Por Dayane Santos, no site Vermelho:
Desaparecido dos holofotes da mídia desde que as delações que citam seu nome se intensificaram, o senador tucano Aécio Neves (PSDB-SP) tem seu nome novamente envolvido nas investigações da Operação Lava Jato.
Segundo a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, Aécio tem sido citado em várias delações de empresários que ficaram chateados com a postura do tucano, que teria colocado lenha na fogueira da Lava Jato achando que a operação só atingiria o PT e não chegaria aos empresários.
“As citações ao senador Aécio Neves têm sido feitas com prazer pelos delatores da OAS e da Odebrecht”, disse a colunista, em nota publica nesta quarta-feira (6). “De acordo com integrante da equipe que acompanha as delações, tanto executivos da Odebrecht quanto Léo Pinheiro, da OAS, acham que Aécio colocou fogo na Operação Lava Jato porque imaginava que ela só atingiria o PT. Pouco teria se importado com as empreiteiras”, acrescentou.
Ainda de acordo com Bergamo, Aécio chegou a receber mensagens de Marcelo Odebrecht, que dizia ser amigo do tucano, mas todas foram “desprezadas” pelo mineiro.
A colunista disse também que contra o tucano José Serra (SP), que tem adotado postura discreta em relação à Lava Jato, os delatores têm sentido constrangimento ao citá-lo em seus depoimentos.
Vazamentos das investigações dão conta de que o sócio e ex-presidente da OAS Léo Pinheiro havia dito que iria delatar, com base em documentos, que pagou suborno a auxiliares de Aécio, quando era governador de Minas Gerais, sendo a mais cara obra da gestão, com um custo total de R$ 1,26 bilhão, sendo que a OAS respondeu por cerca de R$ 102 milhões e teria pago propina de 3% a um dos principais auxiliares de Aécio, Oswaldo Borges da Costa Filho.
Derrotado nas urnas em 2014, Aécio é notoriamente conhecido pelo seu inconformismo que o levou a pavimentar o golpe contra o mandato da presidenta Dilma Rousseff, sempre sob o mantra da direita golpista: “a corrupção do PT”.
Agora, com as diversas citações de seu nome nas investigações da Lava Jato, Aécio, que era figura carimbada do noticiário fazendo pronunciamento diário no Jornal Nacional, desapareceu.
Entre os delatores que citaram Aécio estão o senador cassado Delcídio do Amaral, o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa. Eles afirmaram que políticos do PSDB receberam recursos desviados de empresas estatais como a Petrobras e Furnas. Entre os beneficiados estariam o ex-presidente nacional do partido Sérgio Guerra e o senador Aécio Neves (PSDB-MG).
Outro a falar de Aécio foi o lobista Fernando Moura. Segundo ele, Aécio recebia um terço dos recursos desviados de Furnas.
O entregador de dinheiro de Youssef, Carlos Alexandre Souza Rocha, conhecido como Ceará, afirmou que Aécio era um dos destinatários do dinheiro e disse também ter ouvido de um executivo da empreiteira UTC que Aécio era o “mais chato” na cobrança de propinas.
Desaparecido dos holofotes da mídia desde que as delações que citam seu nome se intensificaram, o senador tucano Aécio Neves (PSDB-SP) tem seu nome novamente envolvido nas investigações da Operação Lava Jato.
Segundo a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, Aécio tem sido citado em várias delações de empresários que ficaram chateados com a postura do tucano, que teria colocado lenha na fogueira da Lava Jato achando que a operação só atingiria o PT e não chegaria aos empresários.
“As citações ao senador Aécio Neves têm sido feitas com prazer pelos delatores da OAS e da Odebrecht”, disse a colunista, em nota publica nesta quarta-feira (6). “De acordo com integrante da equipe que acompanha as delações, tanto executivos da Odebrecht quanto Léo Pinheiro, da OAS, acham que Aécio colocou fogo na Operação Lava Jato porque imaginava que ela só atingiria o PT. Pouco teria se importado com as empreiteiras”, acrescentou.
Ainda de acordo com Bergamo, Aécio chegou a receber mensagens de Marcelo Odebrecht, que dizia ser amigo do tucano, mas todas foram “desprezadas” pelo mineiro.
A colunista disse também que contra o tucano José Serra (SP), que tem adotado postura discreta em relação à Lava Jato, os delatores têm sentido constrangimento ao citá-lo em seus depoimentos.
Vazamentos das investigações dão conta de que o sócio e ex-presidente da OAS Léo Pinheiro havia dito que iria delatar, com base em documentos, que pagou suborno a auxiliares de Aécio, quando era governador de Minas Gerais, sendo a mais cara obra da gestão, com um custo total de R$ 1,26 bilhão, sendo que a OAS respondeu por cerca de R$ 102 milhões e teria pago propina de 3% a um dos principais auxiliares de Aécio, Oswaldo Borges da Costa Filho.
Derrotado nas urnas em 2014, Aécio é notoriamente conhecido pelo seu inconformismo que o levou a pavimentar o golpe contra o mandato da presidenta Dilma Rousseff, sempre sob o mantra da direita golpista: “a corrupção do PT”.
Agora, com as diversas citações de seu nome nas investigações da Lava Jato, Aécio, que era figura carimbada do noticiário fazendo pronunciamento diário no Jornal Nacional, desapareceu.
Entre os delatores que citaram Aécio estão o senador cassado Delcídio do Amaral, o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa. Eles afirmaram que políticos do PSDB receberam recursos desviados de empresas estatais como a Petrobras e Furnas. Entre os beneficiados estariam o ex-presidente nacional do partido Sérgio Guerra e o senador Aécio Neves (PSDB-MG).
Outro a falar de Aécio foi o lobista Fernando Moura. Segundo ele, Aécio recebia um terço dos recursos desviados de Furnas.
O entregador de dinheiro de Youssef, Carlos Alexandre Souza Rocha, conhecido como Ceará, afirmou que Aécio era um dos destinatários do dinheiro e disse também ter ouvido de um executivo da empreiteira UTC que Aécio era o “mais chato” na cobrança de propinas.
1 comentários:
É mas, pelo que observamos, se o corrupto vem de uma linhagem de elite, a sociedade brasileira permite...
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