Por Altamiro Borges
A ombudswoman da Folha, Suzana Singer, terá muito trabalho em 2014. Em dezembro passado, ela criticou o jornal num textinho intitulado “Só o negativo”. A jornalista disparou: “A manchete de segunda-feira decretava: ‘Ineficiência marca gestão do SUS, diz Banco Mundial’. A reportagem trazia apenas as críticas contidas no estudo, que fez um balanço de 20 anos do sistema único no país. Toda a parte elogiosa, em que se ressalta, entre outros pontos, um acesso mais equânime à assistência médica, foi ignorada. Ficou a impressão de que o Banco Mundial condenava o SUS. Foi mais um ataque de pessimismo crônico da Folha”.
Este “pessimismo crônico”, que chega a ser doentio, será a tônica da Folha – e dos demais meios de manipulação – neste ano de eleições. A mídia privada, que cada dia mais faz o papel de partido da direita – apesar das negativas de Eugênio Bucci e de outros que amam bajular a imprensa –, fará de tudo para destacar “só o negativo” dos fatos. Nesta segunda-feira (6), a mesma Folha estampa na manchete que “Alta de preços ameaça nível de empregos neste ano”. Os índices de desemprego são os menores da história do Brasil (4,6% em novembro), apesar da violenta crise econômica mundial, mas o jornal prefere investir na famosa “guerra psicológica”, recentemente criticada pela presidenta Dilma Rousseff.
Em editorial neste domingo, intitulado “Otimismo primário”, o diário decadente da famiglia Frias deixou explícito que não desperdiçará qualquer oportunidade para fustigar o governo Dilma e para fortalecer a velha e a nova oposição. O jornal seguirá à risca a orientação dada em março de 2010, também ano de sucessão presidencial, por Judith Brito, executiva do Grupo Folha e ex-presidente da Associação Nacional de Jornais (ANJ). Na ocasião, ela disse que os veículos de comunicação devem reforçar “a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada”. O motivo do “ataque de pessimismo crônico” deste domingo foi a do anúncio sobre o cumprimento das metas de superávit primário.
Tudo o que o governo fizer – até o que interessa ao capital, como o superávit primário, nome fictício do fundo de reserva dos banqueiros – será motivo de ataques histéricos da mídia privada. A questão é política, da disputa pela poder central. A Folha e os demais veículos privados, unidos por interesses políticos de classe, farão de tudo para desalojar o chamado “lulopetismo” do governo federal. A presidenta Dilma Rousseff, que prefere usar o controle remoto no enfrentamento das manipulações da mídia, sentirá novamente o sabor amargo do ódio de classe. Quem plantou vento, colhe tempestade. Lamentável!
A ombudswoman da Folha, Suzana Singer, terá muito trabalho em 2014. Em dezembro passado, ela criticou o jornal num textinho intitulado “Só o negativo”. A jornalista disparou: “A manchete de segunda-feira decretava: ‘Ineficiência marca gestão do SUS, diz Banco Mundial’. A reportagem trazia apenas as críticas contidas no estudo, que fez um balanço de 20 anos do sistema único no país. Toda a parte elogiosa, em que se ressalta, entre outros pontos, um acesso mais equânime à assistência médica, foi ignorada. Ficou a impressão de que o Banco Mundial condenava o SUS. Foi mais um ataque de pessimismo crônico da Folha”.
Este “pessimismo crônico”, que chega a ser doentio, será a tônica da Folha – e dos demais meios de manipulação – neste ano de eleições. A mídia privada, que cada dia mais faz o papel de partido da direita – apesar das negativas de Eugênio Bucci e de outros que amam bajular a imprensa –, fará de tudo para destacar “só o negativo” dos fatos. Nesta segunda-feira (6), a mesma Folha estampa na manchete que “Alta de preços ameaça nível de empregos neste ano”. Os índices de desemprego são os menores da história do Brasil (4,6% em novembro), apesar da violenta crise econômica mundial, mas o jornal prefere investir na famosa “guerra psicológica”, recentemente criticada pela presidenta Dilma Rousseff.
Em editorial neste domingo, intitulado “Otimismo primário”, o diário decadente da famiglia Frias deixou explícito que não desperdiçará qualquer oportunidade para fustigar o governo Dilma e para fortalecer a velha e a nova oposição. O jornal seguirá à risca a orientação dada em março de 2010, também ano de sucessão presidencial, por Judith Brito, executiva do Grupo Folha e ex-presidente da Associação Nacional de Jornais (ANJ). Na ocasião, ela disse que os veículos de comunicação devem reforçar “a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada”. O motivo do “ataque de pessimismo crônico” deste domingo foi a do anúncio sobre o cumprimento das metas de superávit primário.
Tudo o que o governo fizer – até o que interessa ao capital, como o superávit primário, nome fictício do fundo de reserva dos banqueiros – será motivo de ataques histéricos da mídia privada. A questão é política, da disputa pela poder central. A Folha e os demais veículos privados, unidos por interesses políticos de classe, farão de tudo para desalojar o chamado “lulopetismo” do governo federal. A presidenta Dilma Rousseff, que prefere usar o controle remoto no enfrentamento das manipulações da mídia, sentirá novamente o sabor amargo do ódio de classe. Quem plantou vento, colhe tempestade. Lamentável!
3 comentários:
Miro e suas contínuas porcarias e dores-de-cotovelo. Parabéns.
Quem mais teria dinheiro sobrando para gastar sem pena, passar nove dias em Cuba comendo só lagosta e até se hospedando nos hotéis mais luxuosos, do tipo que as pessoas ficam nas janelas só para fazer inveja aos nativos, alguém de esquerda ou um capitalista explorador?
O que ganharia gente de direita gastando dinheiro em Cuba e até elogiando. Primeiro, gente de direita nunca gasta, sempre tem lucro de alguma forma. Depois, mostrando que Cuba é um verdadeiro paraíso para qualquer um viver, cria-se uma guerra psicológica, dado que, ninguém em sã consciência pode achar justo que alguém deixe isso para vir atender nos ricões de misérias dos mais desgraçados que ninguém daqui jamais quis, como a Amazônia
http://jornalggn.com.br/noticia/nove-dias-em-havana-por-zegomes
Eu também pensava que ombudsman era uma palavra inglesa e, portanto, quando se tratasse de uma mulher, deveria ser tratada por ombudswoman. Mas descobri que é uma palavra sueca, sem variantes.
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