Por Bruno Marinoni, no Observatório do Direito à Comunicação:
A sociedade civil mostrou nesse 26 de abril que se encontra mobilizada para lutar por uma regulamentação das comunicações no Brasil mais democrática e que garanta direitos. Organizações e ativistas, impulsionados pela campanha “Para expressar a liberdade”, realizaram um ato público na Praça XV, no Rio de Janeiro, para dar visibilidade à discussão sobre o papel dos meios de comunicação que é silenciada pela grande mídia.
A Frente Ampla pela Liberdade de Expressão do Rio de Janeiro (Fale-Rio) coordenou as atividades. Houve panfletagem e a apresentação dos objetivos da campanha por parte dos manifestantes para a população que passava pela praça, importante ponto de integração de transportes públicos do Rio de Janeiro. Pelo microfone do carro de som, a população foi convidada a conhecer e assinar o Projeto de Lei de Iniciativa Popular para regulamentar a comunicação que terá seu lançamento oficial nas atividades previstas para as comemorações do 1º de maio.
Coordenador do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), Orlando Guilhon lembrou que a data escolhida para o ato público é simbólica, pois marca o aniversário das Organizações Globo, maior monopólio de comunicação de massa no Brasil. “É absurdo que nossa comunicação seja controlada por poucas famílias e que a maior parte da população não tenha direito a voz”, afirmou.
“Se essa onda pega, vai pegar noutro lugar”
O ato público contou com a participação de artistas que pautaram na letra de suas canções a discussão da liberdade de expressão e da necessidade de transformação social que supere as opressões sofridas cotidianamente. O funkeiro MC Leonardo cantou o antigo samba da São Clemente “Quem avisa amigo é ”, afirmando que com o controle cada vez maior do carnaval pela publicidade das empresas, dificilmente se terá um tema que paute as questões sociais criticamente como já foi feito. Foi seguido pelo grupo Levante, pelo Rapper Fiel e pela banda de música do Sindicato dos Petroleiros (Sindipetro).
Ironicamente, em outro extremo da Praça XV, simultaneamente ao ato,uma das empresas que concentram a propriedade da telecomunicação no país cercavam o espaço público com grades para a produção de um comercial da sua marca de serviços de telefonia.
Abrindo para novas vozes
A campanha “Para expressar a liberdade” promoveu também em Pernambuco atividades de pré-lançamento do Projeto de Lei de Iniciativa Popular. O Fórum Pernambucano de Comunicação (FOPECOM) com o apoio da organização do festival de música Abril pro Rock exibiu, durante a realização do evento, o vídeo “Cordel da Regulamentação”, produzido pelo Centro Cultural Luiz Freire, que pauta o tema do direito humano à comunicação.
A sociedade civil mostrou nesse 26 de abril que se encontra mobilizada para lutar por uma regulamentação das comunicações no Brasil mais democrática e que garanta direitos. Organizações e ativistas, impulsionados pela campanha “Para expressar a liberdade”, realizaram um ato público na Praça XV, no Rio de Janeiro, para dar visibilidade à discussão sobre o papel dos meios de comunicação que é silenciada pela grande mídia.
A Frente Ampla pela Liberdade de Expressão do Rio de Janeiro (Fale-Rio) coordenou as atividades. Houve panfletagem e a apresentação dos objetivos da campanha por parte dos manifestantes para a população que passava pela praça, importante ponto de integração de transportes públicos do Rio de Janeiro. Pelo microfone do carro de som, a população foi convidada a conhecer e assinar o Projeto de Lei de Iniciativa Popular para regulamentar a comunicação que terá seu lançamento oficial nas atividades previstas para as comemorações do 1º de maio.
Coordenador do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), Orlando Guilhon lembrou que a data escolhida para o ato público é simbólica, pois marca o aniversário das Organizações Globo, maior monopólio de comunicação de massa no Brasil. “É absurdo que nossa comunicação seja controlada por poucas famílias e que a maior parte da população não tenha direito a voz”, afirmou.
“Se essa onda pega, vai pegar noutro lugar”
O ato público contou com a participação de artistas que pautaram na letra de suas canções a discussão da liberdade de expressão e da necessidade de transformação social que supere as opressões sofridas cotidianamente. O funkeiro MC Leonardo cantou o antigo samba da São Clemente “Quem avisa amigo é ”, afirmando que com o controle cada vez maior do carnaval pela publicidade das empresas, dificilmente se terá um tema que paute as questões sociais criticamente como já foi feito. Foi seguido pelo grupo Levante, pelo Rapper Fiel e pela banda de música do Sindicato dos Petroleiros (Sindipetro).
Ironicamente, em outro extremo da Praça XV, simultaneamente ao ato,uma das empresas que concentram a propriedade da telecomunicação no país cercavam o espaço público com grades para a produção de um comercial da sua marca de serviços de telefonia.
Abrindo para novas vozes
A campanha “Para expressar a liberdade” promoveu também em Pernambuco atividades de pré-lançamento do Projeto de Lei de Iniciativa Popular. O Fórum Pernambucano de Comunicação (FOPECOM) com o apoio da organização do festival de música Abril pro Rock exibiu, durante a realização do evento, o vídeo “Cordel da Regulamentação”, produzido pelo Centro Cultural Luiz Freire, que pauta o tema do direito humano à comunicação.
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