segunda-feira, 8 de agosto de 2022

Os desafios do sindicalismo nas eleições

O maior escândalo de corrupção do RJ

Quem são os demônios de Michelle Bolsonaro?

Ato de 11 de agosto em defesa da democracia

O Ocidente diante de um mundo multipolar

O que são os estudos culturais?

Bolsonarismo armou clubes de caça e de tiro

Petrobras: quem lucra e quem paga a conta

Carta pela Democracia é aviso aos golpistas

Banco Central eleva juros e asfixia a economia

Charge: Cícero
Por Altamiro Borges

Na quarta-feira (3), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevou pela 12ª vez consecutiva a taxa básica de juros. Desta vez, a Selic subiu 0,5 ponto percentual – de 13,25 para 13,75% ao ano. Em seu comunicado, os abutres financeiros do órgão alegaram que continuam preocupantes os riscos inflacionários no país – inclusive devido aos gastos públicos impostos pelo demagogo Jair Bolsonaro em seu projeto de reeleição.

O Copom deixou implícito que o “deus-mercado” desconfia da gestão econômica caótica do governo, o que dificulta a ação da política monetária. A alta dos juros, porém, não resolve os problemas da economia. Pelo contrário. É um remédio que mata o doente. Como explica o presidente do Conselho Federal de Economia (Cofecon), Antonio Corrêa de Lacerda, o aumento da Selic estrangula o país e é uma medida esquizofrênica.

domingo, 7 de agosto de 2022

Justiça bloqueia conta da Igreja de Valdemiro

As provocações de Nancy Pelosi em Taiwan

EUA enviam porta-aviões e aeronaves para perto de Taiwan antes
da visita de Nancy Pelosi. Foto: Keenan Daniels/
AFP
Por Jair de Souza

No passado 5 de agosto, comemoramos (comemorar não é celebrar) 77 anos da perpetração do mais vil, cruel e satânico crime já praticado por seres humanos contra outros seres humanos.

Evidentemente, estou fazendo referência ao lançamento por parte dos Estados Unidos de uma bomba atômica sobre a população civil da cidade japonesa de Hiroshima, a qual foi seguida, alguns dias depois, com outra sobre Nagasaki.

Foram cerca de 140.000 mortos imediatos só no primeiro caso e mais quase uma centena de milhares no segundo. Isto num momento em que o Japão já estava inteiramente incapacitado para dar continuidade à guerra. A pergunta que nunca foi satisfatoriamente respondida é: Por que se decidiu por tais atos tão anti-humanos e desnecessários do ponto de vista bélico?

Do que dependerá o governo de Lula?

Charge: Pawel Kuczynski
Por Roberto Amaral, em seu blog:

A história brasileira presente está marcada pela emergência de uma formação político-ideológica de extrema-direita arrimada (eis o fato novo) em fortes bases populares, fenômeno impercebido pelos sismógrafos da esquerda organizada, mesmo após os eventos de 2013. Encontravam-se ali, porém, elementos anunciadores das dificuldades eleitorais de 2014 e do golpe de Estado parlamentar de 2016, a abertura da porteira para a crise que ainda nos acompanha, e nos acompanhará por mais quanto tempo não sabemos. 

Preferimos não ver. Para nossos partidos resultava mais cômodo, naquela altura, tomar o lulismo como o indicador de suposta politização da sociedade brasileira. Desatentos ao caráter de nossa formação histórica (latifúndio, escravismo, genocídio de negros e populações nativas, racismo, autoritarismo larvar, sotoposição dos interesses populares), nos deixamos surpreender pela ascensão do bolsonarismo, e reduzimos o fenômeno político-social-ideológico a mero episódio eleitoral. As consequências vinham a galope. A disjuntiva civilização ou barbárie é a encruzilhada que a história nos coloca.

O pacto de Bolsonaro com os militares

Foto: Divulgação
Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

O apoio da alta patente militar ao governo de Jair Bolsonaro passou por um pacto decisivo, entre 2018 e 2019, durante a intervenção das Forças Armadas no Rio de Janeiro e as apurações sobre o assassinato de Marielle Franco.

Para compreender o escudo militar ao governo da ultradireita, no caso do Brasil, faz-se necessário, antes, destrinchar as peças daquele fatídico episódio.

Essas peças foram abordadas pela primeira vez no “Xadrez do caso Marielle e da luta pelo poder com Bolsonaro“.

Nesta segunda análise, o “Xadrez da hipótese mais provável da morte de Marielle” publicado em abril deste ano traz acréscimos com o cenário internacional, o contexto do Brasil e um maior detalhamento.

Janones com Lula. Não é "só" mais 1%

Foto: Divulgação
Por Fernando Brito, em seu blog:

É comum todos falarem que política não é uma soma aritmética, do tipo 1+1 = 2. Poucos se dedicam, porém, a raciocinar segundo esta verdade condutora.

O apoio fechado hoje por André Janones ao ex-presidente Lula pode nem ser a soma dos um ou dois por cento tão necessários a que, pelas pesquisas de hoje, chegue-se à maioria absoluta necessária para exorcizar de vez os perigos golpistas que representa um segundo turno contra Jair Bolsonaro.

Transferências de voto muito raramente se operam assim, de forma total e automática.

São muitos os outros significados: é o único candidato a receber apoio de outro, a aliança foi colocada em termos que impactam os mais pobres (continuidade do auxílio e sua ampliação para mães solteiras), a inserção de Janones nas redes sociais (e sua anunciada integração a esta área da campanha de Lula) e, sobretudo, porque pela natureza, trajetória e postura do agora ex-candidato - que se poderiam traduzir na palavra simplicidade – isso não passa a ideia de um mero arranjo político.

A Globo e o golpe contra Dilma Rousseff

Derrotar o fascismo e retomar a democracia

Os evangélicos e as eleições de outubro

Alerta máximo para nova ameaça golpista

Bolsonaro quer uma guerra civil