segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024

Ex-jagunço da Jovem Pan teme por Bolsonaro

Imagem da internet
Por Altamiro Borges


O jornalista Paulo Figueiredo, que recentemente foi defecado da Jovem Pan, está preocupado com a situação do fascista Jair Bolsonaro. Em um vídeo postado no seu canal no YouTube, direto do seu refúgio em Miami, ele choramingou: “A essa altura, ninguém duvida que a prisão [do ex-presidente] é uma questão de quando, e não mais uma questão de ‘se’”. Para o neto do general João Batista Figueiredo, último facínora da ditadura militar, o “capetão” nem deveria ter retornado ao Brasil após sua fuga para os EUA. Ele corre sérios riscos. Que dó!

Malafaia chama líderes evangélicos de cagões

Bolsonaro está com medo da prisão

Agora vai preso?

domingo, 11 de fevereiro de 2024

Moro é o político mais rejeitado do Brasil

Charge: Laerte
Por Altamiro Borges


A pesquisa Atlas-Intel divulgada na semana passada deve ter desnorteado Sergio Moro. O ex-juizeco que no passado foi tratado como herói nacional pela TV Globo, foi idolatrado como super-homem pelos golpistas e ganhou de presentinho um ministério do “capetão” Jair Bolsonaro, hoje é uma total nulidade política. Ele já é ironizado como “ex-senador em exercício” por seus pares pelos corredores do Congresso Nacional, que dão como certa a cassação do seu mandato. Para piorar, a sua popularidade está desmilinguindo aceleradamente.

Alvos da PF podem pegar 23 anos de cadeia

Charge: Kléber
Por Altamiro Borges


Os alvos dos mandados de prisão – quatro já estão na cadeia – da megaoperação da Polícia Federal da semana passada que arranjem bons advogados. Eles poderão passar mais de 23 anos no xilindró. Segundo reportagem da Folha, “na decisão em que autorizou as prisões de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro ocorridas nesta quinta-feira (8), o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes afirmou que já está comprovada a prática de crimes contra a democracia e associação criminosa, cuja soma das penas máximas chega a 23 anos de prisão”.

Malafaia chama líderes evangélicos de cagões

Ilustração: Johnny Brito/Jacobin
Por Altamiro Borges


A operação da Polícia Federal “Tempus Veritatis” (Tempo da Verdade), que atingiu o coração do bolsonarismo na semana passada, deixou o pastor-ricaço Silas Malafaia totalmente endemoniado, possuído. Talvez não haja exorcismo que o cure! Indignado com o silêncio de outros líderes evangélicos diante da ação policial contra Jair Bolsonaro e seus milicianos –, o dono da igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo esbravejou em entrevista à Folha chamando-os de “um bando de covardes e cagões históricos”.

Bolsonaristas apanham nas redes sociais

Charge: Adnael
Por Altamiro Borges


Dados coletados e analisados pela consultoria Quaest mostram que Jair Bolsonaro e suas milícias levaram uma surra também nas redes sociais na quinta-feira (8), data histórica da deflagração da operação da Polícia Federal contra o “núcleo político” das tentativas golpistas no país. No computo geral, o ex-presidente foi criticado em 58% das postagens que trataram da ação que cumpriu quatro mandados de prisão e 33 de busca e apreensão. Outras 42% defenderam o golpista na internet, um campo que sempre foi hegemonizado pela extrema direita.

Bolsonaro leva mais uma multa do TSE

Charge: Thiago
Por Altamiro Borges


Jair Bolsonaro levou duas porradas na semana passada. Por isso, o todo metido a valentão está tão chorão, no maior mimimi vitimista, jurando que é alvo de perseguição política. Além da visita da Polícia Federal na operação “Tempus Veritatis” (Tempo da Verdade), que reteve o seu passaporte para evitar possível fuga e o proibiu de conspirar com seus aliados golpistas, o “capetão” também foi condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a pagar uma multa de R$ 15 mil por difusão de fake news contra o presidente Lula.

"Tempus Veritatis" sepulta de vez a Lava Jato

Charge: CrisVector
Por Bepe Damasco, em seu blog:


A operação "Tempus Veritatis", que expôs ao Brasil uma enorme gama de evidências, indícios robustos de prova e provas materiais em profusão contra Bolsonaro e seus formuladores e operadores golpistas, também teve como efeito colateral sepultar de vez os restos mortais da Lava Jato.

Nem é preciso ser da área do direito para perceber a diferença gritante de métodos entre o que se vê hoje no Brasil e o que ocorria em passado recente, quando a violação de direitos era aplaudida por amplos setores da sociedade.

A polícia judiciária atual segue o manual básico do estado de direito democrático, que é usar delações, como a do tenente-coronel Mauro Cid, como ponto de partida. Coisa bem simples: a partir do conteúdo da delação, os investigadores entram em campo para corroborar ou não, através da obtenção de provas, a veracidade da colaboração.

Forças Armadas e preservação das corporações

Charge: Aroeira/247
Por Manuel Domingos Neto, no site Viomundo

As operações de busca e apreensão na residência de generais próximos de Bolsonaro e a prisão de dois oficiais superiores deixou confiantes os que prezam a democracia.

Quem grita, “sem anistia”, sentiu-se contemplado. Muitos salientaram tratar-se de momento histórico sem precedentes e aplaudem a coragem do ministro Alexandre de Moraes.

A maioria aceita a ideia de que a democracia venceu. Nestes tempos obscuros, é bom demais ter algo de relevante a comemorar.

Mas, caberia pensar… ao acatar decisões judiciais desta monta, as corporações, profundamente envolvidas em manobras antidemocráticas nos últimos anos, não passam a falsa noção de que, repentinamente, em lance histórico inédito, assumem seriamente a institucionalidade do jogo democrático?

Um degrau da responsabilização dos militares

Charge: Miguel Paiva/247
Por Jeferson Miola, em seu blog:

O 8 de fevereiro de 2024 é um dia muito significativo; representa um marco histórico para se avançar na apuração do envolvimento central e estratégico das cúpulas militares com os atentados contra a democracia.

Não é nada trivial 16 oficiais das Forças Armadas, dentre eles quatro generais do Exército e um almirante da Marinha, serem processados criminalmente por integrarem a organização criminosa que atacou as instituições da República, o sistema eleitoral e promoveu tentativas de golpe de Estado e de abolição violenta do Estado de Direito.

A operação da PF significa um avanço relevante, mas ainda é preciso subir mais degraus da escada para alcançar, também, as cúpulas militares e a institucionalidade militar comprovadamente implicadas com os movimentos golpistas.

A hora certa para prender Bolsonaro

Charge: Bruno Struzani/Desenholadino
Por Moisés Mendes, em seu blog:

O duelo agora é entre os que querem e os que não querem a prisão imediata de Bolsonaro. Mas entre o querer e o não querer, está o tempo calibrado por Alexandre de Moraes.

Moraes não errou o tempo de quase nada até agora, no cerco aos golpistas. Todas as decisões tomadas, que liberam a Polícia Federal para agir, tiveram resultados inquestionáveis.

Juristas alinhados com o legalismo de direita entendem que Moraes exagera em algumas decisões, como a que impede que advogados de alvos da operação Tempus Veritatis conversem entre si.

Pesquise e tente encontrar alguma manifestação desses mesmos juristas sobre os desmandos de Sergio Moro e Deltan Dallagnol na Lava-Jato, cometidos não só contra Lula.

Eles também questionaram a prisão de Valdemar Costa Neto, depois transformada em preventiva e finalmente revisada nesse sábado, com a concessão de liberdade provisória.

Lula e a extorsão da casa grande

Foto: Ricardo Stuckert
Por Roberto Amaral, em seu blog:


Simplifica o raciocínio, mas permanece distante da raiz da crise reduzir o ‘conflito do Congresso com o Executivo’ à ação rapineira do presidente da Câmara dos Deputados, chantageando o governo Lula todos os santos dias. Sua estratégia é amplificar tensões para acumular prebendas, que vão, do assalto à governança, à acumulação de recursos amputados do erário; mais recursos para parlamentares em ano eleitoral distribuir em seus rincões, o velho e cediço tráfico de influência mediando cargos e verbas públicas.

Mas ao tomar a si o virtual comando do Orçamento, e assim esvaziar a presidência da república, a operação do presidente da Câmara dos Deputados simplesmente atende a uma demanda da classe dominante.