Editorial do site Vermelho:
Os petroleiros são parte indissociável da tecnologia da Petrobras, uma categoria especializada no que o país mais desenvolveu em termos de industrialização. Quando ela fala em defender a empresa, está dizendo, na verdade, defender o Brasil. É inimaginável a industrialização média atingida pelo país sem esse importante polo de tecnologia energética criado por Getúlio Vargas em 1953.
A greve dos petroleiros precisa de amplo apoio e de muita solidariedade. Ela representa muito mais do que as justas reivindicações específicas da categoria. A paralisação ocorre em uma fase da Petrobras marcada pela política irresponsável do governo Bolsonaro de dilapidar a mais importante empresa do país, estratégica para a soberania e o desenvolvimento nacional.
Isso explica a reação truculenta do entreguismo toda vez que os petroleiros se manifestam em defesa dos seus direitos e, automaticamente, da empresa. Foi assim no passado e está sendo agora. O ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ives Gandra, acaba de acatar o pedido da Petrobrás para que as atividades sejam imediatamente normalizadas, independente do que reivindica a categoria – além de ordenar o bloqueio das contas de 14 sindicatos da categoria.
Para esse tipo de relações trabalhistas, que abdica da justiça preconizada pela Justiça do Trabalho que Gandra representa, vale somente o que é reivindicado pelo lado que se opõe aos trabalhadores. Ao abdicar da justiça, abdica da democracia, praxe do governo Bolsonaro. A direção da Petrobras, ao se valer do tapetão para não ouvir os petroleiros, traduz em ação concreta o autoritarismo bolsonarista.
Pelo que representam os petroleiros e a Petrobras, essa ação na verdade atinge frontalmente os interesses nacionais e agride inescrupulosamente o povo brasileiro. De resto, uma reiterada prática do bolsonarismo, derivada da construção ideológica empreendida basicamente pelo modelo de aliança do parente pobre com o tio rico do norte.
O servilismo de Bolsonaro e sua trupe ao chefão da Casa Branca – a idolatria ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump – conta muito na análise das causas que levaram os petroleiros à greve. Para esse projeto de poder, a soberania do país sobre a estratégica área de energia, consolidada à base de grandes investimentos estatais, é um empecilho que precisa ser removido a qualquer custo.
Não é de agora que os interesses dos trustes e monopólios privados investem para liquidar essa conquista histórica do povo brasileiro. Mas, no período mais recente, a manobra se acentuou. Primeiro com a escandalosa farsa da Operação Lava Jato, o estopim do golpe do impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff, depois com a instalação de Paulo Guedes no Ministério da Economia, um legítimo representante da meca do neocolonialismo, a Escola de Chicago.
Com esse desenho da greve, é possível prever duros embates pela frente. A mídia e o governo tentam isolar e difamar a categoria, atitude que demanda das forças progressistas e patriotas ações vigorosas de apoio e solidariedade a essa brava categoria. O momento exige ações criativas, agregadoras e com potencial para se ampliar. Os brasileiros conscientes de que está em questão o seu próprio destino e o destino do país têm o dever de se somar à essa importante luta.
Os petroleiros são parte indissociável da tecnologia da Petrobras, uma categoria especializada no que o país mais desenvolveu em termos de industrialização. Quando ela fala em defender a empresa, está dizendo, na verdade, defender o Brasil. É inimaginável a industrialização média atingida pelo país sem esse importante polo de tecnologia energética criado por Getúlio Vargas em 1953.
A greve dos petroleiros precisa de amplo apoio e de muita solidariedade. Ela representa muito mais do que as justas reivindicações específicas da categoria. A paralisação ocorre em uma fase da Petrobras marcada pela política irresponsável do governo Bolsonaro de dilapidar a mais importante empresa do país, estratégica para a soberania e o desenvolvimento nacional.
Isso explica a reação truculenta do entreguismo toda vez que os petroleiros se manifestam em defesa dos seus direitos e, automaticamente, da empresa. Foi assim no passado e está sendo agora. O ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ives Gandra, acaba de acatar o pedido da Petrobrás para que as atividades sejam imediatamente normalizadas, independente do que reivindica a categoria – além de ordenar o bloqueio das contas de 14 sindicatos da categoria.
Para esse tipo de relações trabalhistas, que abdica da justiça preconizada pela Justiça do Trabalho que Gandra representa, vale somente o que é reivindicado pelo lado que se opõe aos trabalhadores. Ao abdicar da justiça, abdica da democracia, praxe do governo Bolsonaro. A direção da Petrobras, ao se valer do tapetão para não ouvir os petroleiros, traduz em ação concreta o autoritarismo bolsonarista.
Pelo que representam os petroleiros e a Petrobras, essa ação na verdade atinge frontalmente os interesses nacionais e agride inescrupulosamente o povo brasileiro. De resto, uma reiterada prática do bolsonarismo, derivada da construção ideológica empreendida basicamente pelo modelo de aliança do parente pobre com o tio rico do norte.
O servilismo de Bolsonaro e sua trupe ao chefão da Casa Branca – a idolatria ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump – conta muito na análise das causas que levaram os petroleiros à greve. Para esse projeto de poder, a soberania do país sobre a estratégica área de energia, consolidada à base de grandes investimentos estatais, é um empecilho que precisa ser removido a qualquer custo.
Não é de agora que os interesses dos trustes e monopólios privados investem para liquidar essa conquista histórica do povo brasileiro. Mas, no período mais recente, a manobra se acentuou. Primeiro com a escandalosa farsa da Operação Lava Jato, o estopim do golpe do impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff, depois com a instalação de Paulo Guedes no Ministério da Economia, um legítimo representante da meca do neocolonialismo, a Escola de Chicago.
Com esse desenho da greve, é possível prever duros embates pela frente. A mídia e o governo tentam isolar e difamar a categoria, atitude que demanda das forças progressistas e patriotas ações vigorosas de apoio e solidariedade a essa brava categoria. O momento exige ações criativas, agregadoras e com potencial para se ampliar. Os brasileiros conscientes de que está em questão o seu próprio destino e o destino do país têm o dever de se somar à essa importante luta.
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