Por Altamiro Borges
Nesta quarta-feira (8), na primeira entrevista do ano concedida ao imperdível blog DCM (Diário do Centro do Mundo), o ex-presidente Lula disse que Jair Bolsonaro “é um lambe-botas dos EUA”. Ele se referia à postura subserviente e vergonhosa adotada pelo Itamaraty diante do atentado terrorista do genocida Donald Trump contra o Irã. A crítica do petista deve ter obtido a concordância até de setores da cloaca burguesa, como os barões do agronegócios, que financiaram a campanha do “capetão”.
Há vários sinais de que essa turma, sempre tão pragmática, está muito temerosa com seus negócios. Afinal, o alinhamento automático e servil do laranjal bolsonariano com o império neste conflito pode prejudicar seus lucros. O Irã é o 23º país na lista de principais importadores de produtos brasileiros. Focando apenas no ramo dos alimentos, ele é o 4º país mais importante para o agronegócio nativo. Os iranianos importaram US$ 2,2 bilhões em produtos alimentares do Brasil em 2019, 3% de tudo o que o país exportou nesse setor.
Como aponta a Folha, na sua editoria dedicada aos ruralistas, “um eventual desgaste entre Brasil e Irã vai afetar exatamente os principais setores da exportação brasileira do agronegócio: milho, soja, carne bovina e açúcar. Os iranianos gastaram US$ 1 bilhão no ano passado com as compras de milho no país. Levaram 5,4 milhões de toneladas, o que representou 13% das exportações totais do cereal. Uma saída do Irã do mercado brasileiro vai comprometer a renda dos produtores. O Brasil atingiu o patamar de produção de 100 milhões de toneladas de milho por ano e necessita de grandes importadores”.
Ainda segundo o jornal, “os iranianos são importantes também para o segmento de soja. Com o aumento da moagem da oleaginosa, devido à mistura do óleo de soja ao biodiesel, o país tem necessidade de exportação de farelo. Os iranianos ficaram com 9% das exportações desse produto em 2019. Resta ao setor alertar o presidente sobre os possíveis estragos que as posições ideológicas podem trazer ao comércio”. Em síntese, a Folha – como expressão dos barões do agronegócios – reza para que o “capetão” fique calado e deixe de ser um patético “lambe-botas” de Donald Trump.
Nesta quarta-feira (8), na primeira entrevista do ano concedida ao imperdível blog DCM (Diário do Centro do Mundo), o ex-presidente Lula disse que Jair Bolsonaro “é um lambe-botas dos EUA”. Ele se referia à postura subserviente e vergonhosa adotada pelo Itamaraty diante do atentado terrorista do genocida Donald Trump contra o Irã. A crítica do petista deve ter obtido a concordância até de setores da cloaca burguesa, como os barões do agronegócios, que financiaram a campanha do “capetão”.
Há vários sinais de que essa turma, sempre tão pragmática, está muito temerosa com seus negócios. Afinal, o alinhamento automático e servil do laranjal bolsonariano com o império neste conflito pode prejudicar seus lucros. O Irã é o 23º país na lista de principais importadores de produtos brasileiros. Focando apenas no ramo dos alimentos, ele é o 4º país mais importante para o agronegócio nativo. Os iranianos importaram US$ 2,2 bilhões em produtos alimentares do Brasil em 2019, 3% de tudo o que o país exportou nesse setor.
Como aponta a Folha, na sua editoria dedicada aos ruralistas, “um eventual desgaste entre Brasil e Irã vai afetar exatamente os principais setores da exportação brasileira do agronegócio: milho, soja, carne bovina e açúcar. Os iranianos gastaram US$ 1 bilhão no ano passado com as compras de milho no país. Levaram 5,4 milhões de toneladas, o que representou 13% das exportações totais do cereal. Uma saída do Irã do mercado brasileiro vai comprometer a renda dos produtores. O Brasil atingiu o patamar de produção de 100 milhões de toneladas de milho por ano e necessita de grandes importadores”.
Ainda segundo o jornal, “os iranianos são importantes também para o segmento de soja. Com o aumento da moagem da oleaginosa, devido à mistura do óleo de soja ao biodiesel, o país tem necessidade de exportação de farelo. Os iranianos ficaram com 9% das exportações desse produto em 2019. Resta ao setor alertar o presidente sobre os possíveis estragos que as posições ideológicas podem trazer ao comércio”. Em síntese, a Folha – como expressão dos barões do agronegócios – reza para que o “capetão” fique calado e deixe de ser um patético “lambe-botas” de Donald Trump.
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