Augusto César Buonicore |
Hoje, 21 de julho, é um dia melancólico para os parentes, amigos e camaradas de Augusto César Buonicore. Nascido em 1960, no dia de hoje ele completaria 60 anos de idade. Não chegou a isso, vítima que foi das complicações de um câncer no intestino, este combativo jovem despediu-se da vida em 11 de março de 2020, aos 59 anos de idade.
Augusto foi um lutador da classe operária pelo progresso social; esteve nas fileiras da luta pelo socialismo desde muito jovem. Era estudante secundarista quando, em 1978, estreou na resistência organizada contra a ditadura militar de 1964, ligando-se ao movimento estudantil em sua cidade, Campinas (SP). Nessa época, foi “tribuneiro”: participava de uma brigada para distribuir, entre o povo e os trabalhadores, o jornal “Tribuna da Luta Operária”, publicado pelo PCdoB, e se filiou ao Partido no final de 1979.
Destacou-se na luta democrática como militante, organizador, dirigente político (foi membro do Comitê Central do PCdoB e dirigente da Fundação Maurício Grabois ), e intelectual marxista criterioso e exigente.
Foi também um dos fundadores da Escola Nacional João Amazonas, do PCdoB, onde foi professor constante e muito querido dos alunos dos cursos nacionais ali ministrados.
Historiador formado pela PUC/SP, com pós graduação na Universidade de Campinas (Unicamp), seu foco de estudo foi a história da classe operária e do sindicalismo e seu legado são livros e ensaios notáveis que tratam da história do pensamento marxista e da luta contra todas as formas de opressão. Assim, seus temas foram a luta dos trabalhadores, dos negros, das mulheres, dos homossexuais. Fiel ao ensinamento de Lênin, o combate a todas as formas de opressão era o seu combate.
Risonho e calmo, bem humorado, de fala mansa, mas firme, Augusto tinha a delicadeza e a lealdade de apontar, com rigor, o que lhe parecia falho ou inconsistente na pesquisa – sempre foi um camarada amigo, franco e leal. Além de inúmeros ensaios, publicados principalmente nas revistas “Princípios”, “Debate Sindical” e nos portais Vermelho (de onde foi colunista) e da Fundação Maurício Grabois – deixou também os livros “Marxismo, História e Revolução Brasileira: Encontros e Desencontros”; “Meu verbo é lutar: a vida e o pensamento de João Amazonas”; “Linhas Vermelhas: Marxismo e os dilemas da Revolução”, e “João Amazonas, um comunista brasileiro”.
São escritos que revelam uma atuação profícua, de participação intensa na luta do povo – vida colhida no auge de sua atividade.
Augusto, em seu aniversário: presente!
Augusto foi um lutador da classe operária pelo progresso social; esteve nas fileiras da luta pelo socialismo desde muito jovem. Era estudante secundarista quando, em 1978, estreou na resistência organizada contra a ditadura militar de 1964, ligando-se ao movimento estudantil em sua cidade, Campinas (SP). Nessa época, foi “tribuneiro”: participava de uma brigada para distribuir, entre o povo e os trabalhadores, o jornal “Tribuna da Luta Operária”, publicado pelo PCdoB, e se filiou ao Partido no final de 1979.
Destacou-se na luta democrática como militante, organizador, dirigente político (foi membro do Comitê Central do PCdoB e dirigente da Fundação Maurício Grabois ), e intelectual marxista criterioso e exigente.
Foi também um dos fundadores da Escola Nacional João Amazonas, do PCdoB, onde foi professor constante e muito querido dos alunos dos cursos nacionais ali ministrados.
Historiador formado pela PUC/SP, com pós graduação na Universidade de Campinas (Unicamp), seu foco de estudo foi a história da classe operária e do sindicalismo e seu legado são livros e ensaios notáveis que tratam da história do pensamento marxista e da luta contra todas as formas de opressão. Assim, seus temas foram a luta dos trabalhadores, dos negros, das mulheres, dos homossexuais. Fiel ao ensinamento de Lênin, o combate a todas as formas de opressão era o seu combate.
Risonho e calmo, bem humorado, de fala mansa, mas firme, Augusto tinha a delicadeza e a lealdade de apontar, com rigor, o que lhe parecia falho ou inconsistente na pesquisa – sempre foi um camarada amigo, franco e leal. Além de inúmeros ensaios, publicados principalmente nas revistas “Princípios”, “Debate Sindical” e nos portais Vermelho (de onde foi colunista) e da Fundação Maurício Grabois – deixou também os livros “Marxismo, História e Revolução Brasileira: Encontros e Desencontros”; “Meu verbo é lutar: a vida e o pensamento de João Amazonas”; “Linhas Vermelhas: Marxismo e os dilemas da Revolução”, e “João Amazonas, um comunista brasileiro”.
São escritos que revelam uma atuação profícua, de participação intensa na luta do povo – vida colhida no auge de sua atividade.
Augusto, em seu aniversário: presente!
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