Por Altamiro Borges
Na sua jornada de luta pela reforma agrária, que ocorre sempre no mês de abril, o MST intensificou nesta semana os protestos em todo o país. Já ocorreram manifestações no Rio Grande do Sul, Ceará, Pernambuco, Distrito Federal, Rio de Janeiro e Pará e estão agendados para hoje os bloqueios de rodovias e estradas vicinais nos 1.800 municípios em que o movimento está organizado. Segundo o sítio do MST, os sem-terra cobram da presidenta Dilma a apresentação de um plano emergencial para o assentamento das 150 mil famílias no Brasil, entre outras reivindicações.
O bloqueio das estradas durará 21 minutos, em memória aos 21 trabalhadores sem-terra assassinados no Massacre de Eldorado dos Carajás, no Pará, em 1996. Além de exigir do governo federal medidas concretas pela reforma agrária, o MST também criticará a postura do Poder Judiciário, que hoje é um dos principais aliados dos ruralistas e emperra os processos de desapropriação de terras improdutivas. Segundo levantamento, há 523 processo judiciais envolvendo a questão da reforma agrária no país. Destes, 234 estão parados na Justiça Federal, o que evidencia o caráter elitista do judiciário.
A jornada de lutas do mês de abril visa fortalecer a organização dos sem-terra, aumentar a pressão sobre os poderes públicos e mobilizar a sociedade na defesa da reforma agrária. Atualmente existem 69.233 grandes propriedades improdutivas no país, que controlam 228 milhões de hectares de terra, segundo o censo do IBGE de 2010. Estas áreas deveriam ser destinadas à reforma agrária, conforme determina a Constituição. Mas nada é feito neste sentido. O governo Dilma recuou na política de assentamentos; o Judiciário barra os processos de desapropriação; e a mídia ruralista continua tentando criminalizar o movimento dos sem-terra. Daí a importância da jornada de lutas de abril!
Na sua jornada de luta pela reforma agrária, que ocorre sempre no mês de abril, o MST intensificou nesta semana os protestos em todo o país. Já ocorreram manifestações no Rio Grande do Sul, Ceará, Pernambuco, Distrito Federal, Rio de Janeiro e Pará e estão agendados para hoje os bloqueios de rodovias e estradas vicinais nos 1.800 municípios em que o movimento está organizado. Segundo o sítio do MST, os sem-terra cobram da presidenta Dilma a apresentação de um plano emergencial para o assentamento das 150 mil famílias no Brasil, entre outras reivindicações.
O bloqueio das estradas durará 21 minutos, em memória aos 21 trabalhadores sem-terra assassinados no Massacre de Eldorado dos Carajás, no Pará, em 1996. Além de exigir do governo federal medidas concretas pela reforma agrária, o MST também criticará a postura do Poder Judiciário, que hoje é um dos principais aliados dos ruralistas e emperra os processos de desapropriação de terras improdutivas. Segundo levantamento, há 523 processo judiciais envolvendo a questão da reforma agrária no país. Destes, 234 estão parados na Justiça Federal, o que evidencia o caráter elitista do judiciário.
A jornada de lutas do mês de abril visa fortalecer a organização dos sem-terra, aumentar a pressão sobre os poderes públicos e mobilizar a sociedade na defesa da reforma agrária. Atualmente existem 69.233 grandes propriedades improdutivas no país, que controlam 228 milhões de hectares de terra, segundo o censo do IBGE de 2010. Estas áreas deveriam ser destinadas à reforma agrária, conforme determina a Constituição. Mas nada é feito neste sentido. O governo Dilma recuou na política de assentamentos; o Judiciário barra os processos de desapropriação; e a mídia ruralista continua tentando criminalizar o movimento dos sem-terra. Daí a importância da jornada de lutas de abril!
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