Por José Dirceu, em seu blog:
A ameaça do secretário estadual de Desenvolvimento Metropolitano do Estado, Edson Aparecido, de deixar a coordenação da disputa tucana à Prefeitura ampliando a crise que grassa na campanha foi um aviso do governador Geraldo Alckmin e de seu grupo a José Serra: o governador está cansado de desarmar "bombas" surgidas na corrida eleitoral e de engolir imposições do candidato José.
Mais que isto, poderá arrefecer o ânimo, quando não cruzar os braços de vez em sua participação na campanha. Com a ameaça - a saída de Aparecido está suspensa por enquanto - Alckmin avisou a José que a alta rejeição de cerca de 80% da população à administração do prefeito da capital, Gilberto Kassab (ex-DEM-PSDB, agora PSD) levará Serra nessa disputa a colar sua imagem à do governo estadual e à do próprio Alckmin, que não estaria disposto a carregar o fardo na campanha.
Até porque, candidato a prefeito da capital em 2008, Alckmin foi abandonado por José, que apoiou a reeleição do prefeito Kassab. E também porque o governador está consciente de que o marqueteiro de Serra, Luiz Gonzalez e o prefeito paulistano tiveram muito mais peso do que ele na tomada de decisões na campanha até agora.
É cada vez menor o entusiasmo de Alckmin com a campanha
Integrantes do grupo de Alckmin têm dito aos jornalistas que a gota d'água nesse processo foi a imposição pelo prefeito de seu ex-secretário municipal de Educação, Alexandre Schneider (PSD), como vice de José, quando o governador e seus aliados preferiam uma chapa puro-sangue, com um candidato a vice também do PSDB.
Com a ameaça de retirar Aparecido (seu aliado de confiança) da cordenação da campanha, Alckmin teria a intenção de avisar a José Serra que ele tem muito mais a perder se continuar desprestigiando o governador e seu grupo e atendendo a todas as propostas de Kassab.
A continuidade dessa situação, avisou o governador com esse último lance da ameaça de saída de Aparecido, arrefecerá ainda mais o seu já pequeno entusiasmo com a campanha de José Serra.
Mais que isto, poderá arrefecer o ânimo, quando não cruzar os braços de vez em sua participação na campanha. Com a ameaça - a saída de Aparecido está suspensa por enquanto - Alckmin avisou a José que a alta rejeição de cerca de 80% da população à administração do prefeito da capital, Gilberto Kassab (ex-DEM-PSDB, agora PSD) levará Serra nessa disputa a colar sua imagem à do governo estadual e à do próprio Alckmin, que não estaria disposto a carregar o fardo na campanha.
Até porque, candidato a prefeito da capital em 2008, Alckmin foi abandonado por José, que apoiou a reeleição do prefeito Kassab. E também porque o governador está consciente de que o marqueteiro de Serra, Luiz Gonzalez e o prefeito paulistano tiveram muito mais peso do que ele na tomada de decisões na campanha até agora.
É cada vez menor o entusiasmo de Alckmin com a campanha
Integrantes do grupo de Alckmin têm dito aos jornalistas que a gota d'água nesse processo foi a imposição pelo prefeito de seu ex-secretário municipal de Educação, Alexandre Schneider (PSD), como vice de José, quando o governador e seus aliados preferiam uma chapa puro-sangue, com um candidato a vice também do PSDB.
Com a ameaça de retirar Aparecido (seu aliado de confiança) da cordenação da campanha, Alckmin teria a intenção de avisar a José Serra que ele tem muito mais a perder se continuar desprestigiando o governador e seu grupo e atendendo a todas as propostas de Kassab.
A continuidade dessa situação, avisou o governador com esse último lance da ameaça de saída de Aparecido, arrefecerá ainda mais o seu já pequeno entusiasmo com a campanha de José Serra.
2 comentários:
Alckimin é um sujeito bom, não gosta do Serra.
Cerra está, finalmente, prestando algum serviço à população: implodindo o PSDB e o nazifascista governador alckiminho.
Postar um comentário