Por Jeferson Miola, em seu blog:
Para Bolsonaro e seu lunático chanceler Ernesto Araújo, o ridículo e a submissão aos EUA não têm limites.
Apesar da posição técnica do Itamaraty desaconselhar o credenciamento de Maria Belandría como “embaixadora” da Venezuela no Brasil, Bolsonaro e Ernesto Araújo decidiram aceitar o simulacro de credencial emitida pelo fajuto Juan Guaidó.
Segundo noticiado, a decisão da dupla também teria contrariado segmentos militares do governo.
A Embaixada dos EUA no Brasil felicitou a embaixadora-fantasma por meio do twitter:
“Parabéns a @matebe pelo seu credenciamento como embaixadora da #Venezuela no #Brasil. Esperamos continuar apoiando os esforços dela e do povo da Venezuela p/ restaurar a democracia. #EstadosUnidosVE” [ler aqui].
Maria Belandría foi indicada embaixadora-fantasma da Venezuela no Brasil por Juan Guaidó, o maluco da estirpe de Bolsonaro e Araújo que, estimulado por Donald Trump, com inigualável desfaçatez se autoproclamou presidente da Venezuela [sic].
O fato aconteceu assim mesmo: na manhã do dia 23 de janeiro de 2019 – data simbólica que marca a rebelião de 23 de janeiro de 1958 que pôs fim à ditadura de Marcos Jiménez – Guaidó seguiu o roteiro escrito por Washington e se autoproclamou presidente da Venezuela para instabilizar o país e favorecer a agressão e a ocupação estadunidense. Um ato surreal.
Como desdobramento do plano armado em Washington, Guaidó prontamente foi reconhecido pela OEA e pelos governos cônsules dos EUA, dentre os quais o obediente governo brasileiro.
Nesta terça-feira, 4 de junho, Bolsonaro deu novo passo no teatro do absurdo. Se não é o único governo do mundo, é um dos raros governos nacionais que receberam – e aceitaram –uma espúria credencial de embaixador da Venezuela emitida pelo ilegítimo Guaidó.
Até agora, nem mesmo Trump, o mandante de Bolsonaro, credenciou representantes-fantasma do autoproclamado Guaidó.
Ainda mais grave, contudo, foi o agradecimento feito por Maria Belandría, que agradeceu os Estados Unidos pela aceitação da sua credencial pelo Bolsonaro!
Num tweet em resposta à felicitação da Embaixada dos EUA no Brasil [acima], Maria Belandría foi grata aos seus tutores:
“Muito obrigada pelo apoio do governo @realDonaldTrump e da @EmbaixadaEUA no Brasil” [ler aqui].
O fato, mais além do dantesco e absurdo que representa, revela claramente que Bolsonaro ofende a soberania nacional e rasteja aos pés do governo Trump.
Não existiria, a rigor, nenhum motivo para uma embaixadora da Venezuela agradecer aos EUA a decisão do presidente do Brasil de aceitar suas credenciais para atuar no país. Salvo, evidentemente, alguma influência direta dos EUA, o que parece ser o caso.
O episódio evidencia que os EUA estão se imiscuindo em assuntos internos do governo brasileiro, realizando operações geopolíticas e articulando iniciativas estratégicas em território brasileiro. E não só na base concedida por Bolsonaro aos EUA no Rio Grande do Norte.
Essa prática do governo Bolsonaro é incompatível com a Constituição do Brasil.
Para Bolsonaro e seu lunático chanceler Ernesto Araújo, o ridículo e a submissão aos EUA não têm limites.
Apesar da posição técnica do Itamaraty desaconselhar o credenciamento de Maria Belandría como “embaixadora” da Venezuela no Brasil, Bolsonaro e Ernesto Araújo decidiram aceitar o simulacro de credencial emitida pelo fajuto Juan Guaidó.
Segundo noticiado, a decisão da dupla também teria contrariado segmentos militares do governo.
A Embaixada dos EUA no Brasil felicitou a embaixadora-fantasma por meio do twitter:
“Parabéns a @matebe pelo seu credenciamento como embaixadora da #Venezuela no #Brasil. Esperamos continuar apoiando os esforços dela e do povo da Venezuela p/ restaurar a democracia. #EstadosUnidosVE” [ler aqui].
Maria Belandría foi indicada embaixadora-fantasma da Venezuela no Brasil por Juan Guaidó, o maluco da estirpe de Bolsonaro e Araújo que, estimulado por Donald Trump, com inigualável desfaçatez se autoproclamou presidente da Venezuela [sic].
O fato aconteceu assim mesmo: na manhã do dia 23 de janeiro de 2019 – data simbólica que marca a rebelião de 23 de janeiro de 1958 que pôs fim à ditadura de Marcos Jiménez – Guaidó seguiu o roteiro escrito por Washington e se autoproclamou presidente da Venezuela para instabilizar o país e favorecer a agressão e a ocupação estadunidense. Um ato surreal.
Como desdobramento do plano armado em Washington, Guaidó prontamente foi reconhecido pela OEA e pelos governos cônsules dos EUA, dentre os quais o obediente governo brasileiro.
Nesta terça-feira, 4 de junho, Bolsonaro deu novo passo no teatro do absurdo. Se não é o único governo do mundo, é um dos raros governos nacionais que receberam – e aceitaram –uma espúria credencial de embaixador da Venezuela emitida pelo ilegítimo Guaidó.
Até agora, nem mesmo Trump, o mandante de Bolsonaro, credenciou representantes-fantasma do autoproclamado Guaidó.
Ainda mais grave, contudo, foi o agradecimento feito por Maria Belandría, que agradeceu os Estados Unidos pela aceitação da sua credencial pelo Bolsonaro!
Num tweet em resposta à felicitação da Embaixada dos EUA no Brasil [acima], Maria Belandría foi grata aos seus tutores:
“Muito obrigada pelo apoio do governo @realDonaldTrump e da @EmbaixadaEUA no Brasil” [ler aqui].
O fato, mais além do dantesco e absurdo que representa, revela claramente que Bolsonaro ofende a soberania nacional e rasteja aos pés do governo Trump.
Não existiria, a rigor, nenhum motivo para uma embaixadora da Venezuela agradecer aos EUA a decisão do presidente do Brasil de aceitar suas credenciais para atuar no país. Salvo, evidentemente, alguma influência direta dos EUA, o que parece ser o caso.
O episódio evidencia que os EUA estão se imiscuindo em assuntos internos do governo brasileiro, realizando operações geopolíticas e articulando iniciativas estratégicas em território brasileiro. E não só na base concedida por Bolsonaro aos EUA no Rio Grande do Norte.
Essa prática do governo Bolsonaro é incompatível com a Constituição do Brasil.
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