Por Kerison Lopes, no Blog do Esmael:
No Brasil atual, onde mais vale a calúnia do que a verdade – pelo menos na cabeça de importantes autoridades –, não se pode dizer que o ministro do trabalho vencerá a dura batalha que tem travado contra o Partido da Imprensa Golpista (PIG). Desde que conseguiu apear Orlando Silva do posto de ministro do Esporte, a velha mídia, agindo como partido de oposição, investe pesado contra o ministro do PDT.
Ontem (10) em audiência na Câmara dos Deputados, Carlos Lupi foi duro contra o que chamou de “onda de denuncismo” a serviço da oposição ao governo Dilma. Atacou a revista Veja e demais órgãos de imprensa que, segundo ele, “estão em uma disputa para ver quem mais derruba ministro de um governo democraticamente eleito”.
Blog do Trabalho
Na noite anterior, quarta-feira (9), o ministro tomou uma importante medida para se defender das calúnias publicadas diariamente no PIG. Ordenou que o Ministério do Trabalho, através de um blog, tornasse público e-mails enviados por jornalistas que procuram a assessoria de comunicação da pasta. Além das perguntas, publicam imediatamente as respostas.
No próprio blog, o ministério assim justificou a iniciativa: “o MTE leva maior transparência aos pedidos de informações de vários veículos de comunicação ao Ministério. Todas as demandas encaminhadas à Assessoria de Comunicação Social serão disponibilizadas no Blog do Trabalho, devidamente respondidas. Esta medida, decidida pelo Ministro Carlos Lupi, tem o objetivo de levar mais transparência aos questionamentos feitos pela Imprensa, e que muitas vezes, sequer levam em considerações as respostas do MTE.”
A medida não é inédita, foi utilizada pela Petrobrás em 2009 quando sofria um “ataque especulativo” do mesmo PIG, ainda no governo Lula. A empresa também colocou no ar um blog para se defender das matérias publicadas. Outra que já se utilizou do expediente foi a Universidade Federal de Minas Gerais, que em 2009 sofria diariamente com ataques irresponsáveis do jornal Estado de Minas.
O PIG acusou o golpe
Os principais representantes da imprensa conservadora acusaram o golpe e reclamaram, em seus sites e jornais, a medida que para eles tem o objetivo de “vazar informações”. Folha de São Paulo, Estado de São Paulo, sites das revistas Veja e Istoé, além de outros, publicaram notas e matérias criticando a iniciativa.
Entidades também se manifestaram através de notas públicas. A ANJ (Associação Nacional de Jornais) afirmou que “é evidente o propósito do ministério de constranger o livre exercício do jornalismo”.
Até entidades que deveriam defender o direito de livre expressão entraram na cantinela do PIG. O presidente da Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas), Celso Schroder, deu sua contribuição ao golpismo da Folha de São Paulo e afirmou, na edição desta sexta-feira (11), que “o ministério encontrou uma maneira ruim de lidar com seus incômodos em relação à imprensa”.
Marco regulatório
Se a resistência de Lupi vai surtir efeito, só o tempo dirá, pois desde o início do governo Dilma a história tem se repetido. O governo tem ficado refém da oposição que usa a velha mídia para derrubar e nomear ministro.
O que se percebe é que desde que o presidente Lula desceu a rampa, o Brasil retrocedeu no que diz respeito à liberdade de imprensa. A principal iniciativa de enfrentar o golpismo da velha mídia está parada não se sabe onde: o marco-regulatório da comunicação brasileira, elaborado sob a coordenação do ex-ministro Franklin Martins, experiente jornalista, está em alguma gaveta do Planalto.
Enquanto isso, o que se vê são importantes membros de um governo democraticamente eleito, amparados em ampla aprovação popular, se borrando de medo a cada sexta-feira como essa, atordoados e paralisados, esperando as revistas do fim de semana pautarem a cena política de Brasília. É a nova forma de golpe da direita brasileira, que tortura com novos métodos aqueles que lutam por um Brasil mais justo e que foram eleitos com o voto soberano do povo.
No Brasil atual, onde mais vale a calúnia do que a verdade – pelo menos na cabeça de importantes autoridades –, não se pode dizer que o ministro do trabalho vencerá a dura batalha que tem travado contra o Partido da Imprensa Golpista (PIG). Desde que conseguiu apear Orlando Silva do posto de ministro do Esporte, a velha mídia, agindo como partido de oposição, investe pesado contra o ministro do PDT.
Ontem (10) em audiência na Câmara dos Deputados, Carlos Lupi foi duro contra o que chamou de “onda de denuncismo” a serviço da oposição ao governo Dilma. Atacou a revista Veja e demais órgãos de imprensa que, segundo ele, “estão em uma disputa para ver quem mais derruba ministro de um governo democraticamente eleito”.
Blog do Trabalho
Na noite anterior, quarta-feira (9), o ministro tomou uma importante medida para se defender das calúnias publicadas diariamente no PIG. Ordenou que o Ministério do Trabalho, através de um blog, tornasse público e-mails enviados por jornalistas que procuram a assessoria de comunicação da pasta. Além das perguntas, publicam imediatamente as respostas.
No próprio blog, o ministério assim justificou a iniciativa: “o MTE leva maior transparência aos pedidos de informações de vários veículos de comunicação ao Ministério. Todas as demandas encaminhadas à Assessoria de Comunicação Social serão disponibilizadas no Blog do Trabalho, devidamente respondidas. Esta medida, decidida pelo Ministro Carlos Lupi, tem o objetivo de levar mais transparência aos questionamentos feitos pela Imprensa, e que muitas vezes, sequer levam em considerações as respostas do MTE.”
A medida não é inédita, foi utilizada pela Petrobrás em 2009 quando sofria um “ataque especulativo” do mesmo PIG, ainda no governo Lula. A empresa também colocou no ar um blog para se defender das matérias publicadas. Outra que já se utilizou do expediente foi a Universidade Federal de Minas Gerais, que em 2009 sofria diariamente com ataques irresponsáveis do jornal Estado de Minas.
O PIG acusou o golpe
Os principais representantes da imprensa conservadora acusaram o golpe e reclamaram, em seus sites e jornais, a medida que para eles tem o objetivo de “vazar informações”. Folha de São Paulo, Estado de São Paulo, sites das revistas Veja e Istoé, além de outros, publicaram notas e matérias criticando a iniciativa.
Entidades também se manifestaram através de notas públicas. A ANJ (Associação Nacional de Jornais) afirmou que “é evidente o propósito do ministério de constranger o livre exercício do jornalismo”.
Até entidades que deveriam defender o direito de livre expressão entraram na cantinela do PIG. O presidente da Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas), Celso Schroder, deu sua contribuição ao golpismo da Folha de São Paulo e afirmou, na edição desta sexta-feira (11), que “o ministério encontrou uma maneira ruim de lidar com seus incômodos em relação à imprensa”.
Marco regulatório
Se a resistência de Lupi vai surtir efeito, só o tempo dirá, pois desde o início do governo Dilma a história tem se repetido. O governo tem ficado refém da oposição que usa a velha mídia para derrubar e nomear ministro.
O que se percebe é que desde que o presidente Lula desceu a rampa, o Brasil retrocedeu no que diz respeito à liberdade de imprensa. A principal iniciativa de enfrentar o golpismo da velha mídia está parada não se sabe onde: o marco-regulatório da comunicação brasileira, elaborado sob a coordenação do ex-ministro Franklin Martins, experiente jornalista, está em alguma gaveta do Planalto.
Enquanto isso, o que se vê são importantes membros de um governo democraticamente eleito, amparados em ampla aprovação popular, se borrando de medo a cada sexta-feira como essa, atordoados e paralisados, esperando as revistas do fim de semana pautarem a cena política de Brasília. É a nova forma de golpe da direita brasileira, que tortura com novos métodos aqueles que lutam por um Brasil mais justo e que foram eleitos com o voto soberano do povo.
1 comentários:
Não entendo como a presidenta age neste momento, fingindo não ver, além da omissão do ministro das comunicações. A presidenta quer enfrentar a situação usando-se dos outros futuros ex ministros? daqui a pouco ninguém vai querer assumir um cargo desses.
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