Do blog de Zé Dirceu:
Ele está conseguindo! A 41 dias do 1º turno da eleição de outubro o governador tucano de São Paulo, Geraldo Alckmin faz uma campanha para se reeleger, se escondendo. Nas grandes questões em que seu governo escorregou por omissão ou ineficiência administrativa, má gestão tucana mesmo, ele está passando ileso em todas. Não fala, não responde com consistência a respeito – a não ser com mantras – e nem é cobrado pela grande mídia, exceção da Folha de S.Paulo que tem abordado com seriedade algumas dessas questões.
Assim, sobre o racionamento de água que ele impôs a capital e Grande São Paulo e que prejudica 11,5 milhões de habitantes da área, sobre os cartéis que operaram livremente nos seus e em outros governos tucanos (ele é governador pela 3ª vez agora) e sobre os apagões seríssimos, críticos mesmo em saúde, educação e principalmente violência/segurança pública e transportes públicos, ele não fala, não assume, não é com ele, não são do governo dele…
Alckmin em campanha é um desfile de mantras. E a mídia o poupa, não é incisiva, não cobra – exceção, como dissemos, da Folha de S.Paulo nos últimos tempos, que têm feito reportagens sobre o racionamento e a questão da segurança entre outras. Ontem o jornal trouxe reportagem mostrando que Alckmin não fez nem metade do que se comprometeu fazer, do que prometeu, na campanha eleitoral de 2010.
Alckmin faltou ao debate na Band. Vai mesmo ao outro debate de hoje?
No sábado ele não compareceu ao debate promovido pela Rede Band entre os candidatos a governador de São Paulo, quando teria oportunidade de responder aos adversários sobre os vários apagões a que seu governo levou o Estado. Estava internado no Instituto do Coração (INCOR) com infecção intestinal aguda. Teve alta na manhã de domingo, poucas horas após o término do debate. Promete e agora é aguardar se comparece mesmo ao debate de logo mais, a partir das 18 horas, promovido pela Folha de S.Paulo, UOL, Rede SBT de TV e Rádio Jovem Pan.
Pior que sua ausência no debate de sábado na Band, só a hipocrisia do candidato do PMDB a governador, o presidente licenciado da FIESP, Paulo Skaf. Ele vivia elogiando e pegando carona nas iniciativas da presidenta Dilma Rousseff quando ela estava nas alturas nas pesquisas sobre seu governo e agora vem com essa inacreditável resposta dada várias vezes quando questionado em que votará para presidente, de que votará no candidato a vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB).
Repetiu essa resposta, de que votará no Temer – ou seja, na chapa da presidenta Dilma – mas sem mencioná-la, sem falar para o cidadão eleitor que votará nela, com medo de sua rejeição. Será que o Skaf pensa que o eleitor é bobo e que ele o iludiu com essa resposta?
Em São Paulo, agora, é ver quantos votos Skaf terá e comparar com a votação da presidenta Dilma, para comprovar que além de covardia é burrice não defender o voto e o governo de Dilma disputando o eleitorado e a cidadania, submetendo-se com coragem e dignidade à decisão soberana do povo paulista.
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