Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
O “manifesto” de Eduardo Jorge anunciando seu voto nulo é a pá de cal numa carreira que nunca decolou por motivos que vão ficando mais óbvios a cada vez que ele reaparece, de quatro em quatro anos.
Intitulada “Asterix”, sabe Deus por quê, é um amontoado de equívocos, clichês e desculpas para ser covarde diante do fascismo.
Na miopia de Eduardo, as eleições de 2010 e 2014 foram entre “dois partidos de orientação socialista”.
“Um socialista mais radical e outro socialdemocrata bem moderado. Escolhi votar no segundo pois avaliei virtudes e defeitos de ambos e ele me pareceu menos distante do que eu pensava na época (sic)”, alega.
Estamos falando do PSDB de Serra, com a farsa do atentado da bolinha de papel, e do de Aécio Neves, o celerado do impeachment.
Eduardo Jorge enxergou social democracia neles. Então tá.
O pior, contudo, é a exaltação do isencionismo, como se ele fosse virtuoso.
“Eu não sou obrigado a escolher um deles. Não acredito nas suas propostas, promessas e malabarismos de última hora”, alega.
“Prefiro optar por minha consciência que tem procurado se orientar pelo valor básico da democracia”.
Ora, um dos candidatos declara que vai banir ou prender Eduardo Jorge e demais opositores. Ele acha que esse sujeito é igual ao outro.
De onde vem essa mistificação idiota? Ressentimento?
A diferença com relação a Alberto Goldman é gritante.
Tucano histórico, Goldman gravou um vídeo relatando que pedirá desculpas a Deus por votar em Haddad.
Detonou o partido. “Minhas posições sempre foram fortemente antipetistas”, diz.
Não tolerou o discurso de Bolsonaro em que ele ameaça “varrer do mapa esses bandidos vermelhos”, que serão obrigado a “ir para fora” ou “para a cadeia”.
“Uma linguagem absurda, que não responde à lei brasileira, à democracia brasileira, à Constituição, a nada”, pontua Goldman.
“Minha conclusão é que não estou disposto a pagar para ver. Votarei em Fernando Haddad contra a ameaça aos valores democráticos”.
Eduardo Jorge vai pagar para ver. A conta será dos otários que ainda votam nele.
Otários que, não por acaso, vão minguando sempre que ele volta a pedir votos numa democracia pela qual ele prefere não lutar.
Intitulada “Asterix”, sabe Deus por quê, é um amontoado de equívocos, clichês e desculpas para ser covarde diante do fascismo.
Na miopia de Eduardo, as eleições de 2010 e 2014 foram entre “dois partidos de orientação socialista”.
“Um socialista mais radical e outro socialdemocrata bem moderado. Escolhi votar no segundo pois avaliei virtudes e defeitos de ambos e ele me pareceu menos distante do que eu pensava na época (sic)”, alega.
Estamos falando do PSDB de Serra, com a farsa do atentado da bolinha de papel, e do de Aécio Neves, o celerado do impeachment.
Eduardo Jorge enxergou social democracia neles. Então tá.
O pior, contudo, é a exaltação do isencionismo, como se ele fosse virtuoso.
“Eu não sou obrigado a escolher um deles. Não acredito nas suas propostas, promessas e malabarismos de última hora”, alega.
“Prefiro optar por minha consciência que tem procurado se orientar pelo valor básico da democracia”.
Ora, um dos candidatos declara que vai banir ou prender Eduardo Jorge e demais opositores. Ele acha que esse sujeito é igual ao outro.
De onde vem essa mistificação idiota? Ressentimento?
A diferença com relação a Alberto Goldman é gritante.
Tucano histórico, Goldman gravou um vídeo relatando que pedirá desculpas a Deus por votar em Haddad.
Detonou o partido. “Minhas posições sempre foram fortemente antipetistas”, diz.
Não tolerou o discurso de Bolsonaro em que ele ameaça “varrer do mapa esses bandidos vermelhos”, que serão obrigado a “ir para fora” ou “para a cadeia”.
“Uma linguagem absurda, que não responde à lei brasileira, à democracia brasileira, à Constituição, a nada”, pontua Goldman.
“Minha conclusão é que não estou disposto a pagar para ver. Votarei em Fernando Haddad contra a ameaça aos valores democráticos”.
Eduardo Jorge vai pagar para ver. A conta será dos otários que ainda votam nele.
Otários que, não por acaso, vão minguando sempre que ele volta a pedir votos numa democracia pela qual ele prefere não lutar.
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