Por Altamiro Borges
Cerca de 20 mil professores da rede pública de São Paulo aprovaram ontem, por unanimidade, o início de uma greve geral por tempo indeterminado pela reposição das perdas salariais e pelo cumprimento da Lei Nacional do Piso, que é desrespeitado pelo governo de Geraldo Alckmin (PSDB). Após a assembléia, realizada no vão livre do Masp na Avenida Paulista, os docentes seguiram em passeata até a Praça da República. O clima na categoria é de unidade e revolta diante da intransigência dos tucanos.
Cerca de 20 mil professores da rede pública de São Paulo aprovaram ontem, por unanimidade, o início de uma greve geral por tempo indeterminado pela reposição das perdas salariais e pelo cumprimento da Lei Nacional do Piso, que é desrespeitado pelo governo de Geraldo Alckmin (PSDB). Após a assembléia, realizada no vão livre do Masp na Avenida Paulista, os docentes seguiram em passeata até a Praça da República. O clima na categoria é de unidade e revolta diante da intransigência dos tucanos.
Segundo a Apeoesp, a entidade unitária do professorado paulista, a categoria reivindica 36,74% de reajuste salarial, respeito à jornada de trabalho e cumprimento do piso nacional dos docentes, fixado em R$ 1.567. O sindicato denuncia que o governo tucano promoveu uma manobra contábil para descumprir a legislação, incorporando nos vencimentos a gratificação que os professores já recebiam. A presidenta da Apeoesp, Maria Izabel Noronha, também critica a falta de estrutura nas escolas, que prejudica a qualidade do ensino no estado e resulta na responsabilização dos docentes.
“Jogar nas costas do professor que o problema da formação dos alunos na e para a cidadania é um problema dele, é tirar das próprias costas a parte que concerne ao Estado, que é dar condições de trabalho para que o professor possa cumprir com um projeto de transformação social”, aponta Maria Izabel. A rede pública do estado possui 220 mil professores, entre efetivos e provisórios. Aqueles que não têm vínculo permanente enfrentam piores condições de trabalho e não podem acessar os serviços do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe).
“Jogar nas costas do professor que o problema da formação dos alunos na e para a cidadania é um problema dele, é tirar das próprias costas a parte que concerne ao Estado, que é dar condições de trabalho para que o professor possa cumprir com um projeto de transformação social”, aponta Maria Izabel. A rede pública do estado possui 220 mil professores, entre efetivos e provisórios. Aqueles que não têm vínculo permanente enfrentam piores condições de trabalho e não podem acessar os serviços do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe).
2 comentários:
Miro, os professores estaduais têm toda razão. Porém, de que adianta fazer greve e, quando chega outubro, votar neles de novo? Professores: tá chegando a hora! Demonstrem um pouquinho de politização e amor próprio. Que é isso, gente? Ano que vem, vamos de Geraldinho de novo?!?
Trabalho em Escola Estadual e apoio totalmente a atitude dos professores estaduais, é uma humilhação o tratamento que o Estado trata a classe.
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