Do site do Cebrapaz:
O Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz) condena energicamente o criminoso atentado de 2 de janeiro que, por ordem do presidente dos Estados Unidos da América, resultou no assassinato de oito militares iranianos de alta patente, entre eles o general Qassem Soleimani, eminente figura em seu país e em toda a região do Oriente Médio.
Soleimani era uma das maiores autoridades da Defesa do país persa e comandou a luta contra grupos terroristas na Síria e no Iraque. Ajudou países amigos na luta contra ataques e ocupações militares dos sionistas israelenses e imperialistas estadunidenses.
Como dizem seus compatriotas, o general Soleimani era a “face da Resistência” iraniana e de todos os povos do Oriente Médio, o cérebro do combate às agressões dos Estados Unidos e de Israel. Por isto, estava marcado para morrer e foi brutalmente assassinado.
O ataque ordenado por Trump foi uma ação criminosa, configurando uma linha de continuidade com o que fizeram seus antecessores. Tal como um dos ex-chefes da Casa Branca, George W. Bush, praticou a chamada guerra preventiva, o atual governante dos Estados Unidos executa os assassinatos preventivos, matando dirigentes de outros países.
Para além disso, o atentado violou a soberania nacional do Iraque, em mais uma ofensa ao Direito Internacional.
O ataque terrorista dos Estados Unidos contra o Iraque e o Irã, Estados nacionais soberanos, membros plenos da Organização das Nações Unidas, compromete a paz e a segurança no mundo, aumenta a instabilidade, acende conflitos com potencial de se transformar em incontroláveis e generalizadas conflagrações.
O imperialismo estadunidense promove a escalada das tensões no Oriente Médio como parte da estratégia de domínio geopolítico da região, que vem de longa data, da qual fazem parte as guerras no Iraque, Afeganistão, Síria, Iêmen, Líbia e Líbano e a presença na região de bases militares e milhares de soldados. O apoio que dá aos agressores sionistas na ocupação da Palestina faz parte da mesma estratégia.
O atual ocupante da Casa Branca já tinha dado antes os sinais de que preparava essa escalada e rechaçava os tênues esforços diplomáticos por um acordo nuclear com o país persa. Retirou-se unilateralmente do Tratado assinado em 2015 por todos os membros do Conselho Permanente de Segurança da ONU mais a Alemanha e o próprio Irã. Adotou para com este país a nefasta e injustificável política de sanções econômicas, com vistas a estrangulá-lo e fomentar divisões e conflitos internos.
A reação do povo e governo iranianos e de movimentos amigos do país persa da região ao atentado do último dia 3 sinaliza que ações desse tipo serão rechaçadas e constituem combustível para o aumento da Resistência e da luta pelos direitos dos povos e soberania das nações do Oriente Médio. Não há nem podem haver agressões a países soberanos e ameaças à paz que fiquem impunes. Mais cedo ou mais tarde a justiça será feita.
Como organização social brasileira, o Cebrapaz rechaça também a posição abjeta do governo de Jair Bolsonaro que, movido pela linha de subordinação incondicional ao governo de Donald Trump, apoiou o ato criminoso e terrorista desse governo imperialista.
Ao alinhar-se com a prática de crimes do imperialismo e com sua estratégia terrorista e belicista, Bolsonaro e seu Ministério das Relações Exteriores se afastam da posição que a diplomacia brasileira tem defendido ao longo da sua história de propugnar a paz, e violam a Constituição Federal, que obriga o Brasil a defender a autodeterminação das nações e a solução pacífica dos conflitos internacionais.
Como defensor da paz e da solidariedade com todos os povos e nações ameaçados e agredidos pelo imperialismo, o Cebrapaz condena o ato criminoso dos Estados Unidos e reafirma a defesa do direito internacional conforme estabelecido na Carta das Nações Unidas. Ações agressivas como esta, além das guerras em curso, política de sanções e presença de tropas e bases militares estadunidenses no Oriente Médio aumentam o perigo de que ocorra um conflito de maiores proporções com perdas incalculáveis de vidas e consequências para a paz e estabilidade mundial.
O Cebrapaz manifesta irrestrita solidariedade ao povo iraniano e às famílias das vítimas e proclama que seguirá perfilado com as forças da Resistência em todo o mundo.
São Paulo, 4 de janeiro de 2020
A Direção Nacional do Cebrapaz
O Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz) condena energicamente o criminoso atentado de 2 de janeiro que, por ordem do presidente dos Estados Unidos da América, resultou no assassinato de oito militares iranianos de alta patente, entre eles o general Qassem Soleimani, eminente figura em seu país e em toda a região do Oriente Médio.
Soleimani era uma das maiores autoridades da Defesa do país persa e comandou a luta contra grupos terroristas na Síria e no Iraque. Ajudou países amigos na luta contra ataques e ocupações militares dos sionistas israelenses e imperialistas estadunidenses.
Como dizem seus compatriotas, o general Soleimani era a “face da Resistência” iraniana e de todos os povos do Oriente Médio, o cérebro do combate às agressões dos Estados Unidos e de Israel. Por isto, estava marcado para morrer e foi brutalmente assassinado.
O ataque ordenado por Trump foi uma ação criminosa, configurando uma linha de continuidade com o que fizeram seus antecessores. Tal como um dos ex-chefes da Casa Branca, George W. Bush, praticou a chamada guerra preventiva, o atual governante dos Estados Unidos executa os assassinatos preventivos, matando dirigentes de outros países.
Para além disso, o atentado violou a soberania nacional do Iraque, em mais uma ofensa ao Direito Internacional.
O ataque terrorista dos Estados Unidos contra o Iraque e o Irã, Estados nacionais soberanos, membros plenos da Organização das Nações Unidas, compromete a paz e a segurança no mundo, aumenta a instabilidade, acende conflitos com potencial de se transformar em incontroláveis e generalizadas conflagrações.
O imperialismo estadunidense promove a escalada das tensões no Oriente Médio como parte da estratégia de domínio geopolítico da região, que vem de longa data, da qual fazem parte as guerras no Iraque, Afeganistão, Síria, Iêmen, Líbia e Líbano e a presença na região de bases militares e milhares de soldados. O apoio que dá aos agressores sionistas na ocupação da Palestina faz parte da mesma estratégia.
O atual ocupante da Casa Branca já tinha dado antes os sinais de que preparava essa escalada e rechaçava os tênues esforços diplomáticos por um acordo nuclear com o país persa. Retirou-se unilateralmente do Tratado assinado em 2015 por todos os membros do Conselho Permanente de Segurança da ONU mais a Alemanha e o próprio Irã. Adotou para com este país a nefasta e injustificável política de sanções econômicas, com vistas a estrangulá-lo e fomentar divisões e conflitos internos.
A reação do povo e governo iranianos e de movimentos amigos do país persa da região ao atentado do último dia 3 sinaliza que ações desse tipo serão rechaçadas e constituem combustível para o aumento da Resistência e da luta pelos direitos dos povos e soberania das nações do Oriente Médio. Não há nem podem haver agressões a países soberanos e ameaças à paz que fiquem impunes. Mais cedo ou mais tarde a justiça será feita.
Como organização social brasileira, o Cebrapaz rechaça também a posição abjeta do governo de Jair Bolsonaro que, movido pela linha de subordinação incondicional ao governo de Donald Trump, apoiou o ato criminoso e terrorista desse governo imperialista.
Ao alinhar-se com a prática de crimes do imperialismo e com sua estratégia terrorista e belicista, Bolsonaro e seu Ministério das Relações Exteriores se afastam da posição que a diplomacia brasileira tem defendido ao longo da sua história de propugnar a paz, e violam a Constituição Federal, que obriga o Brasil a defender a autodeterminação das nações e a solução pacífica dos conflitos internacionais.
Como defensor da paz e da solidariedade com todos os povos e nações ameaçados e agredidos pelo imperialismo, o Cebrapaz condena o ato criminoso dos Estados Unidos e reafirma a defesa do direito internacional conforme estabelecido na Carta das Nações Unidas. Ações agressivas como esta, além das guerras em curso, política de sanções e presença de tropas e bases militares estadunidenses no Oriente Médio aumentam o perigo de que ocorra um conflito de maiores proporções com perdas incalculáveis de vidas e consequências para a paz e estabilidade mundial.
O Cebrapaz manifesta irrestrita solidariedade ao povo iraniano e às famílias das vítimas e proclama que seguirá perfilado com as forças da Resistência em todo o mundo.
São Paulo, 4 de janeiro de 2020
A Direção Nacional do Cebrapaz
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