Do sítio Opera Mundi:
A versão israelense do "Big Brother" será alvo de debate na próxima semana no Parlamento (Knesset) e investigada por uma comissão especializada da Autoridade de Rádio e Televisão, após um jornal ter revelado que alguns de seus participantes foram medicados com remédios psiquiátricos.
O escândalo, publicado pelo jornal Yedioth Ahronoth, surgiu há poucos dias pelas denúncias de participantes de edições anteriores. "Brincaram com nosso cérebro", disse um deles sobre os tratamentos que receberam em segredo quando entravam no confessionário. Ali, ao reclamarem que não aguentavam mais e que queriam sair do programa, o Big Brother os encaminhava a um psiquiatra que "receitava remédios psiquiátricos", afirmou o jornal.
"O que vocês viram ali era uma pessoa drogada, induzida e presa", declarou sobre si mesmo Sa'ar Sheinfein, participante da segunda temporada que tomou remédios para casos extremos.
Sheinfein indicou que "as pessoas que assistem ao Big Brother acreditam que estão vendo a realidade e com suas mensagens SMS votam em candidatos robotizados".
Outros candidatos confirmaram ao Yedioth Ahronoth que foram obrigados a assinar um contrato pelo qual se comprometeram a tomar os remédios receitados pelo psiquiatra, um conhecido médico de famosos e que no ano passado esteve envolvido em outro escândalo.
A Autoridade de Rádio e Televisão israelense abriu expediente de investigação contra os produtores por supostas irregularidades e violação do código de ética, apesar de estes desmentirem as acusações.
O escândalo chegará na próxima semana ao Parlamento em um debate especial sobre este e outros programas similares, uma febre entre jovens e adultos israelenses que veem neles uma forma fácil de se tornarem famosos. A Knesset analisará ainda se esse tipo de programa, que possui orçamentos milionários, representa uma fraude contra o telespectador.
Há anos, os produtores do "Survival" local tiveram de reconhecer publicamente, por causa de uma fotografia nas páginas dos jornais, que o programa não era gravado em nenhuma ilha deserta, mas em uma enseada próxima a um conhecido centro turístico da América Central.
A versão israelense do "Big Brother" será alvo de debate na próxima semana no Parlamento (Knesset) e investigada por uma comissão especializada da Autoridade de Rádio e Televisão, após um jornal ter revelado que alguns de seus participantes foram medicados com remédios psiquiátricos.
O escândalo, publicado pelo jornal Yedioth Ahronoth, surgiu há poucos dias pelas denúncias de participantes de edições anteriores. "Brincaram com nosso cérebro", disse um deles sobre os tratamentos que receberam em segredo quando entravam no confessionário. Ali, ao reclamarem que não aguentavam mais e que queriam sair do programa, o Big Brother os encaminhava a um psiquiatra que "receitava remédios psiquiátricos", afirmou o jornal.
"O que vocês viram ali era uma pessoa drogada, induzida e presa", declarou sobre si mesmo Sa'ar Sheinfein, participante da segunda temporada que tomou remédios para casos extremos.
Sheinfein indicou que "as pessoas que assistem ao Big Brother acreditam que estão vendo a realidade e com suas mensagens SMS votam em candidatos robotizados".
Outros candidatos confirmaram ao Yedioth Ahronoth que foram obrigados a assinar um contrato pelo qual se comprometeram a tomar os remédios receitados pelo psiquiatra, um conhecido médico de famosos e que no ano passado esteve envolvido em outro escândalo.
A Autoridade de Rádio e Televisão israelense abriu expediente de investigação contra os produtores por supostas irregularidades e violação do código de ética, apesar de estes desmentirem as acusações.
O escândalo chegará na próxima semana ao Parlamento em um debate especial sobre este e outros programas similares, uma febre entre jovens e adultos israelenses que veem neles uma forma fácil de se tornarem famosos. A Knesset analisará ainda se esse tipo de programa, que possui orçamentos milionários, representa uma fraude contra o telespectador.
Há anos, os produtores do "Survival" local tiveram de reconhecer publicamente, por causa de uma fotografia nas páginas dos jornais, que o programa não era gravado em nenhuma ilha deserta, mas em uma enseada próxima a um conhecido centro turístico da América Central.
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