sexta-feira, 5 de março de 2010

Mídia contra Cuba: mártir ou delinqüente?




A morte do Orlando Zapata, ocorrida durante a visita do presidente Lula a Cuba, desencadeou nova onda de terrorismo midiático contra a revolução cubana – e, de quebra, contra a política externa do governo brasileiro.

Boris Casoy, o âncora da TV Bandeirantes que é “uma vergonha do jornalismo nacional”, só faltou chorar o falecimento do “dissidente” e fez histéricos ataques ao “ditador” Raul Castro e ao presidente Lula. Na mesma linha, Willian Waack, da TV Globo, criticou as prisões em Cuba, mas nada falou sobre as torturas na base militar ianque de Guantánamo. Os editoriais dos jornalões tradicionais também estrebucharam.

O vídeo acima, produzido em espanhol, revela que Orlando Zapata não tem nada de mártir ou dissidente político. É um delinqüente comum que a mídia hegemônica tentou transformar em herói. Mais um capítulo da guerra psicológica contra a revolução cubana, fabricada nos laboratórios da CIA nos EUA e difundida pela mídia colonizada no mundo inteiro.

6 comentários:

EmMesmo disse...

Miro, me permita copiar a postagem, blz? Coloco os créditos lá no www.boteco-socialista.blogspot.com

Abraços e Firme sempre!

Marcelo Delfino disse...

Estou comovido com o chororô da esquerda por causa dos passos da mídia amestrada a outros que não a eles mesmos.

Aliás, já fiz um comentário semelhante hoje a respeito do chororô do PT.

Anônimo disse...

Lembro agora do filme Scarface, em que vários desses delinquentes é mandado para o "paraíso dos mafiosos", miami. Bem que o Raul Castro podria mandar essa escória para lá novamente né? Estariam em casa e quem sabe poderiam encontrar com os casoy e os jabor da vida la agora que,com a eleição de Dilma,estaremos implantando o Stalinismo no Brasil(pena que não e´verdade).Imagina uma confraternização dessa corja? Só acho que a camarada Dilma não deveria ser tão generosa como foi Fidel.

Derli disse...

Não entendi.
Se for delinquente pode deixar morrer?

Humberto Carvalho Jr. disse...

Miro,

Gostaria de aproveitar o tema para sugerir o documentário Hechos, No Palabras! [Fatos, Não Palavras!]. Veja aqui.

O vídeo trata das principais críticas ao governo dos irmãos Castro na ilha, como os Direitos Humanos.

Vale a pena conferir. Serve ao menos como uma forma de ter acesso aos discursos deliberadamente ignorados pela mídia corporativa (no Brasil e no mundo).

Abraços!

Unknown disse...

A bença, dona Hilária

Dentre as estultices proferidas por ocasião da visita de Hillary Clinton, a mais saborosa é a de que o Irã “teve sua chance” de aceitar a agenda estadunidense. Tá, tá, sei. E daí? Vão fazer o quê? Bombardear Teerã? Abrir uma terceira frente de batalha, além das duas já mergulhadas em caos e impopularidade? Invadir uma potência militar quase vizinha à Rússia e à China? Francamente...
Haveria algum incentivo financeiro ou material para esse americanismo jeca da imprensa nacional? Ou os analistas são mesmo tristemente pacóvios? Existem pessoas educadas e bem remuneradas que acreditam sinceramente na necessidade da tutela dos EUA sobre o planeta? O único país que já utilizou armamento nuclear contra civis? O protagonista das maiores invasões bélicas em andamento? O exército responsável pelo maior índice isolado de mortandade dos últimos cinqüenta anos?
A secretária de Estado teve sorte de não ouvir “go comb monkeys” ou “go look for me in the corner (with a yellow umbrella)” ou, enfim, deixa pra lá.