Por Natasha Pitts, no sítio da Adital:
O 15M, também conhecido como movimento dos indignados, ganhou as ruas e as manchetes dos jornais e TVs no início deste ano, em 15 de maio. Nascido na Espanha, surgiu como uma série de manifestações pacíficas em praças e parques nas principais cidades do país com o intuito de promover uma democracia mais participativa. A intensidade dos protestos foi tamanha que transpôs as barreiras geográficas e se espalhou por todo o planeta.
Hoje, 15 de outubro, convocados pela plataforma espanhola Democracia Real Ya, movimentos, organizações e indignados de várias partes do globo vão protagonizar em seus países o Dia Mundial de Acampamentos em Praças com manifestações que pedirão mais direitos e uma democracia autêntica.
Na Argentina, o AcampadaBaires, movimento 15M deste país, chama pessoas e coletivos a se unirem por uma mudança global. "Chegou o momento de levantar a voz. Nosso futuro está em jogo, chegamos a um ponto crítico na situação social e meio-ambiental do planeta, mas nada pode reter a força de milhões de pessoas quando se unem com o propósito comum”, conclamam, incentivando a realização de manifestações junto à organização ou mobilizações independentes.
A população de Lima, no Peru, também promete se movimentar. A Plaza San Martin, a partir das 11h (am) será um dos pontos de encontro dos indignados, que pretendem "tomar a rua e exercer o poder”. Também a praça Constitución, a partir das 5h30 (pm), deve ser tomada pelos "invisíveis do sistema” que assumirão a "resistência justa contra toda forma de violência”.
Em Santarém (PA), região Norte do Brasil, o Comitê municipal da Campanha "10% do PIB [Produto Interno Bruto] para a Educação” levará suas demandas relacionadas à defesa da educação, do meio ambiente e contra a corrupção à Praça São Sebastião, a partir das 18h. Já em Porto Alegre (RS), Sul do Brasil, o Juntos!, movimento nacional de juventude, preparou para este 15 de outubro um acampamento na Praça Matriz. Durante todo o sábado, os indignados porto-alegrenses realizarão uma intensa programação cultural, com oficinas, rodas de debate e pocket shows.
Os indignados chilenos, que se manifestam desde o final de junho deste ano, prometem se fazer ouvir em 35 regiões do país. De Arica (Plaza Colón), a Iquique (Plaza Condell), passando por Coquimbo e La Serena (Plaza Buenos Aires, La Serena), até Valparaíso (Plaza Sotomayor) e Santiago (Plaza Italia) se ouvirá vozes que pedirão Democracia Real Já e que farão políticos e elites financeiras saberem que agora é povo quem manda e quem decide seu futuro. "Não somos mercadoria nas mãos de políticos e banqueiros que não nos respeitam”, ressaltam.
Em seu blog (http://indignadosdechile.blogspot.com/), os indignados chilenos acreditam que o 15 de outubro "vai ser uma data inesquecível para a raça humana. Este será o primeiro encontro universal de cidadãos por um mundo melhor. Não é um tema de ideias políticas, religião ou filosofia, e sim um assunto sobre quanto nos importa o futuro de nosso país e o futuro da Terra”, reportam.
Para o escritor uruguaio Eduardo Galeano, autor de mais de 40 livros, entre eles As veias abertas da América Latina, o movimento 15M é "pura vitamina de esperança”, pois comprova que "tudo pode mudar” e que "não estamos condenados a viver na ditadura universal mais perigosa, a dos amos das finanças”.
O 15M, também conhecido como movimento dos indignados, ganhou as ruas e as manchetes dos jornais e TVs no início deste ano, em 15 de maio. Nascido na Espanha, surgiu como uma série de manifestações pacíficas em praças e parques nas principais cidades do país com o intuito de promover uma democracia mais participativa. A intensidade dos protestos foi tamanha que transpôs as barreiras geográficas e se espalhou por todo o planeta.
Hoje, 15 de outubro, convocados pela plataforma espanhola Democracia Real Ya, movimentos, organizações e indignados de várias partes do globo vão protagonizar em seus países o Dia Mundial de Acampamentos em Praças com manifestações que pedirão mais direitos e uma democracia autêntica.
Na Argentina, o AcampadaBaires, movimento 15M deste país, chama pessoas e coletivos a se unirem por uma mudança global. "Chegou o momento de levantar a voz. Nosso futuro está em jogo, chegamos a um ponto crítico na situação social e meio-ambiental do planeta, mas nada pode reter a força de milhões de pessoas quando se unem com o propósito comum”, conclamam, incentivando a realização de manifestações junto à organização ou mobilizações independentes.
A população de Lima, no Peru, também promete se movimentar. A Plaza San Martin, a partir das 11h (am) será um dos pontos de encontro dos indignados, que pretendem "tomar a rua e exercer o poder”. Também a praça Constitución, a partir das 5h30 (pm), deve ser tomada pelos "invisíveis do sistema” que assumirão a "resistência justa contra toda forma de violência”.
Em Santarém (PA), região Norte do Brasil, o Comitê municipal da Campanha "10% do PIB [Produto Interno Bruto] para a Educação” levará suas demandas relacionadas à defesa da educação, do meio ambiente e contra a corrupção à Praça São Sebastião, a partir das 18h. Já em Porto Alegre (RS), Sul do Brasil, o Juntos!, movimento nacional de juventude, preparou para este 15 de outubro um acampamento na Praça Matriz. Durante todo o sábado, os indignados porto-alegrenses realizarão uma intensa programação cultural, com oficinas, rodas de debate e pocket shows.
Os indignados chilenos, que se manifestam desde o final de junho deste ano, prometem se fazer ouvir em 35 regiões do país. De Arica (Plaza Colón), a Iquique (Plaza Condell), passando por Coquimbo e La Serena (Plaza Buenos Aires, La Serena), até Valparaíso (Plaza Sotomayor) e Santiago (Plaza Italia) se ouvirá vozes que pedirão Democracia Real Já e que farão políticos e elites financeiras saberem que agora é povo quem manda e quem decide seu futuro. "Não somos mercadoria nas mãos de políticos e banqueiros que não nos respeitam”, ressaltam.
Em seu blog (http://indignadosdechile.blogspot.com/), os indignados chilenos acreditam que o 15 de outubro "vai ser uma data inesquecível para a raça humana. Este será o primeiro encontro universal de cidadãos por um mundo melhor. Não é um tema de ideias políticas, religião ou filosofia, e sim um assunto sobre quanto nos importa o futuro de nosso país e o futuro da Terra”, reportam.
Para o escritor uruguaio Eduardo Galeano, autor de mais de 40 livros, entre eles As veias abertas da América Latina, o movimento 15M é "pura vitamina de esperança”, pois comprova que "tudo pode mudar” e que "não estamos condenados a viver na ditadura universal mais perigosa, a dos amos das finanças”.
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