Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Se há um lugar em que Geraldo Alckmin não pode alegar ser “desconhecido” é São Paulo.
Portanto, é onde menos pode fazer diferença positiva o caminhão de tempo de televisão de que disporá, a partir do final do mês, na propaganda eleitoral.
E, aliás, a semana das convenções deu a ele toda a exposição possível, sendo apresentado como vencedor da “batalha” pela conquista do Centrão, em bloco.
Mas não adiantou, “deu ruim” para Alckmin a pesquisa CNT/MDA divulgada hoje, feita com 2.002 eleitores de São Paulo, capital e interior. No ninho tucano, portanto.
Ele aparece em terceiro lugar, como no levantamento publicado cinco dias atrás pelo Ibope/Band.
Lula fica em primeiro, com 21,8% (23% no Ibope), seguido de Jair Bolsonaro, com 18,4% (18% no Ibope) e o ex-governador tem 14% (um a menos que no Ibope).
Se no cenário com Lula nada se altera muito, na substituição de Lula por Haddad, a coisa fica pior: Alckmin, que teria, neste caso 3% de vantagem sobre Bolsonaro (19% a 16%), segundo a CNA perde para o candidato da extrema direita por 4 pontos (18,9% contra 15%). Neste cenário, a diferença da pontuação de Fernando Haddad é muito perceptível: sai de 4% no Ibope e vai a 8,3%, igualando-se a Marina Silva.
E não vai ser o Joãozinho da Farinata quem poderá ajudar – será que ajudaria, se pudesse – o cambaleante Geraldo. E que ele empata com Paulo Skaf, num verdadeiro “duelo de anões” que deixa a eleição para governador de São paulo completamente aberta: Doria tem 16,4% das intenções de voto, seguido por Skaf com 16,2%.
Ou seja, os dois líderes somados sequer chegam a um terço do eleitorado, no qual nada menos que 50,9% se dizem indecisos (21,4%) ou dispostos a votar branco ou nulo (29,5%).
No eleitorado das camadas mais altas da população, mais informado e, ao menos em tese, ciente da candidatura Alckmin este resultado, a 60 dias da eleição, é devastador.
Daqueles de transformar chuchu em pepino.
PS: Os dados completos da pesquisa podem ser acessados aqui.
Se há um lugar em que Geraldo Alckmin não pode alegar ser “desconhecido” é São Paulo.
Portanto, é onde menos pode fazer diferença positiva o caminhão de tempo de televisão de que disporá, a partir do final do mês, na propaganda eleitoral.
E, aliás, a semana das convenções deu a ele toda a exposição possível, sendo apresentado como vencedor da “batalha” pela conquista do Centrão, em bloco.
Mas não adiantou, “deu ruim” para Alckmin a pesquisa CNT/MDA divulgada hoje, feita com 2.002 eleitores de São Paulo, capital e interior. No ninho tucano, portanto.
Ele aparece em terceiro lugar, como no levantamento publicado cinco dias atrás pelo Ibope/Band.
Lula fica em primeiro, com 21,8% (23% no Ibope), seguido de Jair Bolsonaro, com 18,4% (18% no Ibope) e o ex-governador tem 14% (um a menos que no Ibope).
Se no cenário com Lula nada se altera muito, na substituição de Lula por Haddad, a coisa fica pior: Alckmin, que teria, neste caso 3% de vantagem sobre Bolsonaro (19% a 16%), segundo a CNA perde para o candidato da extrema direita por 4 pontos (18,9% contra 15%). Neste cenário, a diferença da pontuação de Fernando Haddad é muito perceptível: sai de 4% no Ibope e vai a 8,3%, igualando-se a Marina Silva.
E não vai ser o Joãozinho da Farinata quem poderá ajudar – será que ajudaria, se pudesse – o cambaleante Geraldo. E que ele empata com Paulo Skaf, num verdadeiro “duelo de anões” que deixa a eleição para governador de São paulo completamente aberta: Doria tem 16,4% das intenções de voto, seguido por Skaf com 16,2%.
Ou seja, os dois líderes somados sequer chegam a um terço do eleitorado, no qual nada menos que 50,9% se dizem indecisos (21,4%) ou dispostos a votar branco ou nulo (29,5%).
No eleitorado das camadas mais altas da população, mais informado e, ao menos em tese, ciente da candidatura Alckmin este resultado, a 60 dias da eleição, é devastador.
Daqueles de transformar chuchu em pepino.
PS: Os dados completos da pesquisa podem ser acessados aqui.
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