Por Altamiro Borges
Nesta segunda-feira (24), a Rede Record – comandada com mãos de ferro pelo “bispo” Edir Macedo, o bilionário mercador da fé religiosa no Brasil e em vários outros países – anunciou o afastamento do apresentador Paulo Henrique Amorim do programa Domingo Espetacular.
O renomado jornalista, que já atuou nos principais veículos de comunicação do país, ganhou vários prêmios e publicou livros de sucesso, era o âncora do programa de maior audiência da emissora há quase 15 anos. Ele nunca foi afastado e atuou de forma ininterrupta.
Já fora da Record, Paulo Henrique Amorim edita com independência um dos blogs mais acessados do país, o Conversa Afiada, conhecido por suas posições nacionalistas e democráticas. O “ansioso” blogueiro, como ele mesmo brinca, sempre agiu com coragem e altivez, defendendo suas ideias.
Exatamente por isso, há muito tempo o jornalista era alvo de perseguição, inclusive com ameaças de agressão, das milícias bolsonaristas. Agora, a TV Record, que não esconde suas ligações carnais com o “capetão” Bolsonaro, decide afastá-lo. Ele segue na emissora, mas ainda sem função definida.
Na prática, Paulo Henrique Amorim é vítima da onda de ataques à liberdade de expressão na atual “era bolsonarista” – ou Bolsonazista, como alguns já apelidaram esse período sombrio. O site The Intercept, que tem vazado mensagens trocadas por Sergio Moro com seus “conjes” e comparsas, que comprovam os abusos de autoridade da Lava-Jato, também é alvo dessas hordas fascistas. Elas têm rosnado pelo fechamento do site, pela expulsão do país do seu editor, Glenn Greenwald.
Até mesmo jornalistas e veículos da mídia monopolista, que ajudaram a chocar o ovo da serpente fascista que resultou no golpe do impeachment de Dilma, na prisão política de Lula e na chegada ao governo dos milicianos de Jair Bolsonaro, são vítimas desses ataques à liberdade de expressão.
Reinaldo Azevedo, que criou o termo “petralha” quando ainda trabalhava na obscena revista Veja, é hoje detestado pelas hordas bolsonaristas. Por suas críticas aos abusos de autoridade de Sergio Moro, ele é visto por olavetes e outros lunáticos como comunista, esquerdista e “petralha”.
Outro comentarista que ganhou os holofotes por sua obsessão contra as forças de esquerda, Marco Antonio Villa, recentemente foi afastado da rádio Jovem Pan – também conhecida por rádio Ku Klus Kan por sua linha editorial fascista, racista, e por suas ligações com o clã Bolsonaro.
Há também o caso curioso da jornalista Rachel Sheherazade, âncora do SBT, que hoje é perseguida pelos financiadores de Bolsonaro. Nessa semana, o dono das Lojas Havan, Luciano Hang – famoso picareta que enricou mamando nas tetas do BNDES e que está metido em inúmeras denúncias de falcatruas –, pediu a cabeça da jornalista a Silvio Santos, o “topa tudo por dinheiro” do SBT.
Esses casos – e muitos outros – evidenciam que o Brasil está vivendo uma perigosa regressão. A democracia está sendo asfixiada. Os fascistas estão excitados – perseguem, exigem demissões e não vacilariam, inclusive, em promover agressões físicas, em bancar crimes.
Ou a sociedade se levanta contra essa onda autoritária – inclusive os veículos e jornalistas da mídia monopolista que ajudaram a criar esse monstro – ou todos padecerão. Não haverá liberdade para ninguém. Vingará o silêncio da censura, da morte, da escuridão.
Nesta segunda-feira (24), a Rede Record – comandada com mãos de ferro pelo “bispo” Edir Macedo, o bilionário mercador da fé religiosa no Brasil e em vários outros países – anunciou o afastamento do apresentador Paulo Henrique Amorim do programa Domingo Espetacular.
O renomado jornalista, que já atuou nos principais veículos de comunicação do país, ganhou vários prêmios e publicou livros de sucesso, era o âncora do programa de maior audiência da emissora há quase 15 anos. Ele nunca foi afastado e atuou de forma ininterrupta.
Já fora da Record, Paulo Henrique Amorim edita com independência um dos blogs mais acessados do país, o Conversa Afiada, conhecido por suas posições nacionalistas e democráticas. O “ansioso” blogueiro, como ele mesmo brinca, sempre agiu com coragem e altivez, defendendo suas ideias.
Exatamente por isso, há muito tempo o jornalista era alvo de perseguição, inclusive com ameaças de agressão, das milícias bolsonaristas. Agora, a TV Record, que não esconde suas ligações carnais com o “capetão” Bolsonaro, decide afastá-lo. Ele segue na emissora, mas ainda sem função definida.
Na prática, Paulo Henrique Amorim é vítima da onda de ataques à liberdade de expressão na atual “era bolsonarista” – ou Bolsonazista, como alguns já apelidaram esse período sombrio. O site The Intercept, que tem vazado mensagens trocadas por Sergio Moro com seus “conjes” e comparsas, que comprovam os abusos de autoridade da Lava-Jato, também é alvo dessas hordas fascistas. Elas têm rosnado pelo fechamento do site, pela expulsão do país do seu editor, Glenn Greenwald.
Até mesmo jornalistas e veículos da mídia monopolista, que ajudaram a chocar o ovo da serpente fascista que resultou no golpe do impeachment de Dilma, na prisão política de Lula e na chegada ao governo dos milicianos de Jair Bolsonaro, são vítimas desses ataques à liberdade de expressão.
Reinaldo Azevedo, que criou o termo “petralha” quando ainda trabalhava na obscena revista Veja, é hoje detestado pelas hordas bolsonaristas. Por suas críticas aos abusos de autoridade de Sergio Moro, ele é visto por olavetes e outros lunáticos como comunista, esquerdista e “petralha”.
Outro comentarista que ganhou os holofotes por sua obsessão contra as forças de esquerda, Marco Antonio Villa, recentemente foi afastado da rádio Jovem Pan – também conhecida por rádio Ku Klus Kan por sua linha editorial fascista, racista, e por suas ligações com o clã Bolsonaro.
Há também o caso curioso da jornalista Rachel Sheherazade, âncora do SBT, que hoje é perseguida pelos financiadores de Bolsonaro. Nessa semana, o dono das Lojas Havan, Luciano Hang – famoso picareta que enricou mamando nas tetas do BNDES e que está metido em inúmeras denúncias de falcatruas –, pediu a cabeça da jornalista a Silvio Santos, o “topa tudo por dinheiro” do SBT.
Esses casos – e muitos outros – evidenciam que o Brasil está vivendo uma perigosa regressão. A democracia está sendo asfixiada. Os fascistas estão excitados – perseguem, exigem demissões e não vacilariam, inclusive, em promover agressões físicas, em bancar crimes.
Ou a sociedade se levanta contra essa onda autoritária – inclusive os veículos e jornalistas da mídia monopolista que ajudaram a criar esse monstro – ou todos padecerão. Não haverá liberdade para ninguém. Vingará o silêncio da censura, da morte, da escuridão.
3 comentários:
Excelente análise, jornalista Miro Borges!!! Ainda bem que temos verdadeiros jornalistas, como você, Paulo Henrique Amorim, Gleen Greenwald e tantos outros jornalistas e blogueiros que não se corromperam nesses tempos sombrios!!
Não vou citar mais nomes, somente você e os que foram citados por você, pra não deixar muitos excelentes profissionais de fora, o que não seria justo!!!
Por outro lado, não posso deixar de elogiar a postura ética e corajosa do "antipetista" Reinaldo Azevedo, que tem se colocado CONTRA os CRIMES DE moro, dallanghol e toda essa quadrilha.
Altamiro, o que você sabe sobre «o militar do Bolsonaro que foi detido em Espanha com 30 kgs de cocaína»? Li esta notícia hoje 26 de Junho de 2019 em RT língua espanhola.
Parabéns,Miro.Excelente Texto.Nota 10.É preciso que haja mais respeito aos jornalistas,pois não se admite,num país livre,episódios como estes.Abraços.
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