Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Getúlio Vargas era “populista”, mesmo tendo industrializado o Brasil.
Leonel Brizola era “populista”, porque se dedicava a construir escolas de primeira qualidade.
Lula, sem dúvidas, é mesmo “populista”, porque inaugurou um processo de inclusão social como não se via há décadas.
A elite paulista sempre encheu a boca, com nojo, para classificar (ou melhor, desclassificar) de “populistas” os políticos de natureza trabalhista, bem escorada pelo discurso dos “punhos de renda” acadêmicos.
(Quem quiser saber o que é um “punhos de renda, observe o Ministro Luís Roberto Barroso, do STF)
A sua rejeição à ideia de um líder de massas é a sua resistência às mudanças que transformem o país no que é, um sociedade de massas, capaz de ser erguer como uma coletividade e não ser, simplesmente, ser gerida como uma colônia, com uma próspera camada de intermediários da dominação.
Mas é tristemente engraçado que, para representá-la, sempre se valeu dos tipos demagogos, que se afetam populares: Jânio Quadros, Maluf e, agora, João Doria.
Seus jornais, cheios de senões e críticas a tantos, jamais tem a coragem de tratar as jogadas demagógicas como merecem: como uma sordidez evidente para obter o marketing do primarismo.
Escondem-se numa falsa neutralidade, sem uma palavra corajosa que seja contra uma das mais toscas mistificações que já se viu aqui. Talvez maior do que a do Fernando Collor “caçador de marajás”, é a do “não sou político, sou gestor” de um pastiche de “João Trabalhador”.
É inacreditável que se consiga aceitar que os problemas da maior metrópole do Hemisfério Sul seja passar um concreto novo em meia-dúzia de calçadas ou receber uma ou outra doação empresaria, coisas que não apenas uma microscópica parte de uma administração pública que deve ter um porte, não sei, de quarta ou quinta maior do país.
Este tipo de encenação rastaquera só vai adiante com mídia.
Que, como parte da elite que é, bate palmas para o bufão que lhe serve para construir a alternativa presidencial que já não tinha, com seus quadros desmoralizados diante do Brasil.
O projeto da elite paulista – e da elite brasileira, que é ela mesma, com suas projeções – para o Brasil é mais ridículo e lamentável do que o personagem que ela criou para representá-lo.
Getúlio Vargas era “populista”, mesmo tendo industrializado o Brasil.
Leonel Brizola era “populista”, porque se dedicava a construir escolas de primeira qualidade.
Lula, sem dúvidas, é mesmo “populista”, porque inaugurou um processo de inclusão social como não se via há décadas.
A elite paulista sempre encheu a boca, com nojo, para classificar (ou melhor, desclassificar) de “populistas” os políticos de natureza trabalhista, bem escorada pelo discurso dos “punhos de renda” acadêmicos.
(Quem quiser saber o que é um “punhos de renda, observe o Ministro Luís Roberto Barroso, do STF)
A sua rejeição à ideia de um líder de massas é a sua resistência às mudanças que transformem o país no que é, um sociedade de massas, capaz de ser erguer como uma coletividade e não ser, simplesmente, ser gerida como uma colônia, com uma próspera camada de intermediários da dominação.
Mas é tristemente engraçado que, para representá-la, sempre se valeu dos tipos demagogos, que se afetam populares: Jânio Quadros, Maluf e, agora, João Doria.
Seus jornais, cheios de senões e críticas a tantos, jamais tem a coragem de tratar as jogadas demagógicas como merecem: como uma sordidez evidente para obter o marketing do primarismo.
Escondem-se numa falsa neutralidade, sem uma palavra corajosa que seja contra uma das mais toscas mistificações que já se viu aqui. Talvez maior do que a do Fernando Collor “caçador de marajás”, é a do “não sou político, sou gestor” de um pastiche de “João Trabalhador”.
É inacreditável que se consiga aceitar que os problemas da maior metrópole do Hemisfério Sul seja passar um concreto novo em meia-dúzia de calçadas ou receber uma ou outra doação empresaria, coisas que não apenas uma microscópica parte de uma administração pública que deve ter um porte, não sei, de quarta ou quinta maior do país.
Este tipo de encenação rastaquera só vai adiante com mídia.
Que, como parte da elite que é, bate palmas para o bufão que lhe serve para construir a alternativa presidencial que já não tinha, com seus quadros desmoralizados diante do Brasil.
O projeto da elite paulista – e da elite brasileira, que é ela mesma, com suas projeções – para o Brasil é mais ridículo e lamentável do que o personagem que ela criou para representá-lo.
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