Por Altamiro Borges
No quesito segurança pública a demagogia tucana até poderia dar cadeia. As estatísticas indicam que de 1996 a 2001 houve um aumento da criminalidade em São Paulo. A partir deste ano, várias prefeituras foram forçadas a criar secretarias especiais de prevenção a crimes e a montar guardas municipais, em função do descaso do governo estadual. Em 2.003, com o advento do Estatuto do Desarmamento, milhares de armas de fogo foram recolhidas.
Estas e outras medidas reduziram a criminalidade, principalmente os homicídios dolosos. Mesmo assim, o quadro de insegurança ainda é grave e atemoriza cada vez mais os paulistas. Em 2008 ocorreram 24 chacinas, com 82 mortos. Nos três trimestres de 2009, houve aumento das várias modalidades criminosas, à exceção dos roubos aos bancos – os banqueiros gozam de privilégios. Neste ano, os casos de chacinas, homicídios e seqüestros relâmpagos voltaram a crescer.
Um cemitério de jovens
Os jovens são as maiores vítimas desta barbárie. O Cemitério São Luiz, na Zona Sul da capital paulista, é um símbolo desta tragédia. Ele reúne o maior número de jovens sepultados por metro quadrado no mundo. Sem política de inteligência e de prevenção, os tucanos apelam para a pura violência policial. Em 2007, 438 pessoas foram mortas pela polícia; em 2008, 431 mortos; e, até setembro de 2009, os policiais mataram 400 pessoas.
Segundo especialistas da área, muitos destes atos de violência sequer são registrados em boletins de ocorrência e muitas vítimas são inocentes. Comunidades carentes, como a Favela Paraisópolis e do Jardim Filhos na Terra, já sofreram brutais ataques policiais. A violência também se agrava com a ação dos grupos de extermínio, como os “highlanders”, esquadrão de morte integrado por policiais do 37º Batalhão da PM. Durante o governo José Serra, o grupo ficou famoso por cortar cabeças e mãos das vítimas para impedir a identificação dos mortos.
A rebelião dos policiais
No que se refere ao sistema penitenciário, o caos também é visível. Ele não oferece aos presos as mínimas condições de reinserção na sociedade. Em vários presídios paulistas, celas superlotadas e sem qualquer asseio obrigam o detentos a fazer rodízio para que todos possam dormir. Faltam funcionários, colchões, remédios e até água. São Paulo conta com 147 unidades prisionais, com capacidade para 96 mil presos. Mas os presídios estão abarrotados com cerca de 150 mil pessoas.
O tenebroso quadro de violência preocupa, inclusive, setores da própria polícia, Civil e Militar. Há muitas críticas à orientação tacanha dos governos tucanos. Os opositores desta política são perseguidos, censurados e punidos. Vários oficiais apontam que não há política de valorização da categoria, que recebe um dos piores salários do país. No ranking nacional, São Paulo aparece como décimo nono em rendimentos. O clima entre os policiais é de revolta, o que ficou patente na guerra campal de novembro de 2009 nas proximidades do Palácio dos Bandeirantes.
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1 comentários:
A história da ditadura da mídia em Minas não terminou.
O mini documentário em um formato para passar no youtube falando sobre a manipulação da mídia em Minas está em inglês, mas foi feito por um estudante mineiro. O nome do documentário é "Gagged in Brasil" (Censurados no Brasil) de Daniel Florêncio. Ele fala sobre outro documentário, o "Liberdade, essa palavra" de Marcelo Baeta, estudante de Jornalismo. Isto foi nos idos de 2006.
Após a circulação destes vídeos, o pessoal do Aécio correu para desmentir e fez algumas entrevistas com as mesmas pessoas que estavam no documentário e eles desmentiram o que falaram no documentário. Depois disso alguns foram reempregados.
Você não acha estranho????
Em minha opinião, eles foram pressionados.
Veja a fala de Jorge Kajuru antes e depois... Chega a ser ridícula!!!! Assim como os outros.
Kajuru chega a acusar Aécio nominalmente no programa de Clodovil. Depois disse em outra entrevista que não poderia acusar Aécio pela sua demissão, pois senão estaria mentindo.
Assistam... É muito sério mesmo!!!!
http://todeolhomalandragem.blogspot.com/2010/10/aecio-neves-e-ditadura-da-midia-em_26.html
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