Por Altamiro Borges
As eleições na Grécia, que ocorrem neste domingo (25), agitam a Europa e aterrorizam a oligarquia financeira mundial. Pesquisa divulgada nesta semana indica que a Syriza – organização que se propõe a cancelar as medidas de austeridade fiscal impostas pela famigerada “troika” (Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e União Europeia) – ampliou sua vantagem na disputa. A “coligação da esquerda radical” surge com 33,1% das intenções de voto. Já a “Nova Democracia”, partido do atual premiê Antonis Samaras, tem 28,5% da preferencia do eleitorado. Diante do risco da derrota, os banqueiros e a sua mídia venal tentam espalhar o medo, afirmando que a Europa entrará em colapso total.
O neoliberal Antonis Samaras, porta-voz da “troika”, até tentou sabotar as eleições legislativas para a composição do novo governo. Em dezembro passado, após ser derrotado três vezes seguidas na imposição de um novo presidente, ele foi obrigado constitucionalmente a convocar o pleito. De lá para cá, o terrorismo da oligarquia financeira atingiu níveis absurdos. O FMI já divulgou várias notas alertando para os riscos de uma vitória das forças contrárias à austeridade econômica. Num atitude provocativa, o órgão também suspendeu a entrega de uma das parcelas do pacote de resgate da dívida pública grega – o que confirma o seu papel de representante máximo da ditadura dos banqueiros.
Já a mídia grega e europeia faz coro à campanha do medo. A revista ‘Der Spiegel’, que representa os interesses do imperialismo alemão, publicou recentemente artigo em que prevê que o país sofrerá duras retaliações. “O governo alemão considera praticamente inevitável a saída da Grécia da zona do euro, se o chefe da oposição, Alexis Tsipras, comandar o governo depois das eleições e abandonar a linha de rigor orçamentário e não reembolsar mais as dívidas do país”, afirmou a publicação. A chanceler Angela Merkel não confirmou a ameaça – e nem desmentiu –, mas a mídia europeia segue difundindo que as retaliações serão inevitáveis, e duras, no caso da vitória eleitoral das esquerdas.
Apesar de todo o terrorismo, o líder do Syriza, Alexis Tsipras, garante que não haverá recuos no enfrentamento da grave crise econômica que resultou em recordes de desemprego, no brutal arrocho dos salários e na retirada de históricos direitos trabalhistas. Ele insiste que, no caso de vitória, será encerrada a política de austeridade imposta ao país pelos banqueiros em troca de 240 bilhões de euros de empréstimos. Ele também afirma que o partido negociará uma nova reestruturação da dívida. "A austeridade acabou... O governo Samaras, que roubou a sociedade, acabou”, repete nos comícios o candidato favorito às eleições do próximo domingo. A oligarquia financeira mundial treme!
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As eleições na Grécia, que ocorrem neste domingo (25), agitam a Europa e aterrorizam a oligarquia financeira mundial. Pesquisa divulgada nesta semana indica que a Syriza – organização que se propõe a cancelar as medidas de austeridade fiscal impostas pela famigerada “troika” (Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e União Europeia) – ampliou sua vantagem na disputa. A “coligação da esquerda radical” surge com 33,1% das intenções de voto. Já a “Nova Democracia”, partido do atual premiê Antonis Samaras, tem 28,5% da preferencia do eleitorado. Diante do risco da derrota, os banqueiros e a sua mídia venal tentam espalhar o medo, afirmando que a Europa entrará em colapso total.
O neoliberal Antonis Samaras, porta-voz da “troika”, até tentou sabotar as eleições legislativas para a composição do novo governo. Em dezembro passado, após ser derrotado três vezes seguidas na imposição de um novo presidente, ele foi obrigado constitucionalmente a convocar o pleito. De lá para cá, o terrorismo da oligarquia financeira atingiu níveis absurdos. O FMI já divulgou várias notas alertando para os riscos de uma vitória das forças contrárias à austeridade econômica. Num atitude provocativa, o órgão também suspendeu a entrega de uma das parcelas do pacote de resgate da dívida pública grega – o que confirma o seu papel de representante máximo da ditadura dos banqueiros.
Já a mídia grega e europeia faz coro à campanha do medo. A revista ‘Der Spiegel’, que representa os interesses do imperialismo alemão, publicou recentemente artigo em que prevê que o país sofrerá duras retaliações. “O governo alemão considera praticamente inevitável a saída da Grécia da zona do euro, se o chefe da oposição, Alexis Tsipras, comandar o governo depois das eleições e abandonar a linha de rigor orçamentário e não reembolsar mais as dívidas do país”, afirmou a publicação. A chanceler Angela Merkel não confirmou a ameaça – e nem desmentiu –, mas a mídia europeia segue difundindo que as retaliações serão inevitáveis, e duras, no caso da vitória eleitoral das esquerdas.
Apesar de todo o terrorismo, o líder do Syriza, Alexis Tsipras, garante que não haverá recuos no enfrentamento da grave crise econômica que resultou em recordes de desemprego, no brutal arrocho dos salários e na retirada de históricos direitos trabalhistas. Ele insiste que, no caso de vitória, será encerrada a política de austeridade imposta ao país pelos banqueiros em troca de 240 bilhões de euros de empréstimos. Ele também afirma que o partido negociará uma nova reestruturação da dívida. "A austeridade acabou... O governo Samaras, que roubou a sociedade, acabou”, repete nos comícios o candidato favorito às eleições do próximo domingo. A oligarquia financeira mundial treme!
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