Por Altamiro Borges
A situação na usina de Belo Monte (PA) continua tensa. No
final de semana, pessoas não identificadas promoveram quebra-quebra em três
canteiros da obra. Já na segunda-feira, a assembleia dos trabalhadores rejeitou
a proposta patronal de 11% de reajuste salarial e aprovou uma nova greve na hidrelétrica
– a sexta desde o início da construção. O Consórcio Construtor de Belo Monte
(CCBM), que reúne poderosas empreiteiras, preferiu criticar os “atos de
vandalismo”, mas se mantém intransigente diante das demandas operárias.