Arcos da Lapa, Rio de Janeiro. Foto Ricardo Stuckert |
Em pronunciado após a confirmação do resultado, o candidato derrotado no segundo turno das eleições 2018, Fernando Haddad (PT), buscou acalmar os que temem a violência do discurso do vencedor Jair Bolsonaro (PSL), que representa a extrema-direita. "Abraçaremos a causa de vocês. Contem conosco. A vida é feita de coragem", disse.
"Para aqueles que vi com angústia e medo, que soluçaram de chorar. Não tenham medo. Estaremos aqui. Estamos juntos", completou Haddad, ao lado de sua mulher, Ana Estela Haddad, e da candidata a vice, Manuela D'Ávila (PCdoB) e lideranças de partidos aliados como Pros, PSB e Psol. O líder do Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, que concorreu no primeiro turno pelo Psol, teve saudação especial de Haddad.
Com quase 100% das urnas apuradas, Bolsonaro obteve 55,15% dos votos, frente a 44,85% do petista. Haddad falou muito sobre coragem. "Pela minha formação, gostaria de agradecer meus antepassados. Aprendi com eles o valor da coragem para defender a Justiça a qualquer preço. Aprendi com minha mãe, meu pai, que a coragem é um valor grande quando se vive em sociedade. Os demais valores dependem dela. Agradeço todos os partidos que estiveram conosco. Nos levaram a ter mais de 45 milhões de votos no dia de hoje."
Ele clamou por resistência ao exigir respeito destes quase 47 milhões de brasileiros que não acreditam no caminho do ódio, propagado por Bolsonaro em seus discursos de ataque a jornalistas, opositores, mulheres, homossexuais, entre outros grupos sociais.
"Uma parte expressiva do povo brasileiro precisa ser respeitada. Divergem da maioria, têm um outro projeto de Brasil e merecem respeito. Entre todos esses eleitores, muitos não são de partidos, de associações. Na última semana, vimos a festa da democracia nas ruas do Brasil. Gente com colegas, esposas, filhos e passou a panfletar o país inteiro. Ou colocar um cartaz no pescoço pedindo para dialogar para reverter o quadro que se anunciava."
A coragem deve ser o ponto central dos brasileiros que resistem, afirmou Haddad, lembrando da importância de um projeto de soberania nacional. "Seguimos com coragem para levar nossa mensagem aos rincões do país. A todos os brasileiros, fomos determinados levar a mensagem de que a soberania nacional e a democracia como entendemos é um valor que está acima de nós. Temos uma nação e precisamos defender daqueles que pretendem usurpar o patrimônio do povo brasileiro."
Além do patrimônio, os direitos devem ser defendidos a todo custo, disse. Direitos civis, políticos, trabalhistas e sociais estão em jogo. Temos uma tarefa enorme que é, em nome da democracia, defender o pensamento, as liberdades destes 45 milhões de brasileiros que nos acompanharam. Temos a responsabilidade de fazer uma oposição colocando o interesse do povo brasileiro acima de tudo.
Por fim, o compromisso de Haddad com seu eleitorado. "Temos uma longa trajetória e reconhecemos a cidadania em cada brasileiro e brasileira. Não vamos deixar esse país para trás. Vamos colocá-lo acima de tudo e vamos respeitar a democracia e as instituições, sem deixar de colocar nosso ponto de vista sobre tudo que está em jogo. Precisamos compreender o que está em jogo. Precisamos continuar a conversar com as pessoas nos reconectando com as bases, com os pobres, para construirmos um plano de país que há de sensibilizar as pessoas."
"Para aqueles que vi com angústia e medo, que soluçaram de chorar. Não tenham medo. Estaremos aqui. Estamos juntos", completou Haddad, ao lado de sua mulher, Ana Estela Haddad, e da candidata a vice, Manuela D'Ávila (PCdoB) e lideranças de partidos aliados como Pros, PSB e Psol. O líder do Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, que concorreu no primeiro turno pelo Psol, teve saudação especial de Haddad.
Com quase 100% das urnas apuradas, Bolsonaro obteve 55,15% dos votos, frente a 44,85% do petista. Haddad falou muito sobre coragem. "Pela minha formação, gostaria de agradecer meus antepassados. Aprendi com eles o valor da coragem para defender a Justiça a qualquer preço. Aprendi com minha mãe, meu pai, que a coragem é um valor grande quando se vive em sociedade. Os demais valores dependem dela. Agradeço todos os partidos que estiveram conosco. Nos levaram a ter mais de 45 milhões de votos no dia de hoje."
Ele clamou por resistência ao exigir respeito destes quase 47 milhões de brasileiros que não acreditam no caminho do ódio, propagado por Bolsonaro em seus discursos de ataque a jornalistas, opositores, mulheres, homossexuais, entre outros grupos sociais.
"Uma parte expressiva do povo brasileiro precisa ser respeitada. Divergem da maioria, têm um outro projeto de Brasil e merecem respeito. Entre todos esses eleitores, muitos não são de partidos, de associações. Na última semana, vimos a festa da democracia nas ruas do Brasil. Gente com colegas, esposas, filhos e passou a panfletar o país inteiro. Ou colocar um cartaz no pescoço pedindo para dialogar para reverter o quadro que se anunciava."
A coragem deve ser o ponto central dos brasileiros que resistem, afirmou Haddad, lembrando da importância de um projeto de soberania nacional. "Seguimos com coragem para levar nossa mensagem aos rincões do país. A todos os brasileiros, fomos determinados levar a mensagem de que a soberania nacional e a democracia como entendemos é um valor que está acima de nós. Temos uma nação e precisamos defender daqueles que pretendem usurpar o patrimônio do povo brasileiro."
Além do patrimônio, os direitos devem ser defendidos a todo custo, disse. Direitos civis, políticos, trabalhistas e sociais estão em jogo. Temos uma tarefa enorme que é, em nome da democracia, defender o pensamento, as liberdades destes 45 milhões de brasileiros que nos acompanharam. Temos a responsabilidade de fazer uma oposição colocando o interesse do povo brasileiro acima de tudo.
Por fim, o compromisso de Haddad com seu eleitorado. "Temos uma longa trajetória e reconhecemos a cidadania em cada brasileiro e brasileira. Não vamos deixar esse país para trás. Vamos colocá-lo acima de tudo e vamos respeitar a democracia e as instituições, sem deixar de colocar nosso ponto de vista sobre tudo que está em jogo. Precisamos compreender o que está em jogo. Precisamos continuar a conversar com as pessoas nos reconectando com as bases, com os pobres, para construirmos um plano de país que há de sensibilizar as pessoas."
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