleitoral antecipada, estão lhe custando caro. Nesta semana, a Rádio CBN – que troca notícias e nunca escondeu sua simpatia pelo velhaco tucano – divulgou o resultado da pesquisa encomendada pela Rede Nossa São Paulo ao Ibope. A aprovação do “prefake turista” despencou para apenas 15%. O paulistano, até o mais “midiotizado”, já percebe que foi enganado pela falsa campanha do “João Trabalhador”. Para atrapalhar ainda mais os planos do ricaço mimado, ele vem sendo fritado no ninho tucano. Geraldo Alckmin, o “picolé de chuchu”, parece que não engoliu a traição do filhote e articula para deixá-lo fora também da disputa ao governo de São Paulo.
Segundo a CBN, “a administração de João Doria foi considerada boa ou ótima por somente 15% dos entrevistados da pesquisa Ibope/Rede Nossa São Paulo. Para 43%, a gestão é regular. 41% consideram o governo ruim ou péssimo. O levantamento traz um dado que coloca em xeque uma das principais bandeiras da gestão: o Corujão da Saúde. Os entrevistados disseram que a espera para a realização de exames foi de 161 dias, contra 98 dias em 2016. Já a espera para as consultas dobrou: de 82 para 160 dias... 39% dos entrevistados disseram ter esperado por vagas em creches nos últimos anos. O tempo médio apontado é de 283 dias... Procurada, a prefeitura informou que desconhece a metodologia da pesquisa e que não comenta os resultados”.
O “prefake” também tem evitado comentar as bicadas sangrentas no ninho. Após ter o seu sonho presidencial abortado – ele até reclamou do “fogo amigo” entre os tucanos –, João Doria corre o risco de ser escanteado na sua candidatura ao governo estadual. Nos últimos dias, o “picolé de chuchu” intensificou os contatos para ampliar seu palanque para a sucessão. Em um dos lances mais ousados, Geraldo Alckmin propôs que o PSDB – que manda e desmanda no Estado há mais de duas décadas – apoie o atual vice-governador, Márcio França, que é do PSB. O mesmo movimento tem sido feito por José Serra, que desistiu da ideia de ser novamente candidato após a delação da propina da Odebrecht.
A Folha deste sábado (27) confirma: “Depois que José Serra anunciou que não seria candidato neste ano, aliados do senador tucano fizeram um movimento inusitado: aproximaram-se do vice-governador, Márcio França (PSB). Os acenos ocorrem no momento em que o prefeito João Doria se consolida como opção do PSDB para disputar com França o governo do Estado. O gesto tem potencial para rachar não só o tucanato, como também para arrastar nomes do PSD para a órbita do pessebista. França foi assunto de uma conversa recente entre Serra e deputados federais. No encontro, o senador – que não é dado a elogios – disse ter ficado impressionado com os relatos sobre a capacidade de articulação do vice de Geraldo Alckmin”.
Por esta, o "prefake turista" não esperava. Como relembra a revista Época, em notinha postada na quinta-feira (25), “se João Doria concorrer ao governo do estado neste ano, poderá ter pela frente um político que o ajudou em 2016 a se tornar prefeito da maior cidade do país: o vice-governador paulista, Márcio França. Ele se esforçou para que o PSB apoiasse o tucano e costurou alianças com outros partidos. E não só isso. França teceu vários elogios a Doria durante a campanha. Eis um deles: ‘É uma pessoa muito esforçada. Conseguiu passar a mensagem para a população de ser trabalhador, de que precisa acordar cedo, de ser organizado’”. A vida é cruel!
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1 comentários:
☺ Eu já havia visto diversos voos de galinha na política, mas este foi o primeiro voo de minhoca que já vi...
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