Por Altamiro Borges
Os 110 mil trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) iniciaram greve por tempo indeterminado nessa quarta-feira (14). Dos 35 sindicatos da categoria no país, 34 aderiram à paralisação, segundo a federação nacional dos trabalhadores do setor (Fentect). Os trabalhadores de Uberaba (MG) podem engrossar o movimento a partir de amanhã.
A categoria reivindica reposição salarial equivalente à inflação do último período (6,87%), abono salarial de R$ 800, reajuste linear de R$ 50 a partir de junho, vale-alimentação de R$ 25 e contratação de 21 mil trabalhadores em todo o país. Também exige aumento real de R$ 400,00 e o pagamento das perdas salariais referentes aos anos 1994 e 2010 (24,76%).
Riscos da privatização
A direção da ECT, porém, tem se mostrado intransigente. Ela só garantiu a reposição da inflação. Com o início da greve, ela também esbanjou arrogância. Ao invés de se mostrar aberta à negociação, emitiu nota afirmando que “está adotando uma série de medidas”, como “realocação de pessoal, horas-extras e trabalho nos finais de semana”. Ou seja: seu esforço é para esvaziar e derrotar a greve.
A forte adesão à greve também reflete a preocupação dos trabalhadores com o risco da privatização dos Correios. A medida provisória 532, aprovada recentemente no Congresso Nacional, abre o capital da ECT para o setor privado. O governo argumenta que a iniciativa visa “modernizar” o setor, mas a Fentect é contra e alerta que a medida poderá resultar em demissões e na precarização do trabalho.
Os 110 mil trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) iniciaram greve por tempo indeterminado nessa quarta-feira (14). Dos 35 sindicatos da categoria no país, 34 aderiram à paralisação, segundo a federação nacional dos trabalhadores do setor (Fentect). Os trabalhadores de Uberaba (MG) podem engrossar o movimento a partir de amanhã.
A categoria reivindica reposição salarial equivalente à inflação do último período (6,87%), abono salarial de R$ 800, reajuste linear de R$ 50 a partir de junho, vale-alimentação de R$ 25 e contratação de 21 mil trabalhadores em todo o país. Também exige aumento real de R$ 400,00 e o pagamento das perdas salariais referentes aos anos 1994 e 2010 (24,76%).
Riscos da privatização
A direção da ECT, porém, tem se mostrado intransigente. Ela só garantiu a reposição da inflação. Com o início da greve, ela também esbanjou arrogância. Ao invés de se mostrar aberta à negociação, emitiu nota afirmando que “está adotando uma série de medidas”, como “realocação de pessoal, horas-extras e trabalho nos finais de semana”. Ou seja: seu esforço é para esvaziar e derrotar a greve.
A forte adesão à greve também reflete a preocupação dos trabalhadores com o risco da privatização dos Correios. A medida provisória 532, aprovada recentemente no Congresso Nacional, abre o capital da ECT para o setor privado. O governo argumenta que a iniciativa visa “modernizar” o setor, mas a Fentect é contra e alerta que a medida poderá resultar em demissões e na precarização do trabalho.
1 comentários:
Olá gostei do artigo "curto e grosso", direto ao ponto porem a afirmação "A categoria reivindica reposição salarial equivalente à inflação do último período (6,87%), abono salarial de R$ 800, reajuste linear de R$ 50 a partir de junho, vale-alimentação de R$ 25" esta equivocada , esta foi a proposta para que não houvese greve. No site podemos encontrar informações mais precisas.
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