Editorial do sítio Vermelho:
A pauta política deste início de ano é apenas uma pequena mostra dos embates políticos que teremos pela frente. O governo da presidenta Dilma faz tentativas tópicas para abrir caminho ao desenvolvimento nacional desvencilhando-se do tripé perverso constituído pelos juros altos, o arrocho fiscal e o câmbio flutuante. Não têm sido poucas as críticas do capital monopolista-financeiro nacional e internacional, veiculadas pela mídia privada a seu serviço, à gestão da política macroeconômica a cargo do titular do Ministério da Fazenda, Guido Mantega. Um desses veículos da mídia, porta-voz do capital financeiro internacional, chegou a esboçar uma campanha no final de 2012, pela demissão do ministro.
A própria presidenta Dilma tem sido estigmatizada como intervencionista por aqueles que pretendem que o Brasil permaneça como um dos paraísos do capital monopolista-financeiro.
Isso significa que será dura a luta político-ideológica em torno da política macroeconômica a adotar. Para as forças de esquerda é importante valorizar a transição que está em curso e apoiar os esforços de reorientação do governo. Isto implica resistir às pressões dos círculos monopolistas-financeiros ligados ao imperialismo e defender medidas mais arrojadas que efetivamente façam o país ingressar numa era de desenvolvimento com valorização do trabalho, distribuição de renda e o justiça social.
Sem dúvida, compete à esquerda levar adiante a luta política e social pelas reformas estruturais democráticas – o que inclui a reforma política, a reforma agrária e urbana, a reforma tributária, a regulação dos meios de comunicação e a universalização de direitos sociais.
Na frente política a principal tarefa é unir a base de sustentação do governo no Congresso Nacional, tendo em vista a formação da grande aliança para enfrentar o embate eleitoral de 2014. Nesse sentido, tudo deve ser feito para impedir a instabilidade e as dissensões internas, assim como a prevalência de visões e atitudes hegemonistas. Interessa exclusivamente aos inimigos do povo e do país a divisão nas fileiras do governo.
É nesse quadro que se inscreve a eleição para as mesas das duas casas legislativas. Pelo que foi acordado, o PMDB no próximo biênio presidirá tanto a Câmara como o Senado. Não é o cenário ideal, mas o possível. Mesmo sendo o PMDB uma força centrista e conservadora, ainda é um partido em que atuam setores democráticos capazes de assegurar a governabilidade. É por esta razão que nos dias que antecedem à eleição para as mesas do Congresso, a mídia fabrica crises e saca denúncias para inviabilizar as candidaturas peemedebistas e sua aliança com a esquerda.
Para os comunistas, 2013 será um ano exigente. Além de impulsionar as lutas do povo, o PCdoB inicia a preparação do seu projeto eleitoral para 2014, assume os desafios da luta de ideias e volta-se também para a sua estruturação orgânica. Nesse sentido, adquire importância a realização do 13º Congresso do Partido no último trimestre, ocasião propícia para atualizar e aperfeiçoar as orientações para afiançar o PCdoB como um partido marxista-leninista, com nítida identidade comunista e engajado na luta pelo futuro socialista de nosso país.
O ano de 2013 começou também desafiador na área externa, principalmente na América Latina. O governo brasileiro está confrontado com críticas injustas e pressões ilegítimas para se pôr do lado dos golpistas da direita venezuelana que pretendem aproveitar-se das dificuldades políticas por que passa o país devido à enfermidade do presidente Chávez, para desestabilizar e derrotar a Revolução Bolivariana.
Os partidos políticos progressistas e os movimentos populares organizados têm uma agenda cheia já neste início de ano. O item solidariedade internacional é desde já um dos mais exigentes.
A pauta política deste início de ano é apenas uma pequena mostra dos embates políticos que teremos pela frente. O governo da presidenta Dilma faz tentativas tópicas para abrir caminho ao desenvolvimento nacional desvencilhando-se do tripé perverso constituído pelos juros altos, o arrocho fiscal e o câmbio flutuante. Não têm sido poucas as críticas do capital monopolista-financeiro nacional e internacional, veiculadas pela mídia privada a seu serviço, à gestão da política macroeconômica a cargo do titular do Ministério da Fazenda, Guido Mantega. Um desses veículos da mídia, porta-voz do capital financeiro internacional, chegou a esboçar uma campanha no final de 2012, pela demissão do ministro.
A própria presidenta Dilma tem sido estigmatizada como intervencionista por aqueles que pretendem que o Brasil permaneça como um dos paraísos do capital monopolista-financeiro.
Isso significa que será dura a luta político-ideológica em torno da política macroeconômica a adotar. Para as forças de esquerda é importante valorizar a transição que está em curso e apoiar os esforços de reorientação do governo. Isto implica resistir às pressões dos círculos monopolistas-financeiros ligados ao imperialismo e defender medidas mais arrojadas que efetivamente façam o país ingressar numa era de desenvolvimento com valorização do trabalho, distribuição de renda e o justiça social.
Sem dúvida, compete à esquerda levar adiante a luta política e social pelas reformas estruturais democráticas – o que inclui a reforma política, a reforma agrária e urbana, a reforma tributária, a regulação dos meios de comunicação e a universalização de direitos sociais.
Na frente política a principal tarefa é unir a base de sustentação do governo no Congresso Nacional, tendo em vista a formação da grande aliança para enfrentar o embate eleitoral de 2014. Nesse sentido, tudo deve ser feito para impedir a instabilidade e as dissensões internas, assim como a prevalência de visões e atitudes hegemonistas. Interessa exclusivamente aos inimigos do povo e do país a divisão nas fileiras do governo.
É nesse quadro que se inscreve a eleição para as mesas das duas casas legislativas. Pelo que foi acordado, o PMDB no próximo biênio presidirá tanto a Câmara como o Senado. Não é o cenário ideal, mas o possível. Mesmo sendo o PMDB uma força centrista e conservadora, ainda é um partido em que atuam setores democráticos capazes de assegurar a governabilidade. É por esta razão que nos dias que antecedem à eleição para as mesas do Congresso, a mídia fabrica crises e saca denúncias para inviabilizar as candidaturas peemedebistas e sua aliança com a esquerda.
Para os comunistas, 2013 será um ano exigente. Além de impulsionar as lutas do povo, o PCdoB inicia a preparação do seu projeto eleitoral para 2014, assume os desafios da luta de ideias e volta-se também para a sua estruturação orgânica. Nesse sentido, adquire importância a realização do 13º Congresso do Partido no último trimestre, ocasião propícia para atualizar e aperfeiçoar as orientações para afiançar o PCdoB como um partido marxista-leninista, com nítida identidade comunista e engajado na luta pelo futuro socialista de nosso país.
O ano de 2013 começou também desafiador na área externa, principalmente na América Latina. O governo brasileiro está confrontado com críticas injustas e pressões ilegítimas para se pôr do lado dos golpistas da direita venezuelana que pretendem aproveitar-se das dificuldades políticas por que passa o país devido à enfermidade do presidente Chávez, para desestabilizar e derrotar a Revolução Bolivariana.
Os partidos políticos progressistas e os movimentos populares organizados têm uma agenda cheia já neste início de ano. O item solidariedade internacional é desde já um dos mais exigentes.
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