Cresce a boataria em Brasília de que o general Eduardo Pazuello, o sinistro da Saúde, será defenestrado do laranjal bolsonariano logo que tiver início a vacinação contra a Covid-19. A sorte dele é que ninguém sabe ao certo quando isso acontecerá – já que não há plano nacional de vacinação, nem vacinas registradas, nem seringas e agulhas.
Ainda segundo os boatos, a pressão pela demissão do ministro teria o apoio até do "partido dos militares". Os generais temem que a tragédia na guerra contra a pandemia desgaste ainda mais a imagem das Forças Armadas. Eduardo Pazuello promoveu uma verdadeira ocupação fardada do Ministério da Saúde, aparelhando o órgão e expondo a gula dos milicos por cargos.
A incompetência do ministro-general
Tratado por Jair Bolsonaro e até por setores da mídia como "craque em logística", o general subserviente foi um total desastre no cargo. Entre outros atos de incompetência, ele conseguiu perder o prazo de validade de 6,8 milhões de testes de Covid-19 e só garantiu até agora menos de 3% das seringas e agulhas necessárias à vacinação.
Diante do aumento dos boatos – que foram reforçados por notinhas venenosas de Thaís Oyama, no site UOL, e de Ricardo Noblat, na revista Veja –, o “capetão’ usou sua macabra live semanal, em plena virada do ano, dia 31, para negar a demissão do general e atacar a imprensa. Sobre a falta de seringas, o presidente culpou a alta do preço no mercado! Patético.
Descontrolado e agressivo – como é de hábito quando se encontra na linha de tiro –, Bolsonaro tratou os jornalistas citados como “dois idiotas” – desconhecendo o mérito da mídia golpista na sua chegada ao Palácio do Planalto. “Nada do que vocês falaram na imprensa aconteceu. A imprensa extrapolou... É uma vergonha grande parte da mídia brasileira".
A ocupação fardada da Saúde
O desmentido do presidente negacionista, porém, não conteve a onda de boatos. Isto porque a incompetência do ministro da Saúde, o “craque da logística”, já virou consenso até entre outros integrantes do laranjal bolsonariano. Os erros grotescos de planejamento no combate à pandemia desgastaram o general, que “passa seus últimos dias como ministro sob uma saraivada de pedras – vindas, inclusive, do Palácio do Planalto”, relata a jornalista do UOL.
A inaptidão não é só do general puxa-saco do capitão. É de toda a “tropa militar” que ocupou a pasta – o que só reforça o desgaste da imagem da instituição. Logo que tomou posse como interino – após a queda de dois ministros-médicos (Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich) –, Eduardo Pazuello nomeou 12 coleguinhas de farda para cargos chaves no Ministério. Nenhum deles cursou medicina ou era da área da saúde. Na ocasião, em maio passado, a revista Época deu o nome dos indicados. Vale conhecer os responsáveis pela tragédia na pandemia:
1- coronel Antônio Élcio, para secretário-executivo substituto;
2- tenente-coronel Reginaldo Machado, para diretor do Departamento de Gestão;
3- coronel Luiz Otávio Franco Duarte, para assessor especial;
4- tenente-coronel Marcelo Duarte, para assessor do Departamento de Logística;
5- subtenente de infantaria André Botelho, para coordenador de contabilidade;
6- major Ramon Oliveira, para coordenador de Inovações de Processos;
7- subtenente Giovani Cruz, para coordenador de Finanças do Fundo Nacional de Saúde;
8- tenente-coronel Marcelo Pereira, para diretor de programa;
9- tenente-coronel Vagner Rangel, para coordenador de execução orçamentária;
10 - major Angelo Martins, para diretor do Departamento de Monitoramento e Avaliação do SUS;
11- tenente Mário Costa, para a Subsecretaria de Planejamento e Orçamento;
12- capitão Alexandre Magno, para assessor.
A prova do crime na pandemia
Diante do aumento dos boatos – que foram reforçados por notinhas venenosas de Thaís Oyama, no site UOL, e de Ricardo Noblat, na revista Veja –, o “capetão’ usou sua macabra live semanal, em plena virada do ano, dia 31, para negar a demissão do general e atacar a imprensa. Sobre a falta de seringas, o presidente culpou a alta do preço no mercado! Patético.
Descontrolado e agressivo – como é de hábito quando se encontra na linha de tiro –, Bolsonaro tratou os jornalistas citados como “dois idiotas” – desconhecendo o mérito da mídia golpista na sua chegada ao Palácio do Planalto. “Nada do que vocês falaram na imprensa aconteceu. A imprensa extrapolou... É uma vergonha grande parte da mídia brasileira".
A ocupação fardada da Saúde
O desmentido do presidente negacionista, porém, não conteve a onda de boatos. Isto porque a incompetência do ministro da Saúde, o “craque da logística”, já virou consenso até entre outros integrantes do laranjal bolsonariano. Os erros grotescos de planejamento no combate à pandemia desgastaram o general, que “passa seus últimos dias como ministro sob uma saraivada de pedras – vindas, inclusive, do Palácio do Planalto”, relata a jornalista do UOL.
A inaptidão não é só do general puxa-saco do capitão. É de toda a “tropa militar” que ocupou a pasta – o que só reforça o desgaste da imagem da instituição. Logo que tomou posse como interino – após a queda de dois ministros-médicos (Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich) –, Eduardo Pazuello nomeou 12 coleguinhas de farda para cargos chaves no Ministério. Nenhum deles cursou medicina ou era da área da saúde. Na ocasião, em maio passado, a revista Época deu o nome dos indicados. Vale conhecer os responsáveis pela tragédia na pandemia:
1- coronel Antônio Élcio, para secretário-executivo substituto;
2- tenente-coronel Reginaldo Machado, para diretor do Departamento de Gestão;
3- coronel Luiz Otávio Franco Duarte, para assessor especial;
4- tenente-coronel Marcelo Duarte, para assessor do Departamento de Logística;
5- subtenente de infantaria André Botelho, para coordenador de contabilidade;
6- major Ramon Oliveira, para coordenador de Inovações de Processos;
7- subtenente Giovani Cruz, para coordenador de Finanças do Fundo Nacional de Saúde;
8- tenente-coronel Marcelo Pereira, para diretor de programa;
9- tenente-coronel Vagner Rangel, para coordenador de execução orçamentária;
10 - major Angelo Martins, para diretor do Departamento de Monitoramento e Avaliação do SUS;
11- tenente Mário Costa, para a Subsecretaria de Planejamento e Orçamento;
12- capitão Alexandre Magno, para assessor.
A prova do crime na pandemia
Na ocasião, a revista inclusive questionou o general-ministro sobre as nomeações de pessoas sem qualquer conhecimento na área. A nota de esclarecimento do órgão não podia ser mais reveladora: “Cabe ressaltar que a estratégia de resposta brasileira à Covid-19 não foi prejudicada em nenhum momento. As ações de atenção à saúde, aquisição de insumos e equipamentos continuam sendo adotadas e reforçadas pela pasta a partir de necessidades da população, bem como todas as políticas públicas de saúde". A ação criminosa dos militares está registrada em nota.
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