Por João Guilherme Vargas Netto
Todos conhecem a história do macaquinho e do boneco de piche. De tanto querer interagir com o boneco o macaquinho acabou preso e imobilizado, além de sujo.
Algo parecido acontece hoje quando direções sindicais e assessorias qualificadas do movimento se propõem a debater alternativas futuras (inclusive a da estrutura sindical) no ambiente do GAET – Grupo Assumido de Entraves Trabalhistas.
Para ele nem fomos convidados. O governo e seus operadores, Rogério Marinho à frente, nos serviram novamente a conhecida mistura de uísque Johnnie Walker com Activia; estão nem aí.
Os iludidos pensam que discutindo e apresentando uma proposta – no GAET ou no Congresso – teríamos melhores condições de garantir nossos interesses e dos trabalhadores.
E, o que é pior, dirigentes responsáveis afirmam que “já passou o tempo de resistência. É chegado o momento de confronto de ideias e propostas”, como se todas as agressões sofridas e as dificuldades reais tivessem sido absorvidas e superadas e a resistência não fosse também um confronto de ideias, propostas e práticas.
A ilusão esconde uma esperteza tola que é a de abandonar passivamente e envergonhadamente as lutas atuais de resistência junto com os trabalhadores, necessárias e trabalhosas, trocando-as por discussões estéreis sobre o futuro, elitistas, desmobilizadoras e divisionistas.
Enquanto alguns se preocupam desorientadamente com o futuro, abandonam as preocupações que devem ser prioritárias: a sobrevivência sindical, a luta em defesa da política de valorização do salário mínimo e pela retomada do crescimento econômico com criação de empregos; sem falar no relaxamento nas campanhas salariais.
A política de valorização do salário mínimo tem sido duramente atacada sem que as direções sindicais e as assessorias qualificadas se manifestem. Elas também têm resistido a tomar iniciativas visando a criação de empregos e a defesa dos desempregados, embrulhando-as no confuso pacto produtivista com a CNI, traidora dos próprios interesses industriais brasileiros.
Alguns números divulgados – até mesmo por nossos adversários – referentes aos aumentos reais conquistados, à obtenção de financiamento sindical aprovado coletivamente em assembleias e ao reconhecimento do papel dos sindicatos e à ressindicalização, confirmam que a resistência à lei trabalhista celerada e às agressões do governo têm dado resultados palpáveis.
Cabe persistir nesta orientação e não se confundir sobre o futuro que, se capitularmos agora, nos sujará com uma mancha de piche em nossas mãos, em nossos pés e em nossa cara.
Todos conhecem a história do macaquinho e do boneco de piche. De tanto querer interagir com o boneco o macaquinho acabou preso e imobilizado, além de sujo.
Algo parecido acontece hoje quando direções sindicais e assessorias qualificadas do movimento se propõem a debater alternativas futuras (inclusive a da estrutura sindical) no ambiente do GAET – Grupo Assumido de Entraves Trabalhistas.
Para ele nem fomos convidados. O governo e seus operadores, Rogério Marinho à frente, nos serviram novamente a conhecida mistura de uísque Johnnie Walker com Activia; estão nem aí.
Os iludidos pensam que discutindo e apresentando uma proposta – no GAET ou no Congresso – teríamos melhores condições de garantir nossos interesses e dos trabalhadores.
E, o que é pior, dirigentes responsáveis afirmam que “já passou o tempo de resistência. É chegado o momento de confronto de ideias e propostas”, como se todas as agressões sofridas e as dificuldades reais tivessem sido absorvidas e superadas e a resistência não fosse também um confronto de ideias, propostas e práticas.
A ilusão esconde uma esperteza tola que é a de abandonar passivamente e envergonhadamente as lutas atuais de resistência junto com os trabalhadores, necessárias e trabalhosas, trocando-as por discussões estéreis sobre o futuro, elitistas, desmobilizadoras e divisionistas.
Enquanto alguns se preocupam desorientadamente com o futuro, abandonam as preocupações que devem ser prioritárias: a sobrevivência sindical, a luta em defesa da política de valorização do salário mínimo e pela retomada do crescimento econômico com criação de empregos; sem falar no relaxamento nas campanhas salariais.
A política de valorização do salário mínimo tem sido duramente atacada sem que as direções sindicais e as assessorias qualificadas se manifestem. Elas também têm resistido a tomar iniciativas visando a criação de empregos e a defesa dos desempregados, embrulhando-as no confuso pacto produtivista com a CNI, traidora dos próprios interesses industriais brasileiros.
Alguns números divulgados – até mesmo por nossos adversários – referentes aos aumentos reais conquistados, à obtenção de financiamento sindical aprovado coletivamente em assembleias e ao reconhecimento do papel dos sindicatos e à ressindicalização, confirmam que a resistência à lei trabalhista celerada e às agressões do governo têm dado resultados palpáveis.
Cabe persistir nesta orientação e não se confundir sobre o futuro que, se capitularmos agora, nos sujará com uma mancha de piche em nossas mãos, em nossos pés e em nossa cara.
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