Editorial do sítio Vermelho:
O ano de 2014 será de intenso debate político e luta eleitoral. Tudo indica que também de grande mobilização trabalhista e popular, de reforço dos movimentos sociais e, principalmente, o sindical, por mais direitos para os trabalhadores.
O pensamento estratégico da esquerda consequente volta-se para impulsionar a unidade em prol das forças avançadas, o que resulta em legítima pressão democrática sobre o Executivo e o Legislativo para avançar na realização de mudanças estruturais no País.
No Congresso Nacional tramitam projetos contrários aos interesses das classes trabalhadoras – ainda sub-representada –, impulsionados por bancadas conservadoras, como a ruralista, a empresarial e a pentecostal.
É nesse ambiente que lutas como pela redução da jornada de trabalho, o fim do fator previdenciário e contra a terceirização foram impedidas de avançar por entraves conservadores.
Ao mesmo tempo, o movimento sindical mais uma vez atua para impedir que projetos com caráter antitrabalhista avancem no Legislativo.
Para os sindicalistas, o ano eleitoral é um momento propício para aprofundar ainda mais as discussões em torno da agenda das centrais representativas de diversas categorias de trabalhadores.
E as ações concertadas já demostram isso, tanto que o ano mal começou e as centrais sindicais já se reuniram para planejar suas atividades conjuntas. Até agora, três reuniões com representantes de seis centrais concluíram que a agenda trabalhista será apresentada primeiramente ao governo federal, em documento a ser entregue à presidenta Dilma e a todos os candidatos à Presidência.
Com prioridade, aprovaram a realização de uma grande mobilização no dia 9 de abril em todo o País. Em São Paulo, a expectativa das centrais é que a atividade reúna em torno de 50 mil manifestantes na Praça da Sé, onde terá início uma caminhada até o Masp, na Avenida Paulista.
A ideia é chamar a atenção para que a pauta trabalhista ganhe corpo e seja tema de manifestações nas ruas de todo o país. De acordo com as centrais, a finalidade da mobilização é retomar as lutas da classe trabalhadora, especialmente as definidas desde 2010, na 2ª Conferência Nacional das Classes Trabalhadoras (Conclat): pela redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução de salário, o fim do fator previdenciário, a manutenção da lei do salário mínimo e a luta contra a terceirização. São estas as principais pautas defendidas pelos sindicalistas.
Segundo a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), outra grande pauta de mobilização neste ano são as reformas estruturais democráticas. Conforme os sindicalistas, a reforma política e a democratização dos meios de comunicação também serão temas de manifestações nas ruas de todo o país. As reformas democráticas fazem parte do início de um rompimento com as políticas das classes dominantes, que há séculos atrasam o desenvolvimento do país e a prosperidade do povo brasileiro.
É de comum entendimento entre os sindicalistas que é necessário fazer pressão para que esses direitos sejam garantidos ao trabalhador, além da promoção do emprego digno. Além das pautas específicas, as centrais estão mobilizadas, cobrando do governo uma política econômica voltada para o crescimento interno, contra os juros abusivos, e ainda, atendimento digno na saúde, no transporte público, na educação de qualidade e para todos, entre temas gerais que têm a ver com a luta por direitos para toda a população.
A luta por um projeto nacional de desenvolvimento com distribuição de renda e valorização do trabalho, a defesa do sindicalismo com consciência de classe, democrático, plural e de luta são componentes importantes das agendas dos movimentos sindicais e populares, em consonância com os grandes embates políticos do ano eleitoral.
Na constituição de uma frente de afinidades de esquerda, a fim de assegurar a quarta vitória consecutiva do povo brasileiro, são estratégicas a mobilização e a unidade dos movimentos sindicais e populares.
Igualmente, para assegurar a ampliação da representação desses movimentos nas casas legislativas e seu protagonismo na formação do próximo governo.
O ano de 2014 será de intenso debate político e luta eleitoral. Tudo indica que também de grande mobilização trabalhista e popular, de reforço dos movimentos sociais e, principalmente, o sindical, por mais direitos para os trabalhadores.
O pensamento estratégico da esquerda consequente volta-se para impulsionar a unidade em prol das forças avançadas, o que resulta em legítima pressão democrática sobre o Executivo e o Legislativo para avançar na realização de mudanças estruturais no País.
No Congresso Nacional tramitam projetos contrários aos interesses das classes trabalhadoras – ainda sub-representada –, impulsionados por bancadas conservadoras, como a ruralista, a empresarial e a pentecostal.
É nesse ambiente que lutas como pela redução da jornada de trabalho, o fim do fator previdenciário e contra a terceirização foram impedidas de avançar por entraves conservadores.
Ao mesmo tempo, o movimento sindical mais uma vez atua para impedir que projetos com caráter antitrabalhista avancem no Legislativo.
Para os sindicalistas, o ano eleitoral é um momento propício para aprofundar ainda mais as discussões em torno da agenda das centrais representativas de diversas categorias de trabalhadores.
E as ações concertadas já demostram isso, tanto que o ano mal começou e as centrais sindicais já se reuniram para planejar suas atividades conjuntas. Até agora, três reuniões com representantes de seis centrais concluíram que a agenda trabalhista será apresentada primeiramente ao governo federal, em documento a ser entregue à presidenta Dilma e a todos os candidatos à Presidência.
Com prioridade, aprovaram a realização de uma grande mobilização no dia 9 de abril em todo o País. Em São Paulo, a expectativa das centrais é que a atividade reúna em torno de 50 mil manifestantes na Praça da Sé, onde terá início uma caminhada até o Masp, na Avenida Paulista.
A ideia é chamar a atenção para que a pauta trabalhista ganhe corpo e seja tema de manifestações nas ruas de todo o país. De acordo com as centrais, a finalidade da mobilização é retomar as lutas da classe trabalhadora, especialmente as definidas desde 2010, na 2ª Conferência Nacional das Classes Trabalhadoras (Conclat): pela redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução de salário, o fim do fator previdenciário, a manutenção da lei do salário mínimo e a luta contra a terceirização. São estas as principais pautas defendidas pelos sindicalistas.
Segundo a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), outra grande pauta de mobilização neste ano são as reformas estruturais democráticas. Conforme os sindicalistas, a reforma política e a democratização dos meios de comunicação também serão temas de manifestações nas ruas de todo o país. As reformas democráticas fazem parte do início de um rompimento com as políticas das classes dominantes, que há séculos atrasam o desenvolvimento do país e a prosperidade do povo brasileiro.
É de comum entendimento entre os sindicalistas que é necessário fazer pressão para que esses direitos sejam garantidos ao trabalhador, além da promoção do emprego digno. Além das pautas específicas, as centrais estão mobilizadas, cobrando do governo uma política econômica voltada para o crescimento interno, contra os juros abusivos, e ainda, atendimento digno na saúde, no transporte público, na educação de qualidade e para todos, entre temas gerais que têm a ver com a luta por direitos para toda a população.
A luta por um projeto nacional de desenvolvimento com distribuição de renda e valorização do trabalho, a defesa do sindicalismo com consciência de classe, democrático, plural e de luta são componentes importantes das agendas dos movimentos sindicais e populares, em consonância com os grandes embates políticos do ano eleitoral.
Na constituição de uma frente de afinidades de esquerda, a fim de assegurar a quarta vitória consecutiva do povo brasileiro, são estratégicas a mobilização e a unidade dos movimentos sindicais e populares.
Igualmente, para assegurar a ampliação da representação desses movimentos nas casas legislativas e seu protagonismo na formação do próximo governo.
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