Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
A Folha e o Estadão trazem matérias sobre a preocupação de que a “guerra pela água” entre os estados de São Paulo e Rio de Janeiro se agrave e vá parar na Justiça.
Não vai, a não ser como expediente político.
O problema do abastecimento de água de São Paulo não é para daqui a três anos, quando - com otimismo - poderia ficar pronta a tal captação de água do Rio Paraíba do Sul.
É para agora, já.
Mesmo com as “contas de chegar” que a Sabesp faz para ganhar 0,1 ou 0,2% no volume de água do Sistema – somando a capacidade de um “reservatório” que não pode suportar mais que um dia de fornecimento à cidade, o valor oficial da reserva de volume baixou para 13,8% (ou 13,7%, segundo a Agência Nacional de Águas)
Sem contar a tal “caixa de passagem”, o Sistema Cantareira tem 13,5% de capacidade e seu principal reservatório – 83% do total – está reduzido a 6,6% de seu volume e nem mesmo há certeza que, abaixo de 5%, o túnel que retira dele a água possa funcionar perfeitamente, porque a lâmina d’água sobre a defesa da tomada de captação – veja na foto como é, numa das quatro das seis tomadas que já estão secas – pode não oferecer vazão suficiente para o enchimento total do seu volume.
O esvaziamento deste reservatório está mais acelerado porque a Sabesp resolveu “reforçar” o reservatório do Atibainha, de onde vai bombear água quando o sistema não tiver mais o que transportar por gravidade para a Elevatória de Santa Inês, que manda água para São Paulo.
Não há uma matéria nos jornais sobre o andamento destas obras, nem sobre qualquer estudo sobre a qualidade da água de fundo do reservatório, cuja carga de algas já obrigou, diversas vezes, a aplicação de sulfato de cobre para torná-la adequada á estação de tratamento do Gargaú.
Natural: os jornais de São Paulo estão preocupados com a “guerra” forjada por Alckmin para amenizar a responsabilidade de governos que, há 20 anos, não investem em aumento na reserva de água para a Grande São Paulo.
A Folha e o Estadão trazem matérias sobre a preocupação de que a “guerra pela água” entre os estados de São Paulo e Rio de Janeiro se agrave e vá parar na Justiça.
Não vai, a não ser como expediente político.
O problema do abastecimento de água de São Paulo não é para daqui a três anos, quando - com otimismo - poderia ficar pronta a tal captação de água do Rio Paraíba do Sul.
É para agora, já.
Mesmo com as “contas de chegar” que a Sabesp faz para ganhar 0,1 ou 0,2% no volume de água do Sistema – somando a capacidade de um “reservatório” que não pode suportar mais que um dia de fornecimento à cidade, o valor oficial da reserva de volume baixou para 13,8% (ou 13,7%, segundo a Agência Nacional de Águas)
Sem contar a tal “caixa de passagem”, o Sistema Cantareira tem 13,5% de capacidade e seu principal reservatório – 83% do total – está reduzido a 6,6% de seu volume e nem mesmo há certeza que, abaixo de 5%, o túnel que retira dele a água possa funcionar perfeitamente, porque a lâmina d’água sobre a defesa da tomada de captação – veja na foto como é, numa das quatro das seis tomadas que já estão secas – pode não oferecer vazão suficiente para o enchimento total do seu volume.
O esvaziamento deste reservatório está mais acelerado porque a Sabesp resolveu “reforçar” o reservatório do Atibainha, de onde vai bombear água quando o sistema não tiver mais o que transportar por gravidade para a Elevatória de Santa Inês, que manda água para São Paulo.
Não há uma matéria nos jornais sobre o andamento destas obras, nem sobre qualquer estudo sobre a qualidade da água de fundo do reservatório, cuja carga de algas já obrigou, diversas vezes, a aplicação de sulfato de cobre para torná-la adequada á estação de tratamento do Gargaú.
Natural: os jornais de São Paulo estão preocupados com a “guerra” forjada por Alckmin para amenizar a responsabilidade de governos que, há 20 anos, não investem em aumento na reserva de água para a Grande São Paulo.
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