O "capetão" segue perdendo força no terreno em que ele sempre reinou – a internet. A Agência Estadão consultou vários centros de monitoramento digital e garante que "vacina e economia abalam Bolsonaro nas redes sociais". A impactante morte do ator e humorista Paulo Gustavo, vítima da Covid-19, reforçou essa queda de popularidade digital.
Segundo a matéria distribuída nesta quinta-feira (6), o abalo na imagem do presidente é significativo. "Pesquisas indicam que o desgaste de Bolsonaro vem crescendo desde o fim do ano passado não apenas pela demora na vacinação contra a covid-19, mas também por causa da crise econômica, com o aumento do desemprego".
"Verme", "monstro", "cínico"
Para piorar, "uma forte onda negativa avançou sobre o presidente nas mídias digitais desde a noite de terça (4) por causa da morte do ator e humorista Paulo Gustavo, vítima do novo coronavírus". Em rara manifestação de solidariedade, o insensível Jair Bolsonaro até se apressou em manifestar pesar pela morte, mas não convenceu ninguém.
"A comoção, misturada à indignação com a falta de vacina e o desrespeito a medidas sanitárias, levaram o presidente a ser alvo de insultos nas redes, com xingamentos como 'verme', 'monstro', 'cínico', 'hipócrita' e 'desgraçado'", relata o Estadão, que registra o aumento das postagens de “Fora, Bolsonaro”.
Um dos levantamentos divulgados pela agência foi o da consultoria AP Exata. Ele demonstra que, nos últimos meses, a pandemia afetou a percepção dos internautas, mas foi o cenário econômico que causou os maiores prejuízos à imagem do presidente incompetente e trapalhão.
Cenário econômico provoca prejuízos
Até agosto do ano passado, as postagens que expressavam confiança em Jair Bolsonaro eram cerca de 24%. A partir de setembro, o índice começou a registrar queda. Em novembro, ele ficou em 20%. Em dezembro, quando foram pagas as últimas parcelas do auxílio emergencial de R$ 300, o índice de confiança digital caiu para 16%.
A tendência de enfraquecimento de Jair Bolsonaro também foi captada pelos estudos da Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getúlio Vargas (DAPP-FGV). O último relatório confirma que o "capetão" ainda tem o melhor desempenho nas redes sociais, mas ele vem perdendo força em todas as plataformas.
O sociólogo Marco Aurélio Ruediger, coordenador do estudo, realça que Jair Bolsonaro mantém a resiliência, mas já sofre abalos. “Ainda tem presença nas redes maior que a dos demais players de oposição. Talvez pandemia, CPI e desemprego estejam mudando isso. Hoje há uma guerra de narrativas”.
Segue líder, mas está em queda
Já a empresa Bites Consultoria avaliou, a pedido do Estadão, o desempenho do fascista em suas principais redes sociais (Twitter, Instagram, Facebook e YouTube), de 2019 até hoje. Quatro variáveis foram analisadas: número de seguidores; número de postagens; interações totais e média de interações a cada postagem.
Em 2019, cada “post” tinha em média 129 mil interações. Em 2020, este número caiu para 113 mil. Nos primeiros meses deste ano, ele já caiu para 95 mil. Ainda é uma média elevada, mas em queda. "Está havendo mais uma desaceleração do que uma perda de popularidade", pondera Manoel Fernandes, diretor da Bites.
Lula aumenta engajamento nas redes
Em tempo: Na semana retrasada, a revista Época já havia publicado outro estudo sobre o força nas redes sociais que deve ter irritado o presidente-internauta. Segundo a notinha, postada em 26 de abril, “de volta ao jogo eleitoral, Lula tem aumentado o engajamento e o número de seguidores nas redes sociais mais rapidamente do que Jair Bolsonaro”.
De acordo com levantamento da Ativaweb, agência especializada em comunicação digital, nos primeiros 19 dias de abril, a taxa de engajamento de Lula no Facebook e Instagram foi de 6,17%. Já a de Jair Bolsonaro foi de 1,33%. “Considerando-se apenas o Instagram, Lula ganhou 121,2 mil seguidores, ante 4,4 mil de Bolsonaro, entre março e abril”.
O "capetão" segue muito à frente nesta plataforma – ele tem 18,3 milhões de seguidores no total. O ex-presidente Lula, que ingressou recentemente no Instagram, conta com 2,5 milhões de seguidores. Mas o líder das esquerdas cresce, enquanto o neofascista empacou. A ansiedade digital deve corroer o insano!
"A comoção, misturada à indignação com a falta de vacina e o desrespeito a medidas sanitárias, levaram o presidente a ser alvo de insultos nas redes, com xingamentos como 'verme', 'monstro', 'cínico', 'hipócrita' e 'desgraçado'", relata o Estadão, que registra o aumento das postagens de “Fora, Bolsonaro”.
Um dos levantamentos divulgados pela agência foi o da consultoria AP Exata. Ele demonstra que, nos últimos meses, a pandemia afetou a percepção dos internautas, mas foi o cenário econômico que causou os maiores prejuízos à imagem do presidente incompetente e trapalhão.
Cenário econômico provoca prejuízos
Até agosto do ano passado, as postagens que expressavam confiança em Jair Bolsonaro eram cerca de 24%. A partir de setembro, o índice começou a registrar queda. Em novembro, ele ficou em 20%. Em dezembro, quando foram pagas as últimas parcelas do auxílio emergencial de R$ 300, o índice de confiança digital caiu para 16%.
A tendência de enfraquecimento de Jair Bolsonaro também foi captada pelos estudos da Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getúlio Vargas (DAPP-FGV). O último relatório confirma que o "capetão" ainda tem o melhor desempenho nas redes sociais, mas ele vem perdendo força em todas as plataformas.
O sociólogo Marco Aurélio Ruediger, coordenador do estudo, realça que Jair Bolsonaro mantém a resiliência, mas já sofre abalos. “Ainda tem presença nas redes maior que a dos demais players de oposição. Talvez pandemia, CPI e desemprego estejam mudando isso. Hoje há uma guerra de narrativas”.
Segue líder, mas está em queda
Já a empresa Bites Consultoria avaliou, a pedido do Estadão, o desempenho do fascista em suas principais redes sociais (Twitter, Instagram, Facebook e YouTube), de 2019 até hoje. Quatro variáveis foram analisadas: número de seguidores; número de postagens; interações totais e média de interações a cada postagem.
Em 2019, cada “post” tinha em média 129 mil interações. Em 2020, este número caiu para 113 mil. Nos primeiros meses deste ano, ele já caiu para 95 mil. Ainda é uma média elevada, mas em queda. "Está havendo mais uma desaceleração do que uma perda de popularidade", pondera Manoel Fernandes, diretor da Bites.
Lula aumenta engajamento nas redes
Em tempo: Na semana retrasada, a revista Época já havia publicado outro estudo sobre o força nas redes sociais que deve ter irritado o presidente-internauta. Segundo a notinha, postada em 26 de abril, “de volta ao jogo eleitoral, Lula tem aumentado o engajamento e o número de seguidores nas redes sociais mais rapidamente do que Jair Bolsonaro”.
De acordo com levantamento da Ativaweb, agência especializada em comunicação digital, nos primeiros 19 dias de abril, a taxa de engajamento de Lula no Facebook e Instagram foi de 6,17%. Já a de Jair Bolsonaro foi de 1,33%. “Considerando-se apenas o Instagram, Lula ganhou 121,2 mil seguidores, ante 4,4 mil de Bolsonaro, entre março e abril”.
O "capetão" segue muito à frente nesta plataforma – ele tem 18,3 milhões de seguidores no total. O ex-presidente Lula, que ingressou recentemente no Instagram, conta com 2,5 milhões de seguidores. Mas o líder das esquerdas cresce, enquanto o neofascista empacou. A ansiedade digital deve corroer o insano!
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