Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
A turma que adora dizer que o Brasil só tem partidos de mentirinha resolveu adotar Eduardo Suplicy.
O PT não quer dar a Suplicy, mais uma vez, legenda para disputar o Senado em 2014.
A turma que adora dizer que o Brasil só tem partidos de mentirinha resolveu adotar Eduardo Suplicy.
O PT não quer dar a Suplicy, mais uma vez, legenda para disputar o Senado em 2014.
Os adversário de Lula, que resolveu encampar um pedido de largas fileiras do PT, dizem que isso é inaceitável e antidemocrático.
Suplicy, um dos mais achincalhados políticos brasileiros desde o tempo em que Paulo Francis lhe deu o apelido de Mogadon, ameça ser entronizado no altar das vítimas do PT.
Suplicy é um parlamentar de grandes méritos. Seu projeto de renda mínima – sempre ridicularizado pela imprensa conservadora – é um dos avôs ideológicos do Bolsa Família. O senador já mostrou, também, uma postura corajosa em vários momentos da história do país.
Mas vamos com calma. Em defesa de sua história e sua identidade muitos petistas consideram que Suplicy tem uma atuação sob medida para transformar o PT num partido de mentirinha.
Acusam o senador de sempre priorizar seus interesses eleitorais – que, no dia a dia, se traduzem num esforço para sair bem na foto dos jornais e revistas a qualquer preço -- mesmo que isso prejudique o partido.
Há exemplos antigos e novos. O mais lembrado envolve a assinatura a favor da CPI do mensalão, que ajudou a oposição a colocar Lula contra a parede.
Você até pode achar que Suplicy tinha o direito de apoiar a CPI, que estava em dúvida e tudo mais.
Também pode achar que um senador, representante do partido, eleito com apoio do presidente e de toda bancada de deputados, prefeitos, vereadores, pode até ficar em dúvida e ter divergências.
Mas tem obrigação de tentar resolver e discutir dentro do partido. Não pode, numa hora dessas, dar conforto ao inimigo.
Grande esperança verde para formar uma frente de candidatos para garantir um segundo turno contra Dilma em 2014, Marina Silva também recebeu o apoio amigo de Suplicy quando os petistas resolveram criar regras há muito reclamadas pelos nossos sábios políticos para estabelecer normas estáveis para distribuição de recursos e tempo na TV a novos partidos.
Vamos combinar que nenhum partido sobrevive sem uma certa unidade de ação. Sem essa unidade, pode-se até fundar uma ONG, mas não há como participar do debate político e defender interesses de forma clara.
Não sou petista.
Com todo respeito que Eduardo Suplicy merece, é preciso avaliar quanto ele dedica a si próprio – e quanto dedica ao partido. Este é o debate.
Suplicy, um dos mais achincalhados políticos brasileiros desde o tempo em que Paulo Francis lhe deu o apelido de Mogadon, ameça ser entronizado no altar das vítimas do PT.
Suplicy é um parlamentar de grandes méritos. Seu projeto de renda mínima – sempre ridicularizado pela imprensa conservadora – é um dos avôs ideológicos do Bolsa Família. O senador já mostrou, também, uma postura corajosa em vários momentos da história do país.
Mas vamos com calma. Em defesa de sua história e sua identidade muitos petistas consideram que Suplicy tem uma atuação sob medida para transformar o PT num partido de mentirinha.
Acusam o senador de sempre priorizar seus interesses eleitorais – que, no dia a dia, se traduzem num esforço para sair bem na foto dos jornais e revistas a qualquer preço -- mesmo que isso prejudique o partido.
Há exemplos antigos e novos. O mais lembrado envolve a assinatura a favor da CPI do mensalão, que ajudou a oposição a colocar Lula contra a parede.
Você até pode achar que Suplicy tinha o direito de apoiar a CPI, que estava em dúvida e tudo mais.
Também pode achar que um senador, representante do partido, eleito com apoio do presidente e de toda bancada de deputados, prefeitos, vereadores, pode até ficar em dúvida e ter divergências.
Mas tem obrigação de tentar resolver e discutir dentro do partido. Não pode, numa hora dessas, dar conforto ao inimigo.
Grande esperança verde para formar uma frente de candidatos para garantir um segundo turno contra Dilma em 2014, Marina Silva também recebeu o apoio amigo de Suplicy quando os petistas resolveram criar regras há muito reclamadas pelos nossos sábios políticos para estabelecer normas estáveis para distribuição de recursos e tempo na TV a novos partidos.
Vamos combinar que nenhum partido sobrevive sem uma certa unidade de ação. Sem essa unidade, pode-se até fundar uma ONG, mas não há como participar do debate político e defender interesses de forma clara.
Não sou petista.
Com todo respeito que Eduardo Suplicy merece, é preciso avaliar quanto ele dedica a si próprio – e quanto dedica ao partido. Este é o debate.
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