Por Altamiro Borges
Focada na aprovação do golpe contra as aposentadorias, a mídia rentista tem evitado criar pânico no noticiário sobre o agravamento da crise econômica brasileira. Mesmo os veículos que discordam do autoritarismo político e do obscurantismo nos costumes de Jair Bolsonaro estão unidos na defesa da sua agenda ultraneoliberal – que tem como tarefa imediata a contrarreforma da Previdência. Por razões mais ideológicas – e também por motivos mercenários, como os R$ 40 milhões em recursos do governo para publicidade e merchandising –, a mídia poupa o abutre Paulo Guedes, o superministro da Economia, e o imbecil confesso que ocupa a presidência da República.
Já a imprensa internacional emite sinais mais alarmantes sobre o Brasil. O jornalista Olímpio Cruz tem monitorado a cobertura no mundo e produzido resumos sobre esse noticiário. Na sexta-feira passada (31), por exemplo, ele registrou que “a queda do PIB é destaque na mídia estrangeira. O inglês Financial Times dá em manchete: ‘PIB do Brasil encolhe e alimenta temor de recessão’. E descreve a queda da economia brasileira como ‘um golpe para Bolsonaro’. O jornal diz que o país tem 13 milhões de desempregados e que a pobreza aumentou” e destaca: ‘55 milhões, um quarto da população, agora vivem abaixo da linha da pobreza contra 52 milhões”, dois anos antes”.
Já a agência de notícias Reuters distribuiu para milhares de veículos no planeta que “a economia do país flerta com outra recessão” e lembra que o Brasil teve recuo de sua atividade econômica cinco vezes nos últimos 20 anos. “A última vez foi 2015-16, uma das piores recessões da história do país. A recuperação desde então é a mais fraca já registrada”. Por sua vez, a edição da The Economist aponta que as três maiores economias da América Latina – Brasil, México e Argentina – estão estagnadas. Em outra reportagem, a mesma revista inglesa descreve as relações promíscuas de Jair Bolsonaro com as milícias – “as máfias dirigidas por policiais desonestos”.
Outro artigo alarmante foi publicado no estadunidense Wall Street Journal, que ressaltou a queda na confiança do setor privado, “insatisfeito com o ritmo do governo em fazer mudanças”. Segundo o diário, “investidores e empresas começam a pensar que 2019 será um ano perdido”. No mesmo rumo, a publicação financeira francesa Les Échos destaca que o “Brasil perde sua aura aos olhos dos investidores estrangeiros” e que “diversas multinacionais decidiram deixar o país”. E a agência Bloomberg decreta: “Desiludidos e desapontados, economistas repensam o futuro do Brasil”.
Focada na aprovação do golpe contra as aposentadorias, a mídia rentista tem evitado criar pânico no noticiário sobre o agravamento da crise econômica brasileira. Mesmo os veículos que discordam do autoritarismo político e do obscurantismo nos costumes de Jair Bolsonaro estão unidos na defesa da sua agenda ultraneoliberal – que tem como tarefa imediata a contrarreforma da Previdência. Por razões mais ideológicas – e também por motivos mercenários, como os R$ 40 milhões em recursos do governo para publicidade e merchandising –, a mídia poupa o abutre Paulo Guedes, o superministro da Economia, e o imbecil confesso que ocupa a presidência da República.
Já a imprensa internacional emite sinais mais alarmantes sobre o Brasil. O jornalista Olímpio Cruz tem monitorado a cobertura no mundo e produzido resumos sobre esse noticiário. Na sexta-feira passada (31), por exemplo, ele registrou que “a queda do PIB é destaque na mídia estrangeira. O inglês Financial Times dá em manchete: ‘PIB do Brasil encolhe e alimenta temor de recessão’. E descreve a queda da economia brasileira como ‘um golpe para Bolsonaro’. O jornal diz que o país tem 13 milhões de desempregados e que a pobreza aumentou” e destaca: ‘55 milhões, um quarto da população, agora vivem abaixo da linha da pobreza contra 52 milhões”, dois anos antes”.
Já a agência de notícias Reuters distribuiu para milhares de veículos no planeta que “a economia do país flerta com outra recessão” e lembra que o Brasil teve recuo de sua atividade econômica cinco vezes nos últimos 20 anos. “A última vez foi 2015-16, uma das piores recessões da história do país. A recuperação desde então é a mais fraca já registrada”. Por sua vez, a edição da The Economist aponta que as três maiores economias da América Latina – Brasil, México e Argentina – estão estagnadas. Em outra reportagem, a mesma revista inglesa descreve as relações promíscuas de Jair Bolsonaro com as milícias – “as máfias dirigidas por policiais desonestos”.
Outro artigo alarmante foi publicado no estadunidense Wall Street Journal, que ressaltou a queda na confiança do setor privado, “insatisfeito com o ritmo do governo em fazer mudanças”. Segundo o diário, “investidores e empresas começam a pensar que 2019 será um ano perdido”. No mesmo rumo, a publicação financeira francesa Les Échos destaca que o “Brasil perde sua aura aos olhos dos investidores estrangeiros” e que “diversas multinacionais decidiram deixar o país”. E a agência Bloomberg decreta: “Desiludidos e desapontados, economistas repensam o futuro do Brasil”.
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