Editorial do sítio Vermelho:
O dia 10 de janeiro de 2013, pelas dimensões do que aconteceu em Caracas ontem, já entrou para a História da Venezuela e da América Latina como uma das datas mais importantes do processo revolucionário anti-imperialista bolivariano e das lutas democráticas, patrióticas e populares em curso em toda a região.
As ruas da capital venezuelana ficaram inundadas pela torrente de povo, pela maré das camisas vermelhas. São antológicas, impactantes e emocionantes as imagens do povo gritando “Todos somos Chávez”, “Chávez, corazón del pueblo”, e do juramento coletivo e multitudinário de lealdade à Constituição, à Revolução e de solidariedade com o seu líder.
O episódio, que conjurou mais uma terntativa de golpe da direita aliada do imperialismo, faz do 10 de janeiro de 2013 uma data tão importante como o 4 de fevereiro de 1992 – quando sob a direção de Chávez eclodiu a insurreição cívico-militar, marco inaugural da Revolução Bolivariana; ou como o 11 de abril de 2002, quando malogrou o golpe da camarilha de Carmona et caterva.
Mais uma vez ficou patente que quando o povo está consciente e mobilizado por uma vanguarda disposta a levar a luta às últimas consequências, ele ordena, faz valer a sua vontade e vence. Ficou demonstrada a força do poder popular, das novas instituições bolivarianas, nomeadamente a Assembleia Nacional (parlamento unicameral eleito por voto universal, direto e secreto) e o Supremo Tribunal de Justiça (a corte suprema, obediente às leis e à ordem constitucional revolucionária).
A data é histórica também por ter revelado o alcance da unidade latino-americana e caribenha, em mais uma demonstração de que a região mudou e de que o panamericanismo hegemonizado por Washington é uma página virada, suas instituições, caducas, suas normas, letra morta. A presença de líderes dos países da Alba e Celac no ato de apoio à continuidade do mandato presidencial de Chávez, conforme decisão do povo venezuelano, sela a amizade e a integração de países e povos soberanos.
Os acontecimentos das últimas semanas na Venezuela e que tiveram um desfecho em 10 de janeiro, têm profunda significação se se tem em conta que os partidos da direita venezuelana, com o apoio dos imperialistas estadunidenses, tinham decidido aproveitar a impossibilidade de o presidente Hugo Chávez comparecer no ato de posse perante a Assembleia Nacional para desferir um golpe de Estado contra o processo revolucionário bolivariano anti-imperialista.
Com esta finalidade, orquestraram uma campanha através dos meios de comunicação visando a criar um ambiente propício à concretização dos seus intentos. A usina de mentiras explora à exaustão a enfermidade do presidente, prevê o pior desfecho, a tal ponto que a necrofilia passou a ser o novo componente desta decadente facção das classes dominantes.
Politicamente, a direita e o imperialismo dos Estados Unidos fizeram pressões e manobras torpes. Interpretaram de modo distorcido a Constituição venezuelana, lançaram propostas estapafúrdias, como a de empossar o presidente da Assembleia Nacional e enviar a Cuba uma junta médica para avaliar o estado de saúde do presidente, instaram a Organização dos Estados Americanos (OEA) e o Mercosul a se pronunciarem por cima dos órgãos da soberania estatal venezuelana, fustigaram países amigos, ameaçaram provocar distúrbios. Fracassaram em toda a linha.
Consumadas as judiciosas decisões da Assembleia Nacional e do Supremo Tribunal de Justiça, os quais garantiram a vigência do mandato de Chávez, a tática da oposição passou a ser a da chicana, das ofensas e da tentativa de desmoralização do Parlamento e da Justiça do país.
A direita venezuelana se insurge contra o poder popular, respaldado mais uma vez no inequívoco pronunciamento do eleitorado que em 7 de outubro último deu uma vitória clara ao presidente, na condição de candidato da Pátria, contra um adversário identificado com o entreguismo, o neoliberalismo, o conservadorismo, a corrupção, a revogação das conquistas sociais e o retrocesso político.
Esta direita representa forças oligárquicas e opressivas, que são as verdadeiras responsáveis pela miséria e o atraso em que vivia a Venezuela até o passado recente. Ela reage à opção feita pelo governo do presidente Chávez de combater seus privilégios e fazer o país ingresar na senda da independência, do progresso social e do socialismo.
O episódio guarda inestimáveis ensinamentos políticos e ideológicos, úteis às forças de vanguarda empenhadas em toda a América Latina na mesma luta pela emancipação nacional e social dos seus povos e pelo socialismo, com as peculiaridades nacionais e os condicionamentos da época.
Salta aos olhos o papel da direção revolucionária do país, que demonstrou lucidez, firmeza, energia, espírito de decisão, inflexibilidade na defesa dos princípios da Revolução e da decisão do povo, combinadas com paciência, confiança, serenidade, inquebrantável vontade, apego às leis revolucionárias do país, respeito às instituições bolivarianas, amplitude, capacidade de relacionamento com as forças do Polo Patriótico e com os aliados internacionais. Destacou-se também a lealdade da Força Armada Nacional Bolivariana ao governo.
A chave da vitória se revelou em duas qualidades essenciais dessa direção, num contundente desmentido a calúnias dos inimigos. A liderança revolucionária manteve a unidade e a disciplina de suas fileiras e uma vez mais demonstrou uma rara capacidade de mobilização do povo. Esta unidade e a mobilização popular constituíram o fator decisivo para desbaratar as maquinações golpistas contrarrevolucionárias e assegurar o respeito ao resultado da eleição presidencial.
É por esse caminho que seguirá a Revolução Bolivariana. Os seus amigos solidários desejam que isto ocorra sob a liderança do presidente Chávez, com a saúde restabelecida.
O dia 10 de janeiro de 2013, pelas dimensões do que aconteceu em Caracas ontem, já entrou para a História da Venezuela e da América Latina como uma das datas mais importantes do processo revolucionário anti-imperialista bolivariano e das lutas democráticas, patrióticas e populares em curso em toda a região.
As ruas da capital venezuelana ficaram inundadas pela torrente de povo, pela maré das camisas vermelhas. São antológicas, impactantes e emocionantes as imagens do povo gritando “Todos somos Chávez”, “Chávez, corazón del pueblo”, e do juramento coletivo e multitudinário de lealdade à Constituição, à Revolução e de solidariedade com o seu líder.
O episódio, que conjurou mais uma terntativa de golpe da direita aliada do imperialismo, faz do 10 de janeiro de 2013 uma data tão importante como o 4 de fevereiro de 1992 – quando sob a direção de Chávez eclodiu a insurreição cívico-militar, marco inaugural da Revolução Bolivariana; ou como o 11 de abril de 2002, quando malogrou o golpe da camarilha de Carmona et caterva.
Mais uma vez ficou patente que quando o povo está consciente e mobilizado por uma vanguarda disposta a levar a luta às últimas consequências, ele ordena, faz valer a sua vontade e vence. Ficou demonstrada a força do poder popular, das novas instituições bolivarianas, nomeadamente a Assembleia Nacional (parlamento unicameral eleito por voto universal, direto e secreto) e o Supremo Tribunal de Justiça (a corte suprema, obediente às leis e à ordem constitucional revolucionária).
A data é histórica também por ter revelado o alcance da unidade latino-americana e caribenha, em mais uma demonstração de que a região mudou e de que o panamericanismo hegemonizado por Washington é uma página virada, suas instituições, caducas, suas normas, letra morta. A presença de líderes dos países da Alba e Celac no ato de apoio à continuidade do mandato presidencial de Chávez, conforme decisão do povo venezuelano, sela a amizade e a integração de países e povos soberanos.
Os acontecimentos das últimas semanas na Venezuela e que tiveram um desfecho em 10 de janeiro, têm profunda significação se se tem em conta que os partidos da direita venezuelana, com o apoio dos imperialistas estadunidenses, tinham decidido aproveitar a impossibilidade de o presidente Hugo Chávez comparecer no ato de posse perante a Assembleia Nacional para desferir um golpe de Estado contra o processo revolucionário bolivariano anti-imperialista.
Com esta finalidade, orquestraram uma campanha através dos meios de comunicação visando a criar um ambiente propício à concretização dos seus intentos. A usina de mentiras explora à exaustão a enfermidade do presidente, prevê o pior desfecho, a tal ponto que a necrofilia passou a ser o novo componente desta decadente facção das classes dominantes.
Politicamente, a direita e o imperialismo dos Estados Unidos fizeram pressões e manobras torpes. Interpretaram de modo distorcido a Constituição venezuelana, lançaram propostas estapafúrdias, como a de empossar o presidente da Assembleia Nacional e enviar a Cuba uma junta médica para avaliar o estado de saúde do presidente, instaram a Organização dos Estados Americanos (OEA) e o Mercosul a se pronunciarem por cima dos órgãos da soberania estatal venezuelana, fustigaram países amigos, ameaçaram provocar distúrbios. Fracassaram em toda a linha.
Consumadas as judiciosas decisões da Assembleia Nacional e do Supremo Tribunal de Justiça, os quais garantiram a vigência do mandato de Chávez, a tática da oposição passou a ser a da chicana, das ofensas e da tentativa de desmoralização do Parlamento e da Justiça do país.
A direita venezuelana se insurge contra o poder popular, respaldado mais uma vez no inequívoco pronunciamento do eleitorado que em 7 de outubro último deu uma vitória clara ao presidente, na condição de candidato da Pátria, contra um adversário identificado com o entreguismo, o neoliberalismo, o conservadorismo, a corrupção, a revogação das conquistas sociais e o retrocesso político.
Esta direita representa forças oligárquicas e opressivas, que são as verdadeiras responsáveis pela miséria e o atraso em que vivia a Venezuela até o passado recente. Ela reage à opção feita pelo governo do presidente Chávez de combater seus privilégios e fazer o país ingresar na senda da independência, do progresso social e do socialismo.
O episódio guarda inestimáveis ensinamentos políticos e ideológicos, úteis às forças de vanguarda empenhadas em toda a América Latina na mesma luta pela emancipação nacional e social dos seus povos e pelo socialismo, com as peculiaridades nacionais e os condicionamentos da época.
Salta aos olhos o papel da direção revolucionária do país, que demonstrou lucidez, firmeza, energia, espírito de decisão, inflexibilidade na defesa dos princípios da Revolução e da decisão do povo, combinadas com paciência, confiança, serenidade, inquebrantável vontade, apego às leis revolucionárias do país, respeito às instituições bolivarianas, amplitude, capacidade de relacionamento com as forças do Polo Patriótico e com os aliados internacionais. Destacou-se também a lealdade da Força Armada Nacional Bolivariana ao governo.
A chave da vitória se revelou em duas qualidades essenciais dessa direção, num contundente desmentido a calúnias dos inimigos. A liderança revolucionária manteve a unidade e a disciplina de suas fileiras e uma vez mais demonstrou uma rara capacidade de mobilização do povo. Esta unidade e a mobilização popular constituíram o fator decisivo para desbaratar as maquinações golpistas contrarrevolucionárias e assegurar o respeito ao resultado da eleição presidencial.
É por esse caminho que seguirá a Revolução Bolivariana. Os seus amigos solidários desejam que isto ocorra sob a liderança do presidente Chávez, com a saúde restabelecida.
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