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O Ministério Público Eleitoral de São Paulo acolheu a ação movida pela deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP), que pede a cassação do mandato da “pistoleira” bolsonarista Carla Zambelli (PL-SP) por difundir fake news sobre o sistema eleitoral brasileiro nas redes antissociais. Para o procurador-geral eleitoral, Paulo Taubemblatt, a parlamentar golpista cometeu crime e merece a punição. O seu julgamento no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP), porém, ainda não tem data para acontecer.
Em seu parecer, o procurador argumentou que ao questionar a segurança das urnas eletrônicas, Carla Zambelli objetivou “desmerecer e retirar a credibilidade do conjunto de instituições responsáveis pela condução e organização do processo eleitoral”, “abalando, com isso, os alicerces da democracia e trazendo à tona a permanente insatisfação de uma fatia significativa dos eleitores... A consequência de tais ações é o não apaziguamento das relações sociais após o resultado eleitoral proclamado e a perpetuação do clima de animosidade que, concretamente, atingiu o ápice no 08 de janeiro de 2023”.
A irritação de Jair Bolsonaro
O pedido do MPE é mais um petardo contra a “pistoleira”, que se isola cada dia mais – inclusive entre os próprios fascistas. Na manifestação do 7 de setembro na Avenida Paulista, Carla Zambelli voltou a ser humilhada por seu “mito”. Segundo o jornal O Globo, “Jair Bolsonaro não escondeu sua irritação com a deputada no ato convocado para pedir o impeachment de Alexandre de Moraes. Ele xingou a deputada em alto e bom som enquanto descia do carro no qual discursou durante o evento”.
Ainda segundo a matéria, “Zambelli foi um dos parlamentares que não teve autorização para subir no carro principal do evento, que era de Silas Malafaia. Segundo aliados do ex-presidente, nem Bolsonaro nem o pastor quiseram ela no trio”. Ela então foi para o caminhão do comentarista Marco Antônio Costa, que foi alvo de reclamações de Jair Bolsonaro durante seu discurso. Irritado, ele parou sua fala mais de uma vez, pedindo que o som do veículo fosse desligado. A deputada defendeu o alvo da fúria e disparou em mensagens no grupo de WhatsApp que Jair Bolsonaro “falou um monte de coisa horrível”.
Ainda segundo a matéria, “Zambelli foi um dos parlamentares que não teve autorização para subir no carro principal do evento, que era de Silas Malafaia. Segundo aliados do ex-presidente, nem Bolsonaro nem o pastor quiseram ela no trio”. Ela então foi para o caminhão do comentarista Marco Antônio Costa, que foi alvo de reclamações de Jair Bolsonaro durante seu discurso. Irritado, ele parou sua fala mais de uma vez, pedindo que o som do veículo fosse desligado. A deputada defendeu o alvo da fúria e disparou em mensagens no grupo de WhatsApp que Jair Bolsonaro “falou um monte de coisa horrível”.
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