São Paulo está parada, mas não por um lockdown.
Quem a para é uma gangue de caminhoneiros bolsonaristas, que bloqueia a Marginal Tietê e o acesso a Avenida Ayrton Sena e a outras vias de entrada e saída da capital.
Dizem que é uma “manifestação” pelo direito de trabalhar e contra a decretação da “fase vermelha” de restrições às atividades econômicas. O que, em absolutamente nada, afeta os caminhoneiros.
Estão ali por ordem, indireta que seja, do Sr. Jair Bolsonaro, o capitão da morte.
Fosse uma manifestação pelo direito de comer, de ter escola, aposentadoria ou moradia, a esta hora teríamos vários batalhões de PMs distribuindo bombas e borrachadas.
Mas, para eles, a “solução” é deixar o pessoal que se aglomera nos ônibus mais horas ali, respirando no tête-a-tête com dezenas de outras pessoas , porque elas estão exercendo o “direito” de arriscar suas vidas e as vidas de suas famílias, porque o rodízio de carros foi suspenso, por conta da confusão e os engarrafamentos “extras”, além das imensas filas que os bolsonaristas provocam.
Se algum médico, enfermeira, auxiliar dos hospitais lotados depende de passar para render colegas nos plantão, dane-se.
O mandante destes alucinados tem nome e endereço.
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