Por Fernando Brito, em seu blog:
Até mesmo em seu bastião, o grupo Globo, o derretimento de Sérgio Moro já é admitido.
Hoje, o jornal reproduz as análises da Fundação Getúlio Vargas de que “o ex-ministro está isolado e restrito ao campo lava-jatista”, segundo o diretor de Análises de Políticas Públicas da fundação.
- Bolsonaro tem uma erosão da credibilidade e Moro viu nisso uma oportunidade, fez contraponto, mas não tem a máquina do bolsonarismo de circulação de narrativas.(…) Moro fica numa situação em que quer brigar, busca um segmento de direita crítico ao bolsonarismo, mas não consegue sair dai, não consegue crescer em direção ao centro.
A rigor, Moro ficou sem chão, porque seu campo foi absorvido e tomado por Bolsonaro, desde a campanha eleitoral.
A parcela da direita que se afastou do Governo também não tem confiança no ex-ministro, que pode, para eles, ser recebida como apoiador, mas não como “dono do pedaço” que já não lhe pertence.
Até o fidelíssimo Carlos Fernando dos Santos Lima, par de Deltan Dallagnol na Lava Jato, reclama que a ida do “juiz indômito” para o “mito” comprometeu a cruzada fundamentalistas que ele e o MP protagonizaram.
Moro, entretanto, ainda tem o cabotinismo que exibiu ontem, na Folha, ao arrogar-se ao papel de “poder moderador” do Governo Bolsonaro.
Vai demorar ainda para que muitos, a começar dele próprio, percebam que ele foi um instrumento para o processo de destruição da vida civilizada no Brasil e que, agora, já não tem mais serventia.
Nem para vice serve, pois é de duvidar que algum candidato vá levar um escorpião para casa.
Até mesmo em seu bastião, o grupo Globo, o derretimento de Sérgio Moro já é admitido.
Hoje, o jornal reproduz as análises da Fundação Getúlio Vargas de que “o ex-ministro está isolado e restrito ao campo lava-jatista”, segundo o diretor de Análises de Políticas Públicas da fundação.
- Bolsonaro tem uma erosão da credibilidade e Moro viu nisso uma oportunidade, fez contraponto, mas não tem a máquina do bolsonarismo de circulação de narrativas.(…) Moro fica numa situação em que quer brigar, busca um segmento de direita crítico ao bolsonarismo, mas não consegue sair dai, não consegue crescer em direção ao centro.
A rigor, Moro ficou sem chão, porque seu campo foi absorvido e tomado por Bolsonaro, desde a campanha eleitoral.
A parcela da direita que se afastou do Governo também não tem confiança no ex-ministro, que pode, para eles, ser recebida como apoiador, mas não como “dono do pedaço” que já não lhe pertence.
Até o fidelíssimo Carlos Fernando dos Santos Lima, par de Deltan Dallagnol na Lava Jato, reclama que a ida do “juiz indômito” para o “mito” comprometeu a cruzada fundamentalistas que ele e o MP protagonizaram.
Moro, entretanto, ainda tem o cabotinismo que exibiu ontem, na Folha, ao arrogar-se ao papel de “poder moderador” do Governo Bolsonaro.
Vai demorar ainda para que muitos, a começar dele próprio, percebam que ele foi um instrumento para o processo de destruição da vida civilizada no Brasil e que, agora, já não tem mais serventia.
Nem para vice serve, pois é de duvidar que algum candidato vá levar um escorpião para casa.
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