Por Altamiro Borges
Já tratado mundialmente como um sujeitinho tosco, agressivo e arrogante – que “não está à altura do cargo” que ocupa no Brasil, como desabafou o presidente francês Emmanuel Macron –, Jair Bolsonaro está prestes a cometer mais um vexame planetário. Nesta terça-feira (8), na entrada do Palácio da Alvorada, ele sinalizou à imprensa que não assinará o diploma concedido ao compositor, cantor e escritor Chico Buarque pelo Prêmio Camões, o principal troféu literário da língua portuguesa.
Com aquele sorriso escroto, o “capetão” ironizou: “Chico Buarque? Até 31 de dezembro de 2026, eu assino” – já dando como certa sua reeleição em 2022. O valor do prêmio, que é de 100 mil euros, inclusive já foi pago pelos governos de Portugal e Brasil. Mas o medíocre Jair Bolsonaro, temendo a genialidade e o brilhantismo do renomado artista brasileiro, faz birra e tenta agradar sua milícia fascista, que detesta a cultura e persegue os artistas. A intenção rancorosa de não assinar o diploma do Prêmio Camões já estava prevista há dias.
Em meados de setembro, o repórter Gustavo Uribe revelou na Folha que o governo estava dividido sobre o tema, temendo as repercussões negativas no mundo. “Para integrantes do setor moderado, como o valor já foi liberado, a assinatura do diploma seria apenas uma iniciativa protocolar e, por isso, o presidente deveria seguir a tradição, evitando criar um constrangimento com o governo português. Na avaliação de membros do núcleo ideológico, no entanto, ao não assinar o documento, o presidente faria um gesto político, posicionando-se contra o uso de recursos públicos em ações não prioritárias”.
Antes disso, o ex-secretário especial de Cultura, o defenestrado Henrique Pires, já havia informado que quase foi demitido em maio quando Chico Buarque foi anunciado como vencedor do Prêmio Camões. O tal “núcleo ideológico”, composto pelos filhotes do “capetão” e por seguidores do filósofo de orifícios Olavo de Carvalho, desqualificou a premiação e os dois integrantes brasileiros do júri internacional – os escritores Antonio Cícero e Antônio Hohlfeldt. Agora, o fascistoide Jair Bolsonaro ameaça não assinar o diploma. Baita mico planetário!
Já tratado mundialmente como um sujeitinho tosco, agressivo e arrogante – que “não está à altura do cargo” que ocupa no Brasil, como desabafou o presidente francês Emmanuel Macron –, Jair Bolsonaro está prestes a cometer mais um vexame planetário. Nesta terça-feira (8), na entrada do Palácio da Alvorada, ele sinalizou à imprensa que não assinará o diploma concedido ao compositor, cantor e escritor Chico Buarque pelo Prêmio Camões, o principal troféu literário da língua portuguesa.
Com aquele sorriso escroto, o “capetão” ironizou: “Chico Buarque? Até 31 de dezembro de 2026, eu assino” – já dando como certa sua reeleição em 2022. O valor do prêmio, que é de 100 mil euros, inclusive já foi pago pelos governos de Portugal e Brasil. Mas o medíocre Jair Bolsonaro, temendo a genialidade e o brilhantismo do renomado artista brasileiro, faz birra e tenta agradar sua milícia fascista, que detesta a cultura e persegue os artistas. A intenção rancorosa de não assinar o diploma do Prêmio Camões já estava prevista há dias.
Em meados de setembro, o repórter Gustavo Uribe revelou na Folha que o governo estava dividido sobre o tema, temendo as repercussões negativas no mundo. “Para integrantes do setor moderado, como o valor já foi liberado, a assinatura do diploma seria apenas uma iniciativa protocolar e, por isso, o presidente deveria seguir a tradição, evitando criar um constrangimento com o governo português. Na avaliação de membros do núcleo ideológico, no entanto, ao não assinar o documento, o presidente faria um gesto político, posicionando-se contra o uso de recursos públicos em ações não prioritárias”.
Antes disso, o ex-secretário especial de Cultura, o defenestrado Henrique Pires, já havia informado que quase foi demitido em maio quando Chico Buarque foi anunciado como vencedor do Prêmio Camões. O tal “núcleo ideológico”, composto pelos filhotes do “capetão” e por seguidores do filósofo de orifícios Olavo de Carvalho, desqualificou a premiação e os dois integrantes brasileiros do júri internacional – os escritores Antonio Cícero e Antônio Hohlfeldt. Agora, o fascistoide Jair Bolsonaro ameaça não assinar o diploma. Baita mico planetário!
1 comentários:
pior do que não assinar é ter a assinatura do bozo no diploma...
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