Por Altamiro Borges
Segundo o relatório, a taxa de desemprego deverá crescer 6,1% em 2012 e 6,2% no ano seguinte. Ela decorre do agravamento da crise econômica capitalista, principalmente nos países centrais do sistema. “O déficit de empregos caminha em paralelo a um déficit prolongado de investimentos, outro sinal de que a crise entrou em uma nova fase”, afirmam os técnicos da organização.
Na véspera das manifestações do 1º de Maio, a Organização
Internacional do Trabalho divulgou hoje (29) um estudo que justifica a
realização de combativos protestos no mundo inteiro. A OIT prevê que, até o final deste ano, o número de desempregados deverá
passar de 202 milhões – um aumento de seis milhões em relação a 2011.
Segundo o relatório, a taxa de desemprego deverá crescer 6,1% em 2012 e 6,2% no ano seguinte. Ela decorre do agravamento da crise econômica capitalista, principalmente nos países centrais do sistema. “O déficit de empregos caminha em paralelo a um déficit prolongado de investimentos, outro sinal de que a crise entrou em uma nova fase”, afirmam os técnicos da organização.
A OIT também criticou as políticas de “austeridade” impostas
pelos governos neoliberais, principalmente na Europa. Para salvar os
banqueiros, eles arrocharam os trabalhadores e causaram vertiginoso aumento das
demissões. Ainda segundo o organismo, a situação também é preocupante dos EUA e
no Japão. Em dois trechos, o relatório de 109 páginas da OIT faz elogios ao
Brasil, que reduziu seus índices de desemprego e informalidade no
trabalho.
1 comentários:
E pensar que se não fosse o Lulinha o Brasil também embarcaria nessa ! Que 'sorte' nós tivemos. Sorte ? Muito trabalho e mais trabalho, ação firme e perspectiva social.
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