Do sítio da União Nacional dos Estudantes (UNE):
A Tropa de Choque em mais uma ação desproporcional que coloca a educação como “caso de polícia” cumpriu a ordem de reintegração de posse da reitoria da Universidade de São Paulo (USP) na manhã desta terça-feira (12/11). O prédio estava ocupado pelo movimento que pede democracia na USP desde o dia 1º de outubro. Dois estudantes da instituição estão presos.
A presidenta da União Estadual dos Estudantes (UEE-SP), Carina Vitral, está no momento junto com o DCE Livre da USP na porta do 91° DP – Distrito Policial de Ceagesp, na região Oeste da capital, para exigir a libertação imediata dos estudantes. “Mais uma vez [João Grandino] Rodas segue a via da truculência e executa a reintegração. Com ele não há diálogo. Dois estudantes foram presos e integrantes do DCE estão sendo perseguidos. Não vamos aceitar a criminalização do movimento estudantil em São Paulo”, afirmou. De acordo com Vitral, os estudantes estão sendo incriminados por formação de quadrilha e danos ao patrimônio entre outros crimes.
A decisão autoritária da reitoria da instituição, em acionar e incentivar a força bruta ao invés de promover o diálogo dá a dimensão de qual tem sido a relação da gestão de João Grandino Rodas com a comunidade acadêmica. “É lamentável e inadmissível que a direção de uma instituição respeitada internacionalmente trate a educação como ‘caso de polícia’”, destacou a presidenta da UNE, Vic Barros.
“A reintegração de posse foi negada duas vezes pela Justiça, em uma decisão histórica que exigia da reitoria mais diálogo com os estudantes. Como em toda ordem democrática, abriu-se um canal de negociação. No entanto, a direção da USP colocou sobre a mesa, ao invés de propostas, um mandato de segurança”, disse o diretor da UNE e integrante do DCE da USP, Thiago Aguiar.
A Justiça determinou a reintegração de posse na segunda-feira (4/11), e em assembleia na quarta-feira, (6), os alunos decidiram permanecer no prédio. A ocupação legítima da reitoria formou amplo movimento em torno de uma pauta comum que exige mais democracia dentro da universidade com eleições diretas aos cargos de reitor e vice-reitor, votação paritária entre as três categorias – alunos, funcionários e professores – e o fim da lista tríplice, que confere ao governador do Estado a escolha final do ocupante da reitoria.
Em sua página oficial no Facebook, o DCE Livre da USP informou sobre a mudança no local da manifestação desta terça-feira. O grupo de alunos está concentrado, na frente do 91º Distrito Policial onde os dois estudantes estão detidos. O ato havia sido marcado na Praça do Ciclista, na Avenida Paulista.
A Tropa de Choque em mais uma ação desproporcional que coloca a educação como “caso de polícia” cumpriu a ordem de reintegração de posse da reitoria da Universidade de São Paulo (USP) na manhã desta terça-feira (12/11). O prédio estava ocupado pelo movimento que pede democracia na USP desde o dia 1º de outubro. Dois estudantes da instituição estão presos.
A presidenta da União Estadual dos Estudantes (UEE-SP), Carina Vitral, está no momento junto com o DCE Livre da USP na porta do 91° DP – Distrito Policial de Ceagesp, na região Oeste da capital, para exigir a libertação imediata dos estudantes. “Mais uma vez [João Grandino] Rodas segue a via da truculência e executa a reintegração. Com ele não há diálogo. Dois estudantes foram presos e integrantes do DCE estão sendo perseguidos. Não vamos aceitar a criminalização do movimento estudantil em São Paulo”, afirmou. De acordo com Vitral, os estudantes estão sendo incriminados por formação de quadrilha e danos ao patrimônio entre outros crimes.
A decisão autoritária da reitoria da instituição, em acionar e incentivar a força bruta ao invés de promover o diálogo dá a dimensão de qual tem sido a relação da gestão de João Grandino Rodas com a comunidade acadêmica. “É lamentável e inadmissível que a direção de uma instituição respeitada internacionalmente trate a educação como ‘caso de polícia’”, destacou a presidenta da UNE, Vic Barros.
“A reintegração de posse foi negada duas vezes pela Justiça, em uma decisão histórica que exigia da reitoria mais diálogo com os estudantes. Como em toda ordem democrática, abriu-se um canal de negociação. No entanto, a direção da USP colocou sobre a mesa, ao invés de propostas, um mandato de segurança”, disse o diretor da UNE e integrante do DCE da USP, Thiago Aguiar.
A Justiça determinou a reintegração de posse na segunda-feira (4/11), e em assembleia na quarta-feira, (6), os alunos decidiram permanecer no prédio. A ocupação legítima da reitoria formou amplo movimento em torno de uma pauta comum que exige mais democracia dentro da universidade com eleições diretas aos cargos de reitor e vice-reitor, votação paritária entre as três categorias – alunos, funcionários e professores – e o fim da lista tríplice, que confere ao governador do Estado a escolha final do ocupante da reitoria.
Em sua página oficial no Facebook, o DCE Livre da USP informou sobre a mudança no local da manifestação desta terça-feira. O grupo de alunos está concentrado, na frente do 91º Distrito Policial onde os dois estudantes estão detidos. O ato havia sido marcado na Praça do Ciclista, na Avenida Paulista.
1 comentários:
Em: “Penso, logo existo” ou autor da frase realmente pensou e pensou isto, nada além. Passados alguns séculos, séculos para pensar este pensamento, não pode ser diferente então, nada além.
É difícil pensar. Mais difícil para quem nasceu com o pensamento enjaulado, com gravações nas suas grades, tipo: você sabe com quem esta falando; se você não se comportar vou ser obrigado a comunicar o fato ao DOPS. Esteja na posição que estiver, agressor ou agredido, tudo é normal. Mesmo sabendo que não é mais assim.
E é cômodo para uma instituição tomar carona, falando que tem por fim, promover o desenvolvimento do conhecimento humano, chamando a instituição de “academia” em alusão a um espaço democrático onde se cultuou a liberdade do pensamento como fundamento para o desenvolvimento.
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